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Estados Unidos

George Santos, primeiro brasileiro eleito deputado nos EUA, foi cassado; e agora?

Admirador de Trump e Bolsonaro, republicano foi expulso da câmara por denúncias de fraude financeira

12.dez.2023 às 17h07
Nova York (EUA)
Pedro Paiva

Uma eleição especial em fevereiro decidirá quem ocupará a cadeira deixada por Santos até o fim de 2024 - AFP

George Santos foi o primeiro deputado abertamente gay a ser eleito pelo Partido Republicano e o primeiro brasileiro a ocupar uma cadeira no Congresso dos Estados Unidos. Isso tudo, porém, é passado.

Admirador de Donald Trump e Jair Bolsonaro, Santos foi cassado no último dia primeiro, antes mesmo de completar o primeiro ano no cargo. A expulsão deve ter consequências importantes nas eleições do ano que vem.

311 deputados votaram pela expulsão de Santos (incluindo 105 republicanos), contra 114 que votaram por sua permanência. Mike Johnson, o presidente da Câmara, anunciou ao final da sessão que a governadora de Nova York seria notificada sobre a decisão.

Uma eleição especial no horizonte

A governadora Kathy Hochul (democrata), já marcou a eleição especial. Diferentemente do Brasil, nos EUA não existe suplência para deputados. No dia 13 de fevereiro do ano que vem eleitores do 3º distrito decidirão quem ocupará a vaga até o fim de 2024.

A maior diferença da eleição especial é que quem escolhe o candidato é a direção do partido, e não eleitores nas prévias. Neste cenário, figuras tradicionais têm mais chance na disputa. Tom Suozzi, por exemplo, democrata que ocupou a cadeira antes de George Santos, já anunciou que pretende disputar a vaga, tanto na eleição especial de fevereiro quanto na eleição geral de novembro.

O 3º distrito, que se trata de uma região de classe média alta no subúrbio da cidade de Nova York, é disputado e, visto a maioria apertada dos republicanos na câmara, a eleição deve ganhar atenção nacional.

“Essa vai ser uma eleição que receberá muita cobertura da mídia, que terá muito dinheiro arrecadado, muitos gastos de fora, sobre os quais os candidatos não têm muito controle, tecnicamente nenhum controle, mas que pode influenciar”, disse o professor Paul Herrnson, da Universidade de Connecticut ao Brasil de Fato. 

O efeito George Santos

George Santos, claro, deve ser tema nessa eleição. O ex-deputado ficou nacionalmente conhecido após a mídia desmentir histórias contadas por ele durante a campanha de 2022, que iam desde a mãe ter supostamente morrido no 11 de setembro até ter frequentado as melhores universidades do país.

Mas não foram as mentiras que fizeram com que ele fosse expulso, e sim denúncias graves de fraude financeira durante a campanha, que tornou sua permanência no congresso insustentável, até mesmo para os republicanos.

Um relatório do Comitê de Ética da Câmara revelou que Santos usou dinheiro de doações para compras pessoais, lua de mel em Las Vegas. e até mesmo assinatura em um site de conteúdo adulto, Only Fans. Santos enfrenta acusações semelhantes na justiça, onde responde por 23 crimes federais.

Paul Heernson afirma que, por causa da maioria apertada, muitos republicanos decidiram fazer vista grossa sobre o deputado, mas “agora que a eleição está se aproximando, ele recebeu mais atenção na mídia e muitos republicanos ficaram desconfortáveis com a situação, especialmente deputados republicanos de Nova York”. Segundo o professor, “eles tinham medo que seriam associados a ele”.

O fim de Santos (pelo menos por agora)

O brasileiro disse em coletiva de imprensa, antes de ser expulso da câmara, que estava sendo alvo de bullying e não descartou a possibilidade de voltar à política.

“O futuro é infinito, quer dizer, nunca se sabe, você pode fazer o que quiser a seguir, eu só farei o que eu quiser. O que quer que surja em meu caminho. Tenho o desejo de permanecer muito envolvido em políticas públicas e na defesa de questões específicas”, disse o republicano no seu último dia como deputado.

Santos também prometeu ajudar a eleger Trump: “Também temos toda uma campanha presidencial chegando em 2024 e, você sabe, acho que deixei isso muito claro, não vou descansar até ver Donald Trump de volta à Casa Branca”.

De acordo com a lei, mesmo sendo expulso, Santos poderia concorrer novamente a uma cadeira na Câmara. Para Paul Herrnson, porém, como se diz no Brasil, George Santos não tem chances nem mesmo de ser eleito para síndico de prédio.

“Bem, ele é o sexto membro a ser expulso do Congresso na história do nosso país”, disse Herrnson, “se é legal ou não, é muito improvável que ele chegue a algum lugar concorrendo a qualquer vaga nos Estados Unidos. E provavelmente em qualquer outro lugar”.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: estados unidos
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