Futebol argentino

Riquelme derrota Maurício Macri, que tinha apoio de Javier Milei, e é o novo presidente do Boca Juniors

Candidatura do ex-jogador levou 43 mil sócios do clube a votarem, a segunda maior eleição da história do futebol

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Ex-jogador e ídolo será presidente de um dos clubes mais populares da Argentina - SoyBostero

Na noite do último domingo (17), o ex-jogador Juan Roman Riquelme foi eleito presidente do Boca Juniors, da Argentina, derrotando a chapa encabeçada por Andrés Ibarra e Maurício Macri, ex-presidente argentino

Passava de 23h quando Ibarra reconheceu a derrota. “Em função da diferença [de votos] que temos agora, é o número suficiente para reconhecer que perdemos”, disse o candidato vencido. No momento, Riquelme estava à frente com 64% dos votos.

Mais cedo, o presidente da Argentina, Javier Milei, foi até La Bombonera, estádio do Boca Juniors e local de votação, para votar e manifestar seu apoio a Maurício Macri, que foi o principal fiador de sua candidatura à presidência da República.

Milei passou poucos minutos no estádio, onde foi recebido por Macri, e saiu às pressas e escoltado, após ser vaiado e xingado pela torcida do Boca Juniors, que estava no campo e nas arquibancadas. 

A eleição terminou com 65% dos votos para Riquelme, contra 34% para a chapa Ibarra-Macri, 1% anulou o voto. Ao todo, 43 mil sócios votaram, fazendo dessa eleição a segunda maior na história do futebol, perdendo apenas para o pleito à presidência do Barcelona (Espanha), em 2010, quando 57 mil sócios compareceram às urnas.

Edição: Rebeca Cavalcante