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CARNAVAL 2024

Grupos de maracatus reivindicam e conquistam participação no Carnaval Tradição de João Pessoa

Os maracatus também irão participar da abertura do Folia de Rua e dos Blocos Muriçocas e Muriçoquinhas

27.jan.2024 às 11h27
João Pessoa (PB)
Redação

Coletivo Maracastelo, fundado em 2014, em João Pessoa (PB). - Foto: Ana Clara.

Os maracatus haviam ficado de fora da programação inicial do Carnaval Tradição. Desde então, reivindicavam a sua inclusão. Nessa segunda-feira (22), a questão foi resolvida em João Pessoa (PB), durante uma reunião entre os grupos de maracatus, o diretor executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) Marcus Alves, Pedro Cândido e Edson Pessoa, ambos da Liga Carnavalesca.

Participaram representantes dos grupos Baque de Raiz, Baque Mulher JP, Coletivo Maracastelo, Maracatu Nação Pé de Elefante, Quilombo Nagô e Tambores do Tempo.  

Com a decisão da inclusão, os grupos irão desfilar no Carnaval Tradição, que acontece na Avenida Duarte da Silveira (Beira Rio), nos dias 10 a 12 de fevereiro. Também haverá participação na abertura do Folia de Rua, no dia 1 de fevereiro, que terá show de Alceu Valença, no Bloco Muriçoquinhas do Miramar, no dia 5 de fevereiro e no Bloco Muriçocas do Miramar, no dia 7 de fevereiro. 

Os grupos de maracatus já compunham o Carnaval Tradição há alguns anos. O primeiro grupo de maracatu a participar do evento foi o Nação Pé de Elefante, em 2018, em seguida foi o Maracastelo, em 2019. O Pé de Elefante participa desde 2009 das prévias carnavalescas. Este ano, não haviam sido incluídos na programação pelo presidente da Liga Carnavalesca Pedro Cândido. 
 


Desfile no Carnaval Tradição. Pé de Elefante foi criado em 2008. / Foto: Acervo Nação Pé de Elefante.

“A nossa história de participação [no carnaval] sempre teve muita luta por falta de entendimento do presidente da Liga, que organizava o carnaval. Não entendiam uma nova agremiação se erguendo dentro do nosso estado”, expõe o Mestre Fernando Trajano, do Pé de Elefante.

Entenda

Nos últimos seis meses, os maracatus começaram um movimento de união e elaboraram uma proposta coletiva de ampliação, inserção e intervenção dos grupos no carnaval. O objetivo era garantir a apresentação culturais de todos os grupos, além de indicar diferentes formas de participação dos maracatus na programação do carnaval. O projeto cultural, que foi enviado à Funjope no dia 11 de janeiro, incluía um encontro dos maracatus na abertura do carnaval, a participação de todos os grupos nos blocos do Via Folia e no Carnaval Tradição. 

“Quando fomos levar a proposta para o Marcus Alves, fomos pegos de surpresas. Ele nos informou que a Liga Carnavalesca não havia nos colocado na programação da abertura do Carnaval Tradição este ano”, conta Angela Gaeta, Mestra do Maracastelo, primeiro do estado a ter como mestra de percussão uma mulher. 

A retirada dos grupos de maracatus derrubaria a preparação que é feita durante todo o ano.” Os maracatus já se organizam com antecedência, se preparando para o Carnaval Tradição, que é uma apresentação que requer maior investimento, porque a gente quer ir grande para a avenida, para preencher essa avenida. Passamos a investir mais em indumentárias, adereços e instrumentos e atividades durante o ano”, relata Angela.

De acordo com Cinthia Araújo, membro da diretoria do Quilombo Nagô e militante do Movimento Brasil Popular, o maracatu nunca foi convidado pela Liga Carnavalesca, mas sim sempre teve que solicitar a participação. 
 


Quilombo Nagô em Campina Grande (PB), para se apresentar no aniversário do Maracagrande. Quilombo Nagô foi criado em 2023, em João Pessoa (PB). / Foto: Reprodução/@quilombonago.pb.

A Liga Carnavalesca, responsável junto à Funjope de montar a programação do carnaval de João Pessoa, apenas convidou o grupo Quilombo Nagô e o Cortejo de Oxalá – este último não é um grupo de maracatu, mas sim um cortejo afro – para participar da programação do Carnaval Tradição. 

No dia seguinte do envio do projeto, o presidente da Liga Carnavalesca, Pedro Cândido entrou em contato com o Mestre Marcílio Alcântara, do Quilombo Nagô, convidando o grupo para a abertura do Carnaval Tradição. Tendo em vista, a movimentação coletiva que era organizada pelos maracatus, o Mestre Marcílio lançou uma nota de repúdio negando o convite, já que “o método utilizado para realização deste chamado, feito pelo presidente da Liga Carnavalesca, Pedro Cândido, desconsidera a organização coletiva dos grupos de maracatu da cidade”, pontua a nota. 

Marcus Alves comenta que “a Funjope vem trabalhando desde o carnaval do ano passado para inclusão dos maracatus nos Festejos do Carnaval Tradição e na própria Folia de Rua. Em 2024, mantivemos a mesma atitude. Fizemos várias reuniões com os nossos maracatus e eles todos se sentem incluídos e estimulados não apenas no Carnaval, mas em outros momentos de nossas ações culturais”. A Funjope foi a mediadora entre a Liga Carnavalesca e os grupos de Maracatu, no intuito de exercer o papel que cabe à fundação, para que os grupos fossem inseridos na programação. 

O Brasil de Fato entrou em contato com a Liga Carnavalesca, mas não obteve retorno com uma posição. 

História do Maracatu

O Maracatu surgiu em Pernambuco, na metade do século XVIII durante o período escravista. No contexto da história dos maracatus na Paraíba, Ademar Vidal (1897-1986) escreveu A tradição do Maracatu. Segundo Regina Negreiros, doutora em Ciências das Religiões, o autor afirma que existia maracatus na Paraíba desde o início do século XX e que se findaram na Paraíba, devido à perseguição da polícia. O autor revisita, entre as décadas de 1920 e 1940, as práticas e os costumes afro-brasileiros.

De acordo com Regina, o maracatu ressurge através de tentativas de grupos de música popular e regional que tocavam o ritmo na Paraíba, e ganha impulso com a explosão do movimento manguebeat na década de 1990 e 2000. Atualmente, existem grupos que têm destaque no cenário pessoense. 

Os maracatus da Paraíba são de baque virado. São eles: Baque de Raíz, Baque Mulher JP, Coletivo Maracastelo, Filho de Seu Zé (do município de Puxinanã), Maracagrande (de Campina Grande), Nação Pé de Elefante, Mar de Luanda, Quilombo Nagô e Tambores do Tempo. 

Editado por: Carolina Ferreira
Tags: direitos sociais e econômicos
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