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Início Política

PREJUÍZO AO ESTADO

Oposição cobra responsabilidade do governo Leite por falhas em programa de empréstimo a empresas

Auditoria do TCE apontou que 98 micro ou pequenas empresas foram beneficiadas de forma irregular no programa Juro Zero

16.jan.2024 às 15h36
Porto Alegre
Redação

Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurou falhas no programa Juro Zero do governo Leite - Foto: Divulgação/TCE RS

Após auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) apurar falhas no programa Juro Zero do governo Leite, a bancada do PT na Assembleia comunuicou que cobrará a responsabilização do governo gaúcho pelas irregularidades. O programa previa um investimento de até R$ 100 milhões em juros de empréstimos tomados por pequenos empresários. Segundo o levantamento, 98 micro ou pequenas empresas obtiveram o benefício sem inscrição na Junta Comercial do Rio Grande do Sul.

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Na avaliação dos auditores, as falhas geraram um prejuízo potencial ao estado superior a R$ 1 milhão. Outras 52 empresas não possuíam registro até dezembro de 2020, condição que também era obrigatória. O documento de 188 páginas fez um raio X de todas as etapas da iniciativa, que atendeu cerca de 15 mil micro e pequenos empreendedores.

Para o deputado Jeferson Fernandes (PT), o apontamento é “tão lamentável quanto previsível”, pois revela o que a bancada do PT já vem denunciando há tempos. “Aqui vemos grandes características do governo Leite: muita pirotecnia, pouco recurso e falta de transparência. O resultado é exatamente o que o TCE aponta agora”, afirma o deputado.

"É o dinheiro público que banca o Juro Zero"

O cruzamento de dados feito pelo Tribunal de Contas identificou que 187 empresas encerraram as atividades durante a execução do programa, para as quais foram direcionados R$ 400 mil em abatimento de juros. Uma delas deu baixa na Receita Federal duas semanas após conseguir o empréstimo.

Outro problema identificado pelo Tribunal de Contas foi que quatro CNPJs receberam dois empréstimos, um no Badesul e outro no BRDE, caso vedado pelas regras do programa, e outros três firmaram as operações e depois se transferiram para outros estados. A auditoria contém ainda indícios de que parte das empresas participantes recebeu empréstimos superiores ao valor permitido para seu porte e revela que a falta de regras de controle permitiu que 298 empresários fossem contemplados mais de uma vez pelo programa, tomando empréstimos subsidiados a partir de CNPJs diferentes.

"Os apontamentos, sendo corretos, revelam ou descuido ou favorecimento indevido, o que é crime. Os envolvidos devem explicações, pois é o dinheiro público que banca o Juro Zero. Aqui a resposta não pode ser o silêncio", defende o deputado Miguel Rossetto (PT).

O programa

Implementado em 2022 pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), o programa Juro Zero deveria alavancar a economia no pós-pandemia. A execução ocorre por dois bancos públicos: Badesul e BRDE. Os limites de crédito são de até R$ 10 mil para MEI; R$ 30 mil para microempresa, e R$ 100 mil para empresas de pequeno porte. Todos têm carência de três meses e o prazo para amortização do microempreendedor individual é de 12 meses, enquanto os outros dois têm 33 meses para quitar o financiamento.

Na época da implementação do programa, a Sedec era comandada por Edson Brum, que hoje é conselheiro do TCE, e por Joel Maraschin, atual chefe de gabinete na Secretaria da Agricultura. Ambos frisaram que a operacionalização ficou a cargo dos bancos públicos, que são vinculados à pasta.

Como se trata de uma auditoria operacional, não há perspectiva de responsabilização dos gestores públicos. O relatório traz recomendações dos auditores ao governo estadual, que precisarão ser votadas no pleno do TCE. A relatoria do processo está com o conselheiro Alexandre Postal.

Contrapontos

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e os ex-secretários Edson Brum Joel Maraschin se manifestaram em reportagem da GZH. Confira o que disseram:

Secretaria de Desenvolvimento Econômico

"Os apontamentos da auditoria do TCE têm o intuito de aperfeiçoar o processo e estamos dispostos a dar a nossa contribuição. No caso do Programa Juro Zero, criado para atender a uma demanda específica da pandemia, cerca de 15 mil micro e pequenas empresas foram beneficiadas e em torno de 500 apresentaram alguma inadequação, como algum desajuste no cadastro da Junta Comercial, situações que necessitam de uma análise mais apurada. Isso significa que, em média, apenas 3,5% das empresas estavam com alguma pendência, um valor percentual extremamente baixo, e somente três empresas saíram do Estado.

O programa priorizou a desburocratização dos processos para liberação de recursos a fim de que os empreendedores contemplados tivessem acesso ao valor em tempo hábil. O subsídio só foi autorizado para operações regulares e adimplentes, não sendo permitido para refinanciamento e renegociação. Caso houvesse inadimplência, o prejuízo seria para os bancos envolvidos, mas não se tem notícia desse cenário.

A Sedec não pretende retomar o programa, tendo em vista que foi uma política pública criada para atender a uma demanda específica da pandemia. Porém, existem linhas de financiamento gerenciadas pelo BRDE e pelo Badesul, vinculados à secretaria, que disponibilizam crédito a empreendedores. Da mesma forma, continuamos trabalhando outras possibilidades de atender a demandas dos empreendedores.

O valor máximo de aporte será de R$ 100 milhões, sendo liberado parcialmente até junho de 2025, o que representou uma injeção de R$ 382 milhões na economia gaúcha, beneficiando os 15 mil empreendedores. O programa, que tem os juros amortizados mês a mês, subsidia parte dos valores pagos pelos beneficiados, os quais quitarão o financiamento em até 33 meses, com prazo de carência de três meses."

Ex-secretário Edson Brum

"Não conheço a auditoria e possíveis apontamentos e que tem prazos para esclarecimentos, tudo dentro da normalidade. O programa Juro Zero tem regras e foi executado pelo Badesul e BRDE."

Ex-secretário Joel Maraschin

"O Juro Zero foi uma política de Estado, criada para auxiliar micro e pequenos empreendedores na retomada da economia pós-pandemia. O papel do Estado foi oportunizar através do programa o subsidio de juros para MEIs, MEs e EPPs. Todavia, a operação bancária em si, foi uma relação banco x cliente, com a análise de crédito, solicitação de documentos, e ainda com uma declaração feita pelo tomador de crédito, baseada na lei de liberdade econômica, onde o empreendedor assinava que os dados fornecidos eram verdadeiros. Ou seja, o capital emprestado não era do Estado, e sim dos recursos próprios das instituições bancárias e a eles cabia aprovar ou não a liberação de recursos, mediante as informações fornecidas. O Juro Zero beneficiou mais de 15 mil CNPJ, e alavancou aproximadamente R$ 400 milhões em crédito para reaquecimento da economia aos empreendedores."

* Com informações da Bancada do PT na Assembleia e do GZH


Editado por: Marcelo Ferreira
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