Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Ex-presidente

Parecer técnico do TCU recomenda devolução de joias desviadas e Bolsonaro vê cerco se fechar; relembre o caso

Documento ainda precisa ser julgado pelos ministros do órgão para que a recomendação seja implementada

05.dez.2023 às 21h07
Brasília (DF)
Redação

Joias apreendidas pela Receita Federal - Reprodução/Redes Sociais

Em novembro deste ano, a área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou um parecer recomendando a devolução imediata dos presentes recebidos por Bolsonaro e não catalogados, incluindo as joias dadas a ele de presente pela Arábia Saudita e que foram apreendidas pelo Fisco no aeroporto de Guarulhos, em 2021.

O documento, que data do dia 28 de novembro, foi divulgado pelo jornal O Globo. O Brasil de Fato teve acesso ao parecer, que foi encaminhado para os ministros do tribunal, que ainda não marcou uma data para julgar o caso. Somente com uma decisão é que as recomendações poderão ser implementadas, obrigando Bolsonaro a devolver os itens.

O que diz o parecer técnico

Em 2016 o TCU, órgão de controle externo que auxilia o Congresso na função de fiscalizar o Poder Executivo, estabeleceu normas para a correta destinação de presentes oficiais recebidos pelo presidente da República.

Naquele ano, o tribunal entendeu que somente os presentes personalíssimos ou de consumo próprio recebidos pelo presidente da República poderiam ficar com o mandatário mesmo após o fim de seu governo.

Seguindo este entendimento, a área técnica do tribunal considerou que os presentes apreendidos em Guarulhos – um conjunto de joias, colar de diamantes, par de brincos, anel e relógio de pulso, além de outros presentes que vieram à tona desde que o episódio foi revelado – são bens públicos pertencentes ao patrimônio cultural brasileiro.

O entendimento contraria a tese apresentada pela defesa do ex-presidente, de que ao menos parte dos itens recebidos por ele seriam de uso "personalíssimo".

Com isso, os técnicos do TCU recomendaram que todas as joias e também armas recebidas por Bolsonaro sejam devolvidas à Presidência da República para a devida catalogação dos itens.

Neste sentido, a área técnica entende que cabe ao TCU determinar que a Caixa Econômica Federal devolva a Bolsonaro o colar de diamantes, o relógio e outros itens, hoje sob custódia do banco, para que ele entregue diretamente as peças à Presidência da República. Segundo os auditores, cabe ao órgão reavaliar a classificação das joias e armas que haviam sido incorporadas, irregularmente, ao acervo privado de Bolsonaro.

Sobre o fuzil e a pistola que o ex-presidente recebeu do regime dos Emirados Árabes Unidos, a área técnica do TCU propõe que as armas sejam entregues pela Polícia Federal, que guarda os itens atualmente, diretamente à Presidência da República. 

Relembre o caso

Dias antes de ir para os Estados Unidos após ser derrotado nas eleições, no fim do ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto de joias, por meio de um ofício enviado pelo então ajudante de ordens Mauro Cid à Receita Federal.

A inciativa não deu certo e, de lá pra cá, o ex-presidente e seus auxiliares viram o cerco se fechar. Primeiro, a Polícia Federal (PF) abriu investigação para apurar um suposto esquema de desvio de dinheiro de presentes recebidos pelo ex-presidente. Agora, o TCU se movimenta para exigir o retorno dos presentes.

 


Jair Bolsonaro será julgado no TSE por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência / Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Desde que o episódio das joias veio à tona, já foram pelo menos meia dúzia de procedimentos protocolados no Tribunal de Contas da União. A recomendação mais recente do tribunal se originou de uma representação da deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP).

Polícia Federal investiga suspeita de desvios

Além do Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal investiga a destinação que Bolsonaro e seus auxiliares tentaram dar a presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente durante seu governo. A suspeita da PF é de que teria sido montado um esquema para vender ao menos parte dos itens para que Bolsonaro e seus auxiliares ficassem com o dinheiro. 

Em 11 de agosto deste ano, a PF deflagrou uma operação para investigar o suposto esquema, e cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Niterói (RJ). Segundo foi divulgado na época da operação, a suspeita dos investigadores é de que o grupo teria ainda tentado ocultar os valores recebidos com a venda dos presentes.

De acordo com o revelado no dia da operação, estariam ligados a este esquema os seguintes presentes: um conjunto de itens masculinos da marca Chopard, contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe e um relógio, presentes da Arábia Saudita em 2021; um kit de joias, contendo um anel, uma caneta, abotoaduras, um rosário e um relógio da marca Rolex de ouro branco, dados a Bolsonaro pela Arábia Saudita em 2019; uma escultura de um barco dourado, sem identificação de procedência até o momento, e uma escultura de uma palmeira dourada, entregue pelo Bahrein ao então presidente Bolsonaro em 2021; e um relógio da marca Patek Philippe, possivelmente recebido do Bahrein também em 2021.

Dentre os investigados por envolvimento neste suposto esquema estariam o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, Osmar Crivelatti – também ex-ajudante de ordens, atualmente um dos auxiliares pessoais escolhidos por Bolsonaro na cota a que ele tem direito como ex-presidente –, e o advogado Frederick Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro. 

Investigado também em outros episódios, Mauro Cid estava preso desde maio e decidiu colaborar com as autoridades e fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, que está apurando as informações fornecidas por ele. Com o acordo ele foi solto, mas ainda precisa cumprir algumas determinações, como utilizar tornozeleira eletrônica, não se comunicar com os demais investigados e ser afastado de suas funções no Exército. 

A investigação do caso tramita sob sigilo e, recentemente, a Polícia Federal contou com apoio do FBI para investigar a venda de joias nos Estados Unidos, onde o grupo teria vendido um relógio Rolex recebido por Bolsonaro como presidente e comprado o item de volta para devolvê-lo após o escândalo dos presentes vir à tona. 

Desde que o episódio veio à tona, Jair Bolsonaro nega ter praticado irregularidades. 

Editado por: Thalita Pires
Tags: tcu
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Escalada

Lula defende aumento do IOF e critica ‘rebelião’ contra medidas: ‘Só pode ser a desgraçada da doença da acumulação de riqueza’

JULGAMENTO

Moraes veta depoimentos de filhos de Bolsonaro em julgamento da trama golpista

Pressão popular

Plebiscito Popular lança votação pela taxação dos super-ricos e o fim da escala 6×1

PROJETOS PARADOS

Artistas de João Pessoa cobram novamente à Funjope pagamento atrasado do Edital de Fomento Cultural

Saúde pública

Vacina contra meningite começa a ser aplicada em bebês de 12 meses na rede pública do DF

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.