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Oriente Médio

‘Biden não teve a sensibilidade de parar a guerra’, critica Lula

Em entrevista a canal árabe, presidente do Brasil afirma que EUA poderiam pôr fim ao ‘genocídio’

01.dez.2023 às 20h11
Redação
|Opera Mundi

Lula concedeu entrevista à rede de televisão Al Jazeera nesta sexta (1) - Reprodução / Al Jazeera

“O presidente mais importante do planeta [Joe Biden] não teve a sensibilidade de parar a guerra. Os Estados Unidos tiveram muita influência sobre Israel, seja no âmbito econômico ou militar. Eles tinham a capacidade de parar a guerra por meio de uma negociação. A palavra é menos cara do que uma arma. A palavra mata menos do que uma arma”, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (01/12), em entrevista concedida à emissora catari Al Jazeera.

O líder brasileiro deu fortes declarações a respeito do conflito entre o Estado de Israel e o povo palestino. Em vários momentos, o petista mencionou o Plano de Partilha da Palestina, assinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirmando que “desde 1947 não há paz” e fez duras críticas ao próprio órgão internacional por uma ausência de liderança efetiva em suas decisões.

'Cadê a humanidade? Cadê o Conselho da ONU?'

Ao lembrar que, há 40 dias, o Brasil exerceu a presidência rotativo do Conselho de Segurança da ONU, Lula recordou que o país apresentou uma resolução que recebeu 12 votos a favor, duas abstenções, e um único voto contra (dos Estados Unidos). O presidente criticou o sistema do órgão em que determinadas nações têm o poder de veto, apontando uma “falha na governança” global:

“Ninguém mais respeita sua opinião. Enquanto os países-membros decidem sobre a guerra de uma forma unilateral, na votação, outros podem vetar. Então o mundo está falhando no âmbito da governança. Não tem liderança no mundo hoje. Se tivéssemos líderes e um corpo que pudesse fazer decisões respeitáveis, nós não teríamos esta guerra”, afirmou o presidente.

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O petista voltou a condenar o “grupo que comete terrorismo”, referindo-se ao Hamas, no entanto, considerou que, quando são ações cometidas por um Estado, elas são “ainda pior que o terrorismo”:

“Esta guerra é uma clara representação da insalubridade humana. Temos grupo que comete terrorismo e temos um Estado que é ainda pior que o terrorista. São quase 16 mil mortos, sendo cerca de 6 mil crianças”, lamentou Lula que, apesar de reconhecer o “direito de autodefesa de Israel”, acrescentou que é injustificável as autoridades de Tel Aviv usarem dessa prerrogativa para matar crianças, mulheres e inocentes.

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“Se você tem um grupo, você combate contra o grupo, o grupo que fez terrorismo, mas não destrua estruturas onde você mal sabe quem está lá. Cadê a humanidade? Cadê o Conselho de Segurança da ONU?”.

Em outro momento da entrevista, Lula defendeu que o Plano de Partilha de 1947 seja respeitado pela comunidade internacional, tendo o “Estado de Palestina de um lado e o Estado de Israel do outro”, e exigiu da ONU “mais governança” nesta “missão especial de manter a paz”.

'Não tenho o que falar com Netanyahu'

Questionado se teria algo a declarar ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Lula não recuou, foi direto:

“Olha, eu não tenho nada a falar. Ele, como um governante, é um extremista de direita, com uma sensibilidade humana extremamente baixa, sem sensibilidade alguma com os problemas envolvendo o povo palestino. O povo palestino existe e para o premiê israelense isso é insignificante. Ele tem que aprender a respeitar o povo palestino, que eles tem que ser tratados da mesma forma como os judeus são. E que o povo palestino tem o direito de ter o território demarcado desde 1947”, dissertou o petista, mais uma vez, voltando a pedir à ONU maior rigidez ao cobrar de Israel e de outros países o reconhecimento dessa decisão.

Repatriação de brasileiros

Lula voltou a agradecer ao emir do Catar, que teve papel fundamental na repatriação de estrangeiros, pela solidariedade com o Brasil e na repatriação do grupo de 32 brasileiros em Gaza. O presidente também lembrou que 67 brasileiros ainda estão em Gaza, um deles como refém do Hamas. 

“O que acontece em Gaza não é aquela guerra que tradicionalmente vemos em filmes, que lemos em livros. O que vemos é um genocídio, que está matando milhares de crianças que não têm nada a ver com isso, mulheres inocentes, e destruição patrimônios que levaram anos para serem construídos’, citando a palavra ‘paz’ diversas vezes.

Guerra na Ucrânia

Outro conflito que o mandatário brasileiro comentou na entrevista foi a guerra na Ucrânia. Lula ressaltou que o Brasil foi um dos primeiros países a “condenar a Rússia por invadir o território ucraniano” e demonstrou preocupação com a democracia no país, uma vez que ainda não se chegou a um cessar-fogo na região. 

“Qual é o custo de ter mais um encontro, mais dez encontros ou mais 50 encontros? Qual é o custo desses encontros? É muito mais barato e humano que matar e bombardear pessoas. Eu realmente não consigo entender. Tenho 78 anos de idade, e nos meus 78 anos de vida passei por uma série de coisas. Eu acredito que o ser humano está se tornando irresponsável com a própria humanidade. O que vai acontecer com a democracia daqui a 20, 30 anos se não dermos respostas aos problemas que a humanidade enfrenta agora?”, questionou o presidente.

Resgatando o Brasil e desafios políticos

Sobre os desafios de seu terceiro mandato, Lula afirmou que recebeu o bastão em dois cenários distintos. Lembrou que, em 2003, assumiu o poder deixado por um democrata. No entanto, desta vez, em 2023, tomou desafios ainda maiores após a governança de um “fascista” e “negacionista”, referindo-se a Jair Bolsonaro. 

O petista destacou que teve de restaurar 59 políticas públicas de inclusão social que foram destruídas na gestão anterior, além de reatar relações internacionais desgastadas.

“Se fosse fácil, eu não teria me candidatado para o terceiro mandato. Eu fiz isso porque, naquele momento histórico, eu era o único que podia vencer as eleições. Eu ganhei e vou cumprir cada palavra de promessa que fiz aos brasileiros. Resgatar o Brasil”, concluiu Lula.

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: conflito em gazahamasisraellulaoriente médio
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