Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Cidades

CRIME DA VALE

Após 5 anos e meio do crime em Brumadinho, Rio Paraopeba não está livre dos rejeitos tóxicos

Se mantida a tendência atual, a dragagem de apenas 2 km do rio está prevista para ser realizada até maio de 2025

19.ago.2024 às 19h53
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

A destruição causada pela Vale, além de matar imediatamente 272 pessoas, atingiu territórios que vão muito além de Brumadinho - Foto: Nilmar Lage/MAB

Após 5 anos e meio do crime da Vale em Brumadinho, o Rio Paraopeba ainda não está livre dos rejeitos tóxicos derramados pelo rompimento da barragem. A projeção da Aecom, empresa responsável pela auditoria do Plano de Recuperação Socioambiental de responsabilidade da mineradora, era de que fossem retirados os rejeitos de 54 km do rio até o final de 2024, mas a meta está longe de ser concluída. 

Segundo estimativas, se mantida a tendência atual, a dragagem de apenas 2 km do rio está prevista para ser realizada até maio de 2025. De acordo com os últimos dados totais, divulgados em fevereiro pela Aecom, a Vale havia retirado, até o primeiro trimestre deste ano, apenas 1% da limpeza planejada para 2024.

:: Entenda: Vale não retirou nem um terço dos rejeitos do Rio Paraopeba, cinco anos depois do crime ::

“A retirada lenta e pouco eficiente dos rejeitos pode potencializar ainda mais os danos socioambientais do rompimento. Por isso, o prolongamento dessa situação, além dos prejuízos ambientais, implica também na insegurança hídrica e alimentar para essas populações e no risco à saúde humana. As pessoas se sentem permanentemente ameaçadas nas suas diversas relações com o rio e com os usos da água”, aponta Carla Wstane, diretora do Instituto Guaicuy. 

Segundo ela, as comunidades estão esperando respostas para sentir que estão tendo seus modos de vida devolvidos, e isso deve acontecer a partir do comprometimento por parte do poder público em divulgar os detalhes de todo o processo de recuperação, com a  realização de  análises contínuas que mostrem a real situação do rio.

 

Morosidade

A destruição causada pela Vale, além de matar imediatamente 272 pessoas, atingiu territórios que vão muito além de Brumadinho. Foram afetados ao menos 26 municípios. A estimativa do total de atingidos é de, no mínimo, 158 mil pessoas. Todas elas, de alguma forma, vivenciam diariamente as consequências do rompimento da barragem, que também afetam a relação com o Rio Paraopeba. 

:: Leia também: Vale não indenizou nem 6% das pessoas atingidas pelo crime em Brumadinho, segundo ATIs ::

Segundo Marcelo Barbosa, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), a arquitetura montada para recuperação do rio foi construída para dar errado, uma vez que a empresa que cometeu o crime é a mesma que diz o que deve ser feito e que também é responsável pelo processo. 

“Nos entristece.  Já estamos no segundo semestre de 2024. Tem muito tempo de luta das populações para que o Rio Paraopeba fosse recuperado. Mas não nos surpreende que pouquíssimo foi feito pela empresa, pela própria arquitetura da reparação que foi montada, de uma forma que a gente já não concordava há muito tempo. Esse acordo judicial foi construído sem participação popular”, denuncia. 

Reparação

A ausência de recuperação do rio também revitimiza os atingidos. Em 2022, por exemplo, as chuvas intensas registradas em Minas Gerais aumentaram o volume do rio e, após a água retornar ao leito, deixou toneladas de rejeitos em ruas e casas. Na época, atingidos que ajudaram a resgatar famílias ilhadas relataram manchas vermelhas e coceiras no corpo, devido à quantidade de substâncias tóxicas presentes na lama. 

:: Relembre: Três anos de Brumadinho (MG): "A lama contaminada aumenta o crime", destaca o MAB ::

Para Guilherme Camponêz, integrante da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Vale precisa, além de limpar o rio, reparar os danos causados pelos rejeitos presentes nas águas. 

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

“Paralelo a isso, ela tem que garantir que a população tenha acesso à água. A população  depende da água do rio, seja para produzir, seja para consumo humano.  Ela [a Vale] precisa fornecer essa água para que as pessoas tenham essas condições. E também a reparação econômica, porque as pessoas dependiam daquela água para pesca, por exemplo. É isso o que estamos cobrando. Estamos organizando a população atingida pra fazer luta para ter a reparação integral”, reforça.

O outro lado

O Brasil de Fato MG procurou a Vale para comentar sobre as denúncias, mas a mineradora não respondeu até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações. 
 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Resposta antifacista

Escolha de papa dos EUA representa afronta a Trump, sugere cientista político

JUSTIÇA

STF marca para esta sexta análise da decisão da Câmara sobre Ramagem

Cultura e luta

‘Aqui está o que produz o nosso povo, que merece respeito’: Xangai faz show na Feira do MST

ANÚNCIO LEGAL

Conselho da Comunidade da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba (PR) convoca associados para assembleia geral extraordinária

VATICANO

Papa Leão 14 pede paz e lembra Francisco: ‘ajudem a construir pontes’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.