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'Não podemos nos conformar com o sofrimento, seja no Brasil, seja em Gaza', diz Silvio Almeida na Jornada Latino-americana e Caribenha de Integração dos Povos

Ministro compareceu ao evento na tríplice fronteira e se reuniu com a vice-presidenta da Colômbia, Francia Márquez

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Silvio Almeida: "A humanidade não está feita, a humanidade é um fazer diário" - Juliana Barbosa/MST-PR

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, defendeu nesta sexta-feira (23) solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza, atingidos por bombardeios de Israel. O discurso foi direcionado a movimentos populares durante a Jornada Latino-americana e Caribenha de Integração dos Povos, em Foz do Iguaçu (PR).

"Nós não podemos nos conformar com o sofrimento das pessoas – e isso é uma dimensão ética – seja no Brasil, seja em Gaza. Não é possível que nós permitamos que as pessoas sofram e que nós não levantemos nossa voz", declarou no palco principal do evento.

Ao falar aos milhares de participantes do encontro, Almeida defendeu a necessidade de solidariedade entre os povos e disse que é preciso que as gerações atuais trabalhem para construção de um futuro melhor para as gerações que estão por vir.

"Tem que lutar, tem que ser feliz, tem que dançar, tem que ter alegria, festejar. Enquanto a gente luta para abrir o caminho para o futuro. A humanidade não está feita, a humanidade é um fazer diário. Nós estamos construindo o que é a humanidade", disse.


Ato em apoio à causa palestina foi realizado no primeiro dia de evento / Claudia Castro / Pueblo Unido / La Patriada

Almeida foi ao evento para participar de uma conferência com o tema "A luta contra o imperialismo", ao lado representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outros movimentos populares da América Latina e Caribe. Mais cedo o ministro se reuniu a portas fechadas com a vice-presidenta da Colômbia, Francia Márquez, que compareceu à Jornada.

"Precisamos reivindicar um futuro que ainda não existe. Não estou falando de ilusão, de mistificação. Estou falando de um trabalho que nos permita continuar vivos e pensar no amanhã. Temos que lutar para ter uma vida digna", complementou o ministro.

Com informações de Murilo Pajolla, de Foz do Iguaçu.

Edição: Nicolau Soares