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Início Bem viver Cultura

50 anos Hip Hop

50 anos do Hip Hop: “Nossos desafios são os mesmos, é lutar pela dignidade do povo preto”

Data é marcada por lançamento de edital do governo federal destinando R$ 6 milhões a iniciativas de Hip Hop

14.nov.2023 às 17h42
Paraná
Ana Carolina Caldas

No âmbito estadual, conquistas notáveis incluem a instalação de um QR CODE do Hip Hop na calçada do Shopping Itália - Divulgação

Mundialmente, o Movimento Hip Hop completa 50 anos de existência em 2023 e 40 anos no Brasil. Além de eventos comemorativos realizados ao longo do ano, o movimento brasileiro se organizou nacionalmente a partir da iniciativa chamada “A Construção Nacional da Cultura Hip Hop”, com a criação de 27 Grupos de Trabalho com o objetivo de dar voz às suas reivindicações.

Junto a isso, o governo federal lançou recentemente o Edital Prêmio Cultura Viva para premiar e reconhecer iniciativas para a promoção continuada do Hip Hop, com a destinação de R$ 6 milhões em recursos.

Berquelei Mateus, um dos coordenadores do GT Estadual Hip Hop Paraná, contou ao Brasil de Fato Paraná como o Estado tem se envolvido nas comemorações dos 50 anos do Hip Hop.


Berquelei Mateus, um dos coordenadores do GT Estadual Hip Hop Paraná, contou ao Brasil de Fato Paraná como o Estado tem se envolvido nas comemorações dos 50 anos do Hip Hop. / Malik

Confira a entrevista:

BDF:  Qual é o balanço organizativo dos 50 anos do movimento Hip Hop?

 O movimento Hip Hop celebrou seu 50º aniversário como resultado da organização contínua dos jovens negros ao longo de cinco décadas.

Em 2023, o Brasil comemorou 40 anos de uma história no cenário do Hip Hop. Nesse ano, surgiu a iniciativa da Construção Nacional do Hip Hop, que se dividiu em 27 Grupos de Trabalho (GT) espalhados pelo país, todos com um objetivo comum: dar voz às demandas do movimento Hip Hop. Esse coletivo conseguiu realizar um levantamento abrangente, tanto em nível estadual quanto nacional, sobre o Hip Hop, culminando na elaboração de um inventário que foi entregue ao Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] solicitando que o Hip Hop seja Patrimônio Imaterial do Brasil. 

 Além disso, foram estabelecidas parcerias com ministérios relevantes, como o Ministério do Trabalho, Saúde, Direitos Humanos e Turismo.

BDF: No Paraná, quais foram os principais eventos de comemoração?

No âmbito estadual, conquistas notáveis incluem a instalação de um QR CODE na calçada do Shopping Itália; está em processo a criação de um Curso de Extensão Universitária em parceria com a UTFPR e UFPR.

Também está em processo de formalização a Frente Parlamentar do Hip Hop, e muitas prefeituras estão incluindo o Hip Hop nos calendários oficiais municipais. Essas são apenas algumas das muitas conquistas alcançadas.

BDF: Aqui no estado, os anos 2000 foram marcados com a visibilidade de importantes grupos, caso dos Artvistas, Consciência Suburbana, entre outros, pautando o quinto elemento e a ação social. Como o movimento Hip Hop no estado se posicionou desde então?

Uma das principais pautas do Movimento Hip Hop é a transformação do meio e que essa transformação seja em prol do bem estar coletivo. Se em outro momento as pautas eram reivindicando a existência de lei que garantisse o ensino da cultura africana e indígenas nas escolas, agora é reivindicar que a lei seja cumprida.

A intervenção social do movimento Hip Hop acontece de diversas maneiras, pode ser um grafite no muro de uma casa, uma música falando sobre as múltiplas violências que os jovens negros sofrem, pode ser a ação de uma menina dançando solitária break na calçada ou participando de um conselho. O Hip Hop é arte e intervenção, muda o tempo, mas a essência continua latente.

BDF: Quais os desafios do movimento a partir das celebrações dos 50 anos? Quais os próximos passos?

Os maiores desafios são quase os mesmos que o movimento encontrou nos seus primeiros dias: lutar para que a população negra continue viva, lutar pela dignidade.

A vitória do movimento Hip Hop não é quando acontece um grande show, um grande mural é pintado na principal avenida da cidade ou uma exposição no maior museu, isso é parte do processo, não é o processo inteiro. A vitória passa pelas conquistas coletivas que vão desde acesso aos estudos, saúde, trabalho…a favela vence quando todos vencem juntos.

BDF: Qual será o impacto deste Edital do MinC com esse montante de recursos para o Hip Hop?

Este primeiro edital marca o início de uma série de oportunidades que há muito tempo vêm sendo almejadas pela comunidade do Hip Hop. Este edital inaugura o início de uma série de futuros editais que também terão o Hip Hop como seu foco central. O impacto primordial desse edital residirá na sua amplitude, visto que ele engloba ações em todo o território nacional. Isso impulsionará o fortalecimento e a disseminação do Hip Hop em diversas regiões do país.

  • As inscrições para o Edital Prêmio Cultura Viva – Construção Nacional Hip Hop vão até dia 11 de dezembro. Mais informações no Site do Ministério da Cultura.
Editado por: Lia Bianchini
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