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PERFIL

‘Ninguém deve estar na política por ego, temos que estar para abrir espaço’, diz a vereadora eleita Camila Gonda

A segunda vereadora mais jovem de Curitiba, Camila Gonda quer que jovens ocupem espaços de poder

26.nov.2024 às 13h50
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas

Camila Gonda, vereadora eleita pelo PSB de Curitiba - Foto: Bruno Spessato / CMC

Com 3.062 votos, a vereadora do PSB, Camila Gonda será a segunda vereadora mais jovem da Câmara Municipal de Curitiba. Natural de Curitiba, Camila terá 24 anos de idade quando tomar posse em janeiro e diz que pautas voltadas para a juventude será uma das suas prioridades.

Formada em Direito pela PUCPR, mestranda em Ciências Sociais pela UFPR, em entrevista ao Brasil de Fato Paraná, ela diz que seu envolvimento com a política começou no ensino médio quando começou a participar do Movimento Estudantil. Observando a vida dos pais trabalhadores para sustentar a casa, Camila atribui a estes exemplos o desenvolvimento do seu senso crítico e desejo de transformar a realidade.

Confira a entrevista:

Brasil de Fato PR: Gostaria que você contasse quando e porque se envolveu com política?

Camila: Eu sou a primeira pessoa na família a participar de política. Ou seja, não tenho pais na política, mas tenho pais trabalhadores, o que me fez olhando a vida deles, desenvolver senso crítico sobre a realidade. Meu envolvimento com a política começa ainda no ensino médio participando do Movimento Estudantil.

Já a militância político partidária começa quando eu ingresso na Universidade e lá comecei a compreender o cenário político brasileiro e então eu me filio primeiramente ao PDT, principalmente por causa das eleições Haddad versus Bolsonaro. Neste partido eu presido a juventude socialista, represento também o partido no Conselho Estadual da Juventude.

Logo depois faço a migração para a juventude do PSB e para o partido e construo ali uma política progressista na nossa cidade.

 

Brasil de Fato PR: Qual sua história em relação à cidade de Curitiba?

Camila: Eu sempre vivi em Curitiba, sempre morei aqui, é a cidade que eu ocupo, é a cidade que me vejo representada, porque, enfim, é como se fosse de fato a minha casa. Ocupo a cidade com jovem, que utilizava o transporte coletivo para chegar na faculdade, mas sim pautada por privilégios, porque graças aos meus pais que sempre acreditaram no poder da educação, trabalharam incansavelmente pra que eu tivesse acesso à educação. Mas vivendo a cidade, fui tendo consciência de que nem todo jovem consegue fazer uma faculdade, nem todo jovem consegue ingressar num mestrado, existem vários limitadores, várias barreiras.

Com a minha mãe professora, que trouxe essa bagagem crítica e me apresentou mais ocupando essa cidade enquanto mais jovem, que pega transporte coletivo, que se movimenta na cidade, que trabalha, estuda, enfim, ocupando esse espaço que a juventude ocupa na nossa cidade na maneira de transitar, de precisar acessar, enquanto mulher também no olhar da ausência de segurança.


Camila Gonda, vereadora eleita pelo PSB de Curitiba / Foto: Paulo Sérgio Vieira

Brasil de Fato PR: E, quais são as principais pautas que deseja trabalhar a partir do ano que vem como vereadora de Curitiba?

Camila: As nossas três maiores bandeiras são a juventude, as mulheres e a educação.  Como vereadora, sei que sou só uma ponta do que é a política, a gente só é a parte que aparece basicamente, mas dentro das instâncias partidárias nós precisamos de mulheres ocupando esses espaços, porque na hora de a gente fazer a distribuição de dinheiro para as candidaturas femininas, nós precisamos que uma mulher esteja à frente disso para conseguir compreender as diferentes realidades que as mulheres enfrentam e um olhar também interseccional.  

Eu sou uma mulher de 24 anos que começou a militar politicamente com 17, 18 anos e, por isso, quero abrir espaço e colocar a juventude em espaços de poder e enfim, de importância, onde a juventude consiga colocar na mesa quais são as suas próprias demandas.  Afinal, é a juventude que tá aí sofrendo a burocratização do processo para conseguir o passe livre estudantil. Nosso mandato futuro mandato quer olhar para as diferentes juventudes que Curitiba possui compreendendo as suas diferentes particularidades e principalmente tudo o que a desigualdade social evidencia para a nossa juventude.

E a educação, acredito muito na educação de Paulo Freire, que seja uma educação transformadora e que consiga trazer senso crítico para os nossos jovens. A gente precisa fomentar o estudo da sociologia, precisa fomentar o estudo da filosofia das humanidades.

Mas, obviamente, a gente vai precisar de uma construção conjunta. E acredito que assim sempre colocando os agentes políticos e públicos que falam sobre essa demanda. Então, se a gente vai falar de ciclistas, é um ciclista que vai falar como que é ser ciclista em Curitiba, não sou eu que vou falar pelos ciclistas, etc… Ninguém deve estar na política por ego, a gente tem que estar na política para abrir espaço e para, de fato, construir algo que seja contundente.

 

Brasil de Fato PR: Como você avalia a atuação da Câmara Municipal de Curitiba nos últimos anos?

Camila: Ainda falta avançar muita coisa, muitas discussões. A gente precisa cada vez mais de mandatos combativos. A gente precisa cada vez mais de mandatos que, de fato, insiram a população na discussão de políticas públicas. Essa visão de nós versus eles, que é o poder público extremamente afastado da população, é o que sempre me incomodou. Representantes do povo precisam estar ao lado do povo, e eu sou totalmente contra esse afastamento das figuras políticas do povo, principalmente quando a gente está falando de vereadores.

Porque os deputados federais ainda ficam longe, lá em Brasília. Os deputados estaduais, muitas vezes, são de outras cidades, precisam se deslocar para Curitiba para fazer as sessões plenárias. Os vereadores não. Os vereadores estão aí, ocupando a cidade, movimentando na cidade, e eles precisam ser vistos pela população. Então, tudo isso a gente precisa colocar em pauta e eu acho que o nosso futuro mandato está pronto para não digo mudar radicalmente tudo, mas mudar isso com a ação coletiva e de passo em passo para que a gente consiga alcançar o ideal político que a gente tanto quer.

Editado por: Lucas Botelho
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