a partir de 12/04

Passagem do Metrô do Rio, a mais cara do país, sofrerá reajuste e vai custar R$ 7,50

Aumento foi confirmado pelo secretário estadual de Transportes à Rádio CBN nesta sexta-feira

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Catracas do metrô carioca: passagem mais cara do Brasil vai subir ainda mais - Tânia Rêgo/Agência Brasil

O preço da passagem do metrô do Rio de Janeiro, que já é a mais cara do país, vai subir ainda mais. Segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pela rádio CBN, a tarifa unitária vai passar de R$ 6,90 para R$ 7,50 a partir do próximo dia 12 de abril.

O reajuste foi confirmado à CBN pelo secretário estadual de Transportes do Rio, Washington Reis, que, segundo a emissora, reconheceu que o reajuste será "pesado para o cidadão", mas afirmou que o Estado não tem condições de arcar com subsídios mais altos.

O cálculo para o novo valor é feito pela concessionária que administra o serviço (no Rio, o metrô é concedido à iniciativa privada). Entre as variáveis levadas em conta estão a inflação segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA); os gastos com equipamentos e manutenção e a quantidade diária de passageiros.

O reajuste será confirmado em breve, com publicação no Diário Oficial do estado. O novo valor, sempre de acordo com a CBN, foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp). 

A agência, ao autorizar o reajuste, orientou a Secretaria Estadual de Transportes a prorrogar a vigência da tarifa social, que está em vigência desde abril do ano passado. Porém, mesmo a tarifa social vai ficar mais cara. Atualmente, quem tem direito ao benefício paga R$ 5 por passagem. A partir de 12 de abril, esse valor passará a ser de R$ 5,60 por viagem. 

Segundo a Secretaria Estadual de Transportes do Rio, a manutenção da tarifa social em R$ 5 traria impacto de R$ 140 milhões aos cofres públicos. Com o novo valor de R$ 5,60, esse impacto será de cerca de R$ 100 milhões.

Edição: Rodrigo Chagas