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'estarei aqui'

‘Não sou vítima de racismo, sou algoz de racistas’, diz Vini Jr após condenação de agressores

Jogador brasileiro se posiciona de maneira contundente em resposta à decisão inédita da justiça espanhola

10.jun.2024 às 16h27
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Jogador afirmou que a condenação dos agressores "é por todos os pretos" - Jose Jordan/AFP

O atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid, celebrou a condenação de três agressores racistas por ofensas contra ele. Em postagem na rede social X (antigo Twitter), ele escreveu: "não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas". A sentença inédita foi publicada pela justiça espanhola nesta segunda-feira.

Na postagem, Vini Júnior, como é conhecido, afirma ainda que a "primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por todos os pretos". Os agressores, torcedores do Valencia, foram condenados a oito meses de prisão e a dois anos de afastamento dos estádios de futebol espanhóis.

"Que os outros racistas tenham medo, vergonha e se escondam nas sombras. Caso contrário, estarei aqui para cobrar. Obrigado à La Liga e ao Real Madrid por ajudarem nessa condenação histórica. Vem mais por aí…", prosseguiu o jogador, citando as posturas do clube pelo qual atua e da entidade que gerencia o campeonato espanhol de futebol – ele recebeu apoio de ambos no processo.

Muitos pediram para que eu ignorasse, outros tantos disseram que minha luta era em vão e que eu deveria apenas "jogar futebol".

Mas, como sempre disse, não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas. Essa primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por… https://t.co/NdezpJBjF2

— Vini Jr. (@vinijr) June 10, 2024

O caso

O episódio que levou às condenações aconteceu em 21 de maio de 2023, em partida no estádio do Valencia, na cidade de mesmo nome. O jogador brasileiro foi chamado de "mono" ("macaco", em espanhol) por integrantes torcida adversária. A partida chegou a ser interrompida, mas foi retomada, e Vini foi expulso após reagir a uma agressão de um adversário.

Dias depois, os três acusados chegaram a ser detidos, mas posteriormente foram liberados e acompanharam o julgamento em liberdade. Ainda não há certeza se os condenados chegarão a ser presos após a condenação, já que a lei espanhola permite suspensão das prisões inferiores a dois anos em caso de réus primários. Eles terão de pagar as custas do processo.

Na sentença, o tribunal que julgou o caso, em Valencia, afirmou que os gestos e ofensas verbais causaram ao atleta brasileiro sentimentos como "frustração", "vergonha", "humilhação" e "violação da dignidade".

Um dos principais atletas do Real Madrid na atualidade, e cotado para ser eleito o melhor jogador de futebol do mundo neste ano, Vini Júnior tem convivido com frequentes episódios racistas na Espanha. Em entrevista coletiva recente, ele se emocionou ao falar sobre o assunto, chegando a dizer "cada vez eu tenho menos vontade de jogar".

Editado por: Geisa Marques
Tags: direitos civis e políticosespanhaigualdade étnico-racialracismo

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