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RAIO X

Partidos do centrão dominam prefeituras mineiras; PT e PSB conseguem pequeno avanço

Veja como ficou o desempenho dos partidos na disputa pelas 853 prefeituras de Minas Gerais

08.out.2024 às 17h43
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes

Além de Belo Horizonte, só haverá segundo turno em mais uma cidade, Uberaba, no Triângulo Mineiro - Reprodução TRE - RN

A esquerda ficou de fora da eleição para a Prefeitura de Belo Horizonte (MG) depois da realização do primeiro turno, no último domingo (6). Agora, os eleitores da capital mineira terão que escolher entre o bolsonarista Bruno Engler (PL) e o atual prefeito, candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD). O candidato do PT, Rogério Correia, ficou em 6º lugar, com pouco mais de 55 mil votos, o que representou cerca de 4% dos votos válidos.  

Das 13 cidades com mais de 200 mil habitantes no estado, além de Belo Horizonte, apenas Uberaba terá segundo turno, que será entre a candidata do PSD, Elisa Araújo, e o representante do MDB Tony Carlos.   

Embora na disputa pelo Executivo da capital a esquerda tenha ficado de fora, a bancada progressista na Câmara Municipal dobrou, passando de cinco para dez, dos 41 vereadores. O Partido dos Trabalhadores, que tinha duas vagas no Legislativo de BH, dobrou o número de cadeiras, e o Psol, ampliou de duas para três parlamentares, todas mulheres. As outras vagas são do PV e do PCdoB, que integram federação com o PT.  

Apesar dos resultados na capital, o PT levou duas importantes prefeituras do interior, já no primeiro turno. Marília Campos se reelegeu em Contagem, terceira maior cidade do estado, com 60% dos votos. E Margarida Salomão conseguiu a reeleição na quarta maior cidade mineira, Juiz de Fora, com cerca de 54% dos votos.  

Já em Montes Claros, Governador Valadares e Uberlândia, os candidatos do PT ficaram para trás. Em todas essas cidades, a direita ganhou as prefeituras já no primeiro turno. Em Betim, na região metropolitana de BH, as forças progressistas apoiaram o candidato do PV, Dr. Vinícios, que ficou em segundo lugar, dando a vitória para Heron Guimarães, do União Brasil, com 52% dos votos. Em Ribeirão das Neves, o candidato do PP, Túlio, ganhou as eleições com mais de 81%, contra 13% do candidato petista.  

Em Divinópolis, o bolsonarista Gleidson Azevedo, do Partido Novo, irmão do senador Cleitinho (Republicanos), levou o pleito com 71% dos votos, contra 28% da candidata do PSD, Laíz. Sete Lagoas também elegeu em primeiro turno o prefeito Douglas Melo, do PSD. E finalmente, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de BH, Paulo Bigodinho, do Avante, também se elegeu com mais de 50% dos votos.

O PSD, partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que é visto como favorito para disputar o governo estadual em 2026, foi o partido que conquistou mais prefeituras, 140 dos 853 municípios mineiros. Um crescimento de 79% em relação a  2020, quando o partido elegeu 78 prefeituras.  

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Em seguida, o Republicanos elegeu prefeituras em 76 municípios, registrando o maior crescimento em relação a 2020, quando havia conseguido eleger apenas 41 prefeitos. Logo, vem o Progressistas, com 74, e o União Brasil, com 76.  

O MDB ficou com 67 prefeituras, e o PSDB com 56, e são os partidos que mais perderam o controle de Executivos municipais em Minas Gerais, com quedas de 30% e 33%, respectivamente.  

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ganhou em 49 cidades, nove a mais do que em 2020. E o PT tinha 26 prefeituras, conquistou mais quatro, chegando a 30 governos municipais em todo o estado. Já o PSB, do vice-presidente Geraldo Alkmin passou de 47 para 64 prefeituras mineiras.  

Já o Partido Novo, do governador Romeu Zema, ganhou em apenas nove municípios. Ainda assim o número representou um avanço para a agremiação que, em 2020, não elegeu nenhum candidato ao Executivo.  

Quem financia a disputa na capital? 

Em 27 de outubro próximo, os belo-horizontinos vão ter que escolher entre reeleger o atual prefeito Fuad Noman, que teve 26% dos votos no primeiro turno, e Bruno Engler, que liderou a primeira votação com 34%. Mas quem são eles e quem os financia? 

Fuad Noman governa a capital mineira desde 2022, quando Alexandre Kalil, de quem era vice, renunciou à Prefeitura de Belo Horizonte para concorrer ao governo estadual. Ele tem 77 anos, é empresário, e tem como vice o ex-vereador Álvaro Damião, do União Brasil. A chapa, apoiada por uma coligação de oito partidos, recebeu R$ 19,8 milhões entre recursos de fundo eleitoral e doações, e teve R$ 15,9 milhões em despesas.


Bruno Engler (à esquerda), candidato do PL, e o atual prefeito Fuad Noman (à direita), do PSD, disputarão o segundo turno na capital mineira / Facebook Bruno Engler/Instagram Fuad Noman

Os maiores recebedores de recursos da campanha de Noman foi a agência de publicidade Camp2024 Comunicação SPE LTDA, que recebeu um total de R$ 5 milhões, seguido da D24 Comunicação SPE LTDA, para a qual foram pagos R$ 3 milhões. Noman gastou cerca de R$ 404 mil em impulsionamentos de conteúdo no Facebook, empresa que recebeu a maior quantidade de recursos gerais da campanha de 2024, superando os R$ 94 milhões. 

Dos mais de R$ 19 milhões de recursos no caixa da campanha, cerca de R$ 13,5 milhões foi oriundo do fundo partidário, e pouco mais de R$ 6 milhões em doações. O maior doador da campanha de Noman em Belo Horizonte foi o empresário do agronegócio, Rubens Ometto, dono da Cosan, empresa de energia, que aportou R$ 2 milhões à campanha do candidato do PSD.  

Fuad Noman recebeu 27 doações de R$ 5 mil e outras dez de R$ 6 mil. O dono da rede Supermercados BH e do Cruzeiro, time de futebol, Pedro Lourenço, doou R$ 100 mil. O mesmo valor foi depositado na conta da campanha do candidato do PSD por outro sócio dos Supermercados BH, Bruno Santos de Oliveira e pelo empresário Fabiano Lopes Ferreira, dono da rede de concessionárias Multimarcas. Fuad também recebeu R$ 350 mil de Ricardo Annes Guimarães, presidente do BMG e presidente do Conselho Deliberativo do Atlético Mineiro, e outros R$ 500 mil do dono da Rádio Itatiaia, da CNN e da MRV Engenharia, Rubens Menin. 

Os sócios da MRV Engenharia doaram também para o candidato do PL, Bruno Engler. Ele recebeu R$ 40 mil de Maria Fernanda Nazareth Menin Teixeira de Souza Maia, integrante do Conselho Administrativo da construtora. Outros R$ 290 mil foram doados pelo CEO da MRV, Eduardo Fishcer Teixeira de Souza. 

Quem também decidiu investir nas duas candidaturas que disputarão o segundo turno em BH foi o presidente do BMG e presidente do Conselho Deliberativo do Atlético Mineiro, Ricardo Annes Guimarães, que doou R$ 333 mil a Bruno Engler e R$ 350 mil para Fuad Noman. 

Bruno Engler é deputado estadual, tem 27 anos, e natural de Curitiba (PR). Tem como vice a Coronel Cláudia, também do Partido Liberal. Além do PL, ele é apoiado pelo Progressistas. O bolsonarista recebeu um total R$ 16,2 milhões, sendo R$ 15 milhões do fundo eleitoral e pouco mais de R$ 1 milhão em doações, com um gasto total de R$ 14,3 milhões. Os maiores recebedores dos recursos de campanha foram a empresa Oro Digital LTDA, que oferece serviços de planejamento e manutenção de páginas eletrônica, por um valor de R$ 2,4 milhões; e o Facebook, que recebeu R$ 1,167 milhão em recursos para impulsionamento de conteúdo.  

Editado por: Elis Almeida
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