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Reincidente

Enel São Paulo foi multada em R$ 157,2 milhões desde 2018 por agência reguladora

Dados mostram que companhia teve mais de uma autuação por ano antes de apagões deste mês

16.nov.2023 às 22h10
Brasília (DF)
Mateus Coutinho
Enel conta de luz

Segundo Talíria Petrone, reajuste da conta de luz da Enel está em descompasso com níveis altos de desemprego e encarecimento do custo de vida no estado - Jaqueline Deister

Companhia responsável pelo abastecimento de energia da capital paulista e de outros 23 municípios da região metropolitana, a Enel-SP já foi autuada mais de uma vez por ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde que assumiu o abastecimento de energia na Grande São Paulo, em 2018. Ao todo, segundo a agência reguladora, são duas advertências e seis multas que totalizam R$ 157,2 milhões em punições por problemas técnicos e comerciais dos serviços prestados pela multinacional italiana em São Paulo. A agência é responsável por fiscalizar e regular a transmissão, produção, comercialização e distribuição de energia elétrica em todo o país.

Os dados mostram que a Aneel já vinha identificando problemas na atuação da empresa muito antes dos apagões que assolaram a população paulista neste mês. No começo de novembro a capital chegou a ficar com vários bairros sem luz por quase uma semana após um temporal, o que impactou cerca de 4 milhões de moradores da capital paulista e do entorno.  

O valor das multas pode mais que dobrar, já que recentemente o presidente da Aneel Samuel Feitosa afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que uma multa relativa ao apagão ocorrido no começo do mês poderia chegar a R$ 370 milhões. O procedimento administrativo para apurar o ocorrido e determinar o valor da multa a ser aplicada já foi aberto, mas sua conclusão leva de três a quatro meses.

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Nesta quinta-feira (16), após um novo temporal ocorrido no dia anterior, milhares de paulistas ficaram novamente sem energia em casa. O próprio presidente da companhia admitiu, em depoimento à CPI da Alesp que 80 mil moradores da grande São Paulo estavam sem luz na manhã desta quinta. A reincindência do problema, ainda que em escala menor que no começo do mês, fez com que o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), pedir à Aneel que cancele o contrato com a Enel São Paulo. 

"Eles precisam melhorar bastante, a gente está cobrando muito. O que eu pedi para a Agência Nacional de Energia Elétrica é que cancelasse o contrato com a Enel, tal é a nossa inconformidade. Não é só por conta dessas chuvas de 3 de novembro. A gente já vinha há muito tempo discutindo com a Enel uma série de questões. O problema com a Enel é grave", afirmou Nunes em entrevista à rádio CBN nesta manhã. 

Mais de uma autuação por ano

Antes mesmo dos episódios recentes, porém, a Enel recebeu pelo menos uma autuação por ano desde que assumiu completamente o atendimento de energia na capital paulista após adquirir a Eletropaulo em 2018. Das seis multas que recebeu da agência reguladora, a Enel São Paulo quitou três, sendo duas no valor de R$ 16,2 milhões e uma no valor de R$ 1,8 milhão. 

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A companhia recorre administrativamente de outras três multas, uma de R$ 95,8 milhões aplicada em 2022 por problemas técnicos (a Aneel não especifica quais seriam estes problemas) e outras duas de R$ 13,5 milhões, sendo uma aplicada em 2019 e outra em 2020. 

Procurada, a Enel São Paulo informou, por meio de nota, que o valor das multas aplicadas é proporcional ao porte de cada distribuidora e que isso justificaria os valores. A companhia também destacou que tem feito uma média de R$ 1,3 bilhão de investimento por ano. Segundo a nota, o valor seria acima dos cerca de R$ 800 milhões que era investido anualmente antes de eles assumirem o abastecimento. 

De acordo com a empresa, graças a esses investimentos, tem ocorrido "uma melhoria contínua na qualidade do serviço prestado aos clientes e medido pela Aneel". 

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"Os indicadores oficiais de qualidade medidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão em patamares melhores do que as metas regulatórias e apresentaram avanços significativos nos últimos anos. Entre 2015 e 2022, a duração média das interrupções de energia (DEC) melhorou 73% e a frequência média de interrupções (FEC) melhorou 48%", diz a nota da companhia. 

"Apenas em 2022, foram investidos R$ 1,9 bilhão, nível recorde de investimento aplicado sobretudo na digitalização e automação da rede elétrica", segue a nota da companhia. 

A empresa ainda afirma que as multas dizem respeito a um período anterior ao atual plano de resultados da Aneel para o período 2023-2026, que foi firmado pela agência com todas as distribuidoras no início deste ano. "A Enel São Paulo não apenas está cumprindo em 2023 o que determina o plano, como obteve resultados acima do exigido pela agência, ampliando o número de conjuntos elétricos dentro dos limites", segue a nota da companhia. 

Corte de pessoal 

Apesar de citar números de investimento, a Enel demitiu 36% de seus funcionários desde que adquiriu a Eletropaulo. 

A Eletropaulo era uma empresa estatal paulista, criada em 1981, durante a gestão de Paulo Maluf, para gerar e distribuir energia no estado. No final da década de 90, o então governador Mario Covas dividiu a Eletropaulo e a privatizou. Em 2018, a Enel comprou ações da Eletropaulo que ainda pertenciam à União e assumiu o controle da empresa. 

Em 2019, eram 23.835 funcionários, entre próprios e terceirizados que vinham da antiga Eletropaulo. Em 30 de setembro de 2023, eram 15.366 colaboradores. Os dados sobre demissão são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e foram divulgados primeiramente pela CNN Brasil. 

Editado por: Thalita Pires
Tags: aneel
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