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Início Internacional

Desastres ambientais

Sistemas de prevenção no exterior podem ajudar no combate às enchentes no Brasil

Especialistas holandeses que integram o programa Redução de Risco de Desastres chegam a Porto Alegre nesta quarta (5)

05.jun.2024 às 12h39
São Paulo (SP)
Redação

Fotografia aérea do rio Maas, na Holanda, mostra um guardião de dique inspecionando a extensão das águas da enchente perto da cidade evacuada de Arcen em 17 de julho de 2021 - Remko de Waal / ANP / AFP

Está prevista para esta quarta-feira (5), a visita de uma comitiva de especialistas dos Países Baixos ao Rio Grande do Sul para uma agenda técnica solicitada pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) de Porto Alegre para tratar das enchentes que atingiram a capital gaúcha. 

Os especialistas holandeses integram o programa Redução de Risco de Desastres (Disaster Risk Reduction – DRRS), com sede em Haia, vinculado à Agência Empresarial Holandesa, que atua na prevenção e mitigação dos impactos de desastres relacionados à água e ao clima em todo o mundo, aumentando a resiliência das áreas e populações afetadas. Eles vão colher informações para diagnosticar a realidade gaúcha e discutir modelos que podem ser adotados para mitigar os efeitos do clima. 

O sistema holandês de prevenção às enchentes permitiu que o país enfrentasse as enchentes de 2021 sem registrar nenhuma vítima fatal. Apontadas como “enchentes do século”, as cheias atingiram regiões da Europa, enquanto cerca de 200 mortes decorrentes do fenômeno climático foram registradas na Bélgica e na Alemanha.

A Holanda desenvolveu um sistema de defesa composto por técnicas de controle formado pela construção de diques – técnica utilizada desde a Idade Média no país, onde dois terços da população, incluindo a maior parte dos habitantes de Amsterdã, Roterdã e Haia, vivem abaixo do nível do mar.

Esse sistema foi aperfeiçoado e atualizado ao longo dos anos com estruturas de aço operadas por computadores para controlar as enchentes, causadas pelo aumento no nível da água após as tempestades, que provocaram duas grandes enchentes em 1916 e 1953.

Após a morte de mais de 1,8 mil pessoas na enchente de 1953, o Estado passou a exigir que as barragens contra enchentes fossem construídas com maior resistência e iniciou, no ano seguinte, a construção do Plano Delta, que consiste em  13 barreiras para controlar a entrada de água e preservar a região de inundações.

Concluído quase quatro décadas depois, em 1997, foi esse sistema, aperfeiçoado com sistemas tecnológicos modernos, com avisos sobre enchentes, que hoje garante a segurança da população holandesa frente a esses desastres. Além das barreiras com braços móveis, a infraestrutura de combate às enchentes na Holanda é composta por dunas costeiras reforçadas com areia e o sistema de diques e  administrada pela Direção Geral de Obras Públicas e Gestão da Água, órgão ligado ao governo.

Cidades-esponja na China

Além do conhecimento holandês, outras experiências podem servir de exemplo para a criação de soluções que ajudem o país a se adequar à instabilidade climática. 

Há pouco menos de uma década, a China pôs em prática um projeto ambicioso para revolucionar suas cidades. A ideia era proteger suas populações dos riscos trazidos por enchentes, que se tornariam cada vez maiores por causa das mudanças climáticas. 

Em 2015, os ministérios das Finanças, da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural, e o dos Recursos Hídricos da China, identificaram 16 cidades onde implementar projetos-piloto de cidades-esponja. Nelas, o controle do escoamento das águas da chuva é bem maior, aumentando a capacidade de absorver, reter e liberar as águas da chuva quando necessário.

Isso ocorre por meio de medidas que vão desde a construção de estradas e calçadas com materiais permeáveis a telhados verdes e zonas de amortecimento (ou tampão) de vegetação. O concreto permeável pode reduzir o escoamento da água da chuva pela superfície, que ainda pode ser armazenada em reservatórios subterrâneos para ser descarregada em rios ou purificadas.

Os telhados verdes reduzem e purificam as águas da chuva. A água da chuva também pode ser coletada através de dutos. Já os jardins de chuva são áreas que, por serem rebaixadas e pela composição do solo e da vegetação, conseguem ter uma maior capacidade de retenção das águas pluviais.

Estudo publicado na revista científica Elsevier analisou projetos de cidades-esponja em diferentes cidades chinesas como Shanghai, Zhoushan, Suzhou Xi’an. A pesquisa indicou que os jardins de chuva melhoram o escoamento em cercar de 70%.

Editado por: Leandro Melito
Tags: chinario grande do sul
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