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violência

Irmã de Julieta Hernández cobra intervenção de Lula para que assassinato da artista venezuelana seja reconhecido como feminicídio

Audiência de instrução e julgamento sobre o caso acontecem nesta terça-feira (3)

02.dez.2024 às 23h08
São Paulo (SP)
Redação

- @utopiamaceradaenchocolate

Sofia Hernández, irmã da artista e cicloativista venezuelana Julieta Hernández – assassinada na cidade Presidente Figueiredo (AM) em dezembro de 2023 –, publicou neste sábado (30) um vídeo em que cobra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja da Silva a acompanhar o caso de maneira "mais contundente". 

No vídeo, Hernández parabenizou Lula e Janja pela campanha Feminicídio Zero e pediu para que o caso Julieta seja usado como um símbolo da luta contra a violência que atinge mulheres. "Vamos demonstrar a força da campanha 'Feminicídio Zero' no Brasil com o casso da minha irmã. Não vamos permitir que se siga perpetrando injustiças dentro da Justiça brasileira", diz.

 
 
 
 
 
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O caso Julieta Hernández recomeçará a ser julgado pela Justiça do Amazonas nesta terça-feira (3), com a audiência de instrução e julgamento. Serão ouvidos Thiago Agles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos, que confessaram o crime.

O caso foi classificado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas a família da artista venezuelana defende a reclassificação para feminicídio. "Minha irmã foi violentada, agredida sexualmente, torturada, e seu corpo foi escondido para ocultar o crime, ao lado de seus objetos, que nunca foram roubados, vendidos ou utilizados. Seu caso foi classificado como roubo seguido de morte. No entanto, tudo indica que foi um feminicídio motivado também pela xenofobia", disse Sofia no vídeo.

O Ministério das Mulheres pediu, em junho deste ano, que o caso fosse tratado como feminicídio. Em nota, a pasta manifestou "apoio à ação articulada pela União Brasileira de Mulheres (UBM) e os familiares de Julieta Hernández (…) para que o crime seja reconhecido como feminicídio".

"O Ministério das Mulheres reconhece a preocupação dos familiares e advogados da vítima pela ausência do devido tratamento jurídico ao caso como uma grave violação de direitos humanos das mulheres e dos migrantes e reforça a crença nas instituições brasileiras para que este caso e o de todas as mulheres que recorrem à Justiça não fiquem impunes, por suas vidas e pelo direito à memória", segue a nota.  

Insatisfação com as investigações

A irmã de Julieta Hernández fez ainda uma série de acusações relacionadas à investigação. Ela reclama do fato de a investigação ter sido encerrada apenas com o depoimento dos dois assassinos confessos. Além disso, Sofia acusa o delegado do caso, Valdiney Silva, de não atender a família da vítima, ao mesmo tempo em que repassava informações sobre as investigações para a imprensa. 

"O inspetor de polícia Valdiney Silva, responsável pelo caso da minha irmã, nem sequer mostrou seu rosto para os familiares dela para explicar o que aconteceu. No entanto, dava informação direta para a imprensa sensacionalista da região e do Brasil", disse Sofia.

O Brasil de Fato tentou contato com a Delegacia de Polícia de Presidente Figueiredo, mas a ligação não foi completada.

Já a Polícia Civil do Amazonas respondeu ao contato da reportagem com o material de divulgação de janeiro deste ano, que descreve o processo de investigação, sem responder diretamente às questões levantadas por Sofia.

O texto informa que as investigações começaram no dia 4 de janeiro deste ano, após o registro do Boletim de Ocorrência, apesar de o desaparecimento ter acontecido no dia 23 de dezembro. A nota destaca que o caso foi solucionado em menos de 48 horas, com a confissão dos acusados. O caso foi fechado com a denúncia dos crimes de ocultação de cadáver, latrocínio e estupro.

O vídeo de Sofia Hernández também relembra que a primeira promotora de Justiça responsável pelo caso decidiu se afastar em julho. Fábia Melo Barbosa de Oliveira, do Ministério Público do Amazonas, renunciou ao caso após críticas, alegando ser "suspeita por motivo de foro íntimo".

O novo promotor do caso, Gabriel Salvino Chagas do Nascimento, alegou em parecer que "não há qualquer prejuízo em seguir o feito conforme a denúncia ofertada. Não se trata do momento apropriado para se discutir teses jurídicas em abstrato, eis que são questões de mérito".

Editado por: Martina Medina
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