Estados Unidos

Terremoto de 4,8 graus assusta moradores de Nova York

Esse foi o maior tremor sentido na cidade desde 2011

Brasil de Fato | Nova York (EUA) |
Todos os moradores da região receberam mensagens de alerta pelo celular - Alerta

Na manhã dessa sexta-feira (05), um terremoto de 4,8 graus na escala richter foi sentido por toda a cidade de Nova York, partes de Long Island, o norte do estado de Nova Jersey e partes do estado da Pensilvânia, incluindo a cidade da Filadélfia. Terremotos são raros na costa leste dos Estados Unidos.

Em Nova York, moradores ficaram surpresos com o tremor. Minutos depois, uma mensagem do sistema de alerta apareceu nos celulares da região confirmando o terremoto e recomendando que os moradores ficassem em casa e ligassem para os serviços de emergência caso estivesse ferido.

Nas redes sociais começam a circular vídeos dos moradores em choque.  Uma emissora de televisão, que estava ao vivo, falou do tremor no momento em que ele acontecia. Até mesmo na sede da ONU, o vídeo oficial de uma das sessões mostra diplomatas perguntando: “É um terremoto”?

Um tremor de 4,8 graus, porém, não é um grande terremoto. Não há confirmação sobre mortes ou feridos e o incidente está sendo considerado apenas um susto.

A prefeitura informou que não há indícios de que os prédios das escolas públicas tenham sido danificados e que, portanto, não há motivo para que os pais busquem seus filhos.

A última vez que os novaiorquinos sentiram um terremoto foi em 2011, quando um tremor de 5,8 graus na escala richter atingiu a cidade. Diferentemente dos estados da costa oeste do país, a maior cidade dos EUA está longe do encontro entre placas tectônicas.

Ainda assim, Nova York não está imune a tremores como esse ou maiores. No norte da ilha de Manhattan, uma falha geológica conhecida como a falha da rua 125 é vista como possível geradora de tremores no futuro.

Uma hora após o tremor, nova mensagem de alerta foi enviada aos moradores da região, afirmando que tremores secundários ainda poderiam ser sentidos durante o dia, mas que poderiam seguir a vida normal.

Edição: Rodrigo Durão Coelho