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Escalada diplomática

Lula endureceu discurso e subiu o tom contra Israel ao longo de quase 40 dias de conflito no Oriente Médio; veja histórico de declarações

'Não estão matando soldados, estão matando crianças', disse o presidente em Brasília ao receber os cidadãos repatriados

14.nov.2023 às 14h57
São Paulo (SP)
Redação

Lula recebe os 32 brasileiros resgatados da Faixa de Gaza que saiu do Cairo (Egito) para o Brasil - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O discurso de Lula sobre a guerra entre Israel e o Hamas passou por mudanças ao longo de quase 40 dias de conflito. O presidente subiu o tom após concluir a repatriação dos cidadãos brasileiros e palestinos em processo de naturalização que solicitaram retorno ao país.

Ao receber o grupo de repatriados em Brasília, Lula voltou a classificar os ataques de Israel a Gaza como terroristas, equiparando à ofensiva do Hamas no dia 7 de outubro. 

"Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo e fez o que fez, o Estado de Israel também está cometendo vários atos de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra; ao não levar em conta que as mulheres não estão em guerra; ao não levar em conta que eles não estão matando soldados, estão matando junto crianças", discursou Lula. "Não estão matando soldados, estão matando junto crianças".

O número de mortos em Gaza superou os 11 mil, segundo informações do Ministério da Saúde em Gaza. Desse total, 5 mil são crianças. “Tem mais de 1,5 mil crianças desaparecidas que certamente estão no meio dos escombros", destacou o presidente brasileiro.

Enquanto o avião voava em direção ao Brasil, Lula fez um discurso enfático sobre a maneira como os palestinos estão sendo tratados. Afirmou que Israel está “matando inocentes sem nenhum critério” e que as consequências dos ataques israelenses são tão graves quanto foi o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, que deixou cerca de 1,2 mil israelenses mortos, 240 sequestrados e serviu de pretexto para o massacre que Israel vem protagonizando em Gaza.

Com duas semanas, Lula classifica ataques do Hamas de terrorismo e reação de Israel de ‘insana’

Cobrado por um posicionamento em relação aos ataques do Hamas contra Israel no dia 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1.400 pessoas, o Ministério das Relações Exteriores se manifestou no dia 12 de outubro por meio de uma nota em que explicou a motivação do governo Lula para não adotar a classificação de grupo terrorista ao se referir ao Hamas. 

“No tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela paz e pela segurança internacionais, nos termos do Artigo 24 da Carta da ONU”, disse a pasta no comunicado.

Na véspera do comunicado, um requerimento assinado por 61 deputados bolsonaristas, entre representantes do PL, Podemos, MDB, PSD e Republicanos, cobraram que o governo Lula (PT), por meio do Itamaraty, reconhecesse o Hamas como uma “organização terrorista”.

Uma semana após a divulgação da nota, no dia 20 o presidente brasileiro classificou pela primeira vez os atos de Hamas como terrorismo e classificou a reação de Israel como “insana”.

Em discurso durante a cerimônia de 20 anos do Bolsa Família, Lula chamou a atenção para o número de crianças mortas no conflito pelos ataques israelenses. "Hoje, quando o programa completa 20 anos, fico lembrando que 1.500 crianças já morreram na Faixa de Gaza. Que não pediram para o Hamas fazer ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel, mas também não pediram que Israel reagisse de forma insana e matassem eles. Exatamente aqueles que não tem nada a ver com a guerra, que só querem viver, que querem brincar, que não tiveram direito de ser criança.”

Na terceira semana, presidente classifica guerra como ’genocídio’ e diz que Netanyahu quer ‘acabar com a Faixa de Gaza’

No dia 25 de outubro, Lula usou pela primeira vez o termo “genocídio” para classificar os ataques de Israel contra Gaza em uma endurecimento do discurso contra a reação desproporcional de Israel em relação aos ataques do Hamas. 

“Não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase 2 mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, são vítimas dessa guerra. E sinceramente, eu não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de crianças inocentes”, disse.

Naquele dia, Lula tinha uma conversa por telefone com o emir do Qatar como parte do esforço diplomático para a repatriação de brasileiros, diante do impasse entre as autoridades sobre a abertura da fronteira com o Egito. Naquele momento, o presidente brasileiro já havia conversado com  líderes de diversos países, incluindo Israel, Autoridade Palestina, Egito, Irã, Turquia, França, Rússia e Emirados Árabes, com o objetivo de mediar uma solução para o conflito.

Naquele momento, o número de mortes em Gaza pelos ataques israelense já se aproximava de 5 mil pessoas. Dois dias depois, durante um café da manhã com jornalistas que cobrem a Presidência da República no Palácio do Planalto no dia 27, Lula endureceu novamente o discurso ao afirmar que o objetivo do  primeiro-ministro de Israel seria “acabar com a Faixa de Gaza”.

“Agora, o que nós temos é a insanidade do primeiro-ministro de Israel querendo acabar com a Faixa de Gaza, se esquecendo que lá não tem só soldado do Hamas, que lá tem mulheres e crianças, que são as grandes vítimas dessa guerra”, disse. Na ocasião, o presidente brasileiro deixou claro que seu governo não considera o Hamas como um grupo terrorista, apesar de adotar essa classificação para o ataque do dia 7.

"Não queria que a imprensa brasileira tivesse dúvidas sobre o comportamento do Brasil. Ele só reconhece como organização terrorista aquilo que o Conselho de Segurança da ONU reconhece. E o Hamas não é reconhecido pelo Conselho de Segurança da ONU como uma organização terrorista, porque ele disputou eleições na Faixa de Gaza e ganhou. O que é que nós dissemos? Que o ato do Hamas foi terrorista", disse Lula.

 

Editado por: Leandro Melito
Tags: conflito em gazalula
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