Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Cidades

CONSEQUÊNCIAS

Peixes mortos no Rio Paraopeba geram novas preocupações sobre impactos ambientais do crime da Vale

Comunidades atingidas denunciam mais um agravante ambiental

24.out.2024 às 17h11
Belo Horizonte (MG)
Jean Silva

Para os moradores da região, o episódio reflete o impacto contínuo do rompimento - Reprodução: Redes sociais

Pescadores e agentes da Defesa Civil encontraram, na última semana, centenas de peixes mortos às margens do rio Paraopeba, na divisão entre os municípios de Betim, Juatuba e São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), uma das áreas atingidas pelo rompimento da barragem BI da Mina Córrego do Feijão, em janeiro de 2019. 

Quase seis anos após o crime da Vale em Brumadinho, as comunidades ainda lutam por reparação socioambiental.

A morte dos peixes foi constatada após uma denúncia de moradores locais, que alegaram ter visto funcionários da mineradora coletando os animais mortos. Imagens obtidas por moradores mostram pessoas com roupas brancas de proteção usando barras para retirar os peixes do rio. 

A pesca no Paraopeba permanece proibida desde o rompimento da barragem, que causou um dos maiores crimes ambientais do Brasil, deixando 272 mortos e impactando 26 municípios.

:: Leia também:  Atingidos pela Vale, em Brumadinho (MG), ainda lutam por reparação justa 5 anos após o crime::

A denúncia foi encaminhada à Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que solicitou explicações à Vale, às prefeituras locais e ao governo estadual. 

A deputada Bella Gonçalves (PSOL) afirmou que o caso já chegou à comissão e reforçou a gravidade da situação. 

“Fizemos vários pedidos de informação sobre as causas, sobre os estudos da água e dos próprios peixes, mas ainda não foram respondidos. A questão já se arrasta há muito tempo. Os pescadores relataram a contaminação da água, enquanto a Vale insiste que a água não está contaminada, mas apenas turva", declarou a deputada.

Para os moradores da região, o episódio reflete o impacto contínuo do rompimento. Wilk Fernando, que vive nas proximidades do rio, falou sobre a insegurança da população. 

:: Leia também:  Vale já lucrou R$ 235 bilhões desde crime em Brumadinho; cinco anos depois, atingidos ainda cobram reparação::

“Estamos assustados, pois é algo que nunca aconteceu. Morrer peixe por causa da chuva é normal, mas a quantidade dessa vez nunca aconteceu. Nos preocupa, porque o meio ambiente foi danificado e continua sendo. Há um sentimento de insegurança e medo do que realmente estamos sendo expostos”, relatou.

O engenheiro hídrico Kalahan de Mello, representante da Associação Estadual de Defesa Ambiental (Aedas), reforça que os órgãos ambientais restringem a importação do uso do rio e seus recursos desde o rompimento. Ele afirma que a mortalidade dos peixes levanta reflexões sobre o estado da recuperação do Paraopeba. 

"Quase seis anos após o desastre, as reparações prometidas ainda não ocorreram, e o direito das pessoas de retomarem as suas vidas continua violado. Esse evento é mais um sinal de vulnerabilidade das comunidades ribeirinhas, já que, quando algo assim acontece, pensamos que a situação está piorando ou nada está sendo feito”, explicou Kalahan.

Segundo estudos contratados pela Aedas, análises realizadas entre 2021 e 2022 indicaram a presença de mais de 12 metais nocivos à saúde humana nas águas, sedimentos e peixes do Paraopeba. Além disso, 56% das amostras coletadas apresentaram graus de toxicidade que comprometem o ecossistema aquático. 

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

A dragagem do rio, uma das principais medidas de reposição previstas, segue com atrasos. Até o momento, menos de 2 km dos rejeitos foram removidos, conforme relatório da auditoria Aecom, que é a empresa responsável por realizar a auditoria técnica e ambiental independente das atividades desenvolvidas pela mineradora Vale.

Procurada pelo Brasil de Fato MG, a Vale afirmou que suas equipes monitoram a fauna e realizam ações de remoção de peixes mortos desde 2019. Segundo a empresa, a morte dos peixes ocorrida no dia 11 de outubro está sendo investigada, e os resultados foram enviados aos órgãos ambientais.

Enquanto a Vale continua a realizar o monitoramento do rio, as comunidades locais permanecem sem respostas concretas sobre os impactos em suas vidas e no meio ambiente. O episódio, segundo especialistas, reforça a urgência de ações mais adequadas de reposição e de esclarecimentos sobre os efeitos do desastre, que ainda são sentidos em toda a extensão da bacia do Paraopeba.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

NÃO PODE MENTIR

Justiça Eleitoral cassa mandato do vereador de São Paulo Rubinho Nunes por divulgar laudo falso contra Boulos

MEMÓRIA

Mais um bom combatente, que deixa muitas saudades

Ameaça ambiental

Atos contra PL da Devastação acontecem neste domingo (1º) em todo o Brasil

Agenda

Confira a programação cultural do DF neste fim de semana

REGENERAÇÃO

Recuperar e melhorar o solo pelo uso é vocação dos sistemas agroflorestais

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.