Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Mais investigações

Ministro da Fazenda da Colômbia deixa o cargo após denúncias de corrupção e Petro diz ser ‘vítima de armadilha’

Ricardo Bonilla era um dos homens de confiança do presidente e estava no ministério desde o início da gestão

05.dez.2024 às 20h10
Caracas (Venezuela)
Redação

Bonilla foi secretário da Fazenda de Bogotá enquanto Petro era prefeito da capital colombiana - JOEL GONZALEZ - AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira (4) a troca do ministro da Fazenda em meio à suspeita de corrupção na pasta. Ricardo Bonilla deixa o cargo depois de 2 anos e meio e dá lugar ao antigo vice-ministro, Diego Guevara.  Segundo o chefe do Executivo, ele e o ministro são vítimas de “armadilhas”. 

“O erro de Bonilla é a ingenuidade acadêmica, pensando que todos têm a mesma altura intelectual. É por isso que ele desobedeceu às minhas instruções de não confiar nos funcionários de [Álvaro] Uribe que são do ministério, que nos traíram desde o início”, afirmou Petro em uma publicação nas redes sociais. 

Bonilla é alvo de diferentes investigações por corrupção e prejuízos milionários ao Estado. Ele teria negociado US$ 23 milhões (R$ 137 milhões aproximadamente) para assinar três contratos da Unidade para a Gestão de Risco de Desastres (UNGRD) e beneficiar três deputados. Eles receberiam créditos do Ministério da Fazenda e, em troca, dariam apoio na votação que vai discutir o aumento da dívida do governo. 

“Espero a sua demissão, não porque acredite que ele seja culpado, mas porque querem despedaçá-lo por ser leal ao programa de governo. O ministro não deu cotas indicativas a nenhum parlamentar. Confundem o extorquido com o autor da extorsão para confundir o povo”, disse Petro.

Ele deixou o cargo depois da publicação de uma reportagem do jornal El Colombiano. O diário publicou nesta quarta-feira uma reportagem detalhando que o agora ex-ministro encaminhou para a procuradoria-geral uma série de denúncias contra o presidente da estatal petroleira Ecopetrol, Ricardo Roa, e contra o filho do presidente Petro, Nicolás Alcocer Petro, por negociarem o favorecimento de terceiros em contratos de uma hidrelétrica. 

Petro também defendeu Bonilla neste caso. Segundo o presidente, a reportagem tem o intuito de “destruir alternativas políticas” e atingir o governo. “A reportagem sobre Bonilla é o contrário, como quase sempre, quando se trata de destruir alternativas políticas e sonhos coletivos de quem trabalha e estuda”, afirmou Petro.

Bonilla é o terceiro funcionário do alto escalão que deixa o governo por suspeitas de corrupção na UNGRD. O ex-diretor da unidade, Olmedo López, e o ex-diretor da agência de inteligência colombiana, Carlos Ramón González, também foram afastados por outros casos envolvendo o órgão. 

O ex-ministro era um dos homens de confiança do presidente. Além de ter sido ministro desde o início da gestão, ele também foi secretário de Fazenda de Bogotá enquanto Petro era prefeito da capital colombiana. 

Durante a sua gestão, Bonilla foi um dos responsáveis por algumas conquistas econômicas do governo de Petro. A primeira delas foi reduzir a inflação. O atual presidente assumiu em agosto de 2022 com uma inflação acumulada de 10,8%. Dois anos depois, a inflação colombiana está em 5,4% no acumulado dos últimos 12 meses.  

A cotação do dólar também foi uma das buscas do governo, que conseguiu baixar o valor da moeda estadunidense na Colômbia. Se ao final de 2022 1 dólar custava 4.898 pesos colombianos, hoje vale 4.437.

Outro esforço do governo foi aumentar o salário mínimo acima da inflação. Para 2024, o piso foi ampliado em 12%, para 1,4 milhões de pesos (R$ 1.975 aproximadamente). A meta de Bonilla era aumentar em 6,2% para 2025, o que representaria uma alta de 80.600 pesos (R$ 108). A inflação projetada pelo ministério para o ano que vem será de 5% a 5,2%.

Outro caso em 2024

Bonilla não é o primeiro ministro afastado depois de denúncias de caso de corrupção em 2024. O chanceler Álvaro Leyva acatou a suspensão do cargo determinada pelo Ministério Público por três meses em fevereiro deste ano. Ele é investigado por ter “excedido suas funções” depois de cancelar, em 13 de setembro do ano passado, uma licitação para escolher a empresa que emitiria os passaportes colombianos.

O ministro tomou a decisão após o MP confirmar a suspensão. Em 24 de janeiro, Leyva havia sido afastado do cargo e a procuradora Margarita Cabello ratificou a decisão nesta quarta-feira. O ministro então enviou uma carta à Cabello dizendo que cumpriria o afastamento “imediatamente”.

Em seu parecer, a procuradora disse que chegou à conclusão depois de “analisar os fatos, as provas e a ação processual tomada pela Câmara”. Também anunciou que o órgão deve abrir um novo processo contra o ministro por ele ter exercido o cargo por 15 dias, mesmo depois da sua suspensão. Segundo o MP, Leyva não tinha nenhuma fundamentação técnica para cancelar a licitação para a emissão de passaportes. A única empresa que restava no processo era a Thomas Greg & Sons de Colombia SA.

Editado por: Leandro Melito
Tags: colômbia
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Corrupção

Receita não cita Nikolas, mas afirma que campanha contra fiscalização do Pix ajudou o PCC

PROFETISMO

Comissão Pastoral da Terra é homenageada na Câmara dos Deputados

Fluxo do dinheiro

Lula exalta ‘maior operação contra o crime organizado da história’

POLUIÇÃO

MPPB investiga Bar do Cuscuz por suspeita de despejo de esgoto em praia de João Pessoa

CONQUISTA

Assembleia Legislativa do RS aprova recriação da Secretaria de Políticas para as Mulheres

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.