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desemprego

DF tem maiores taxas de desocupação e de subutilização de força de trabalho do Centro-Oeste

Dados divulgados pelo IBGE, referentes a 2023, mostram que índices são maiores entre mulheres e pessoas negras

12.dez.2024 às 10h08
Brasília (DF)
Bianca Feifel

Desemprego, emprego sem carteira assinada - Reprodução

O Distrito Federal tem os maiores índices de desocupação (10,1%) e subutilização (16,2%) da região Centro-Oeste, apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quarta-feira (4). As taxas, referentes ao ano de 2023, são mais elevadas para mulheres e para pessoas negras.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc), Clayton Avelar, a explicação para a elevada taxa de desemprego é a gritante desigualdade social existente no DF. “É uma distância muito absurda entre os mais ricos e os mais pobres e isso gera pouco dinamismo econômico”, explica. “E essas mazelas sociais são sempre mais sentidas pelo recorte de gênero e racial, afetando de maneira mais acentuada mulheres e pessoas pretas”, destaca.

A desocupação refere-se à situação em que a pessoa não tem trabalho remunerado no momento, mas está ativamente buscando uma oportunidade de emprego. Segundo o IBGE, cerca de 182 mil pessoas encontram-se nessa condição no DF. A taxa de 10,1% de desocupação é a maior do Centro-Oeste.

Entre as mulheres, essa taxa é ainda maior, com 12,9%, enquanto 7,6% dos homens do DF estão desocupados. Em relação à raça, 11,4% da população negra do DF está desocupada, contra 7,9% das pessoas brancas. O maior índice de não ocupação foi registrado na faixa etária de 14 a 29 anos, com 20,6%.

Quase metade (47,4%) das pessoas desocupadas no DF estão à procura de trabalho há mais de um mês e menos de um ano. 21,7% procuram emprego há dois anos ou mais. 

Já a subutilização diz respeito a uma situação de utilização insatisfatória da força de trabalho, ou seja, a pessoa está empregada, mas de forma insuficiente ou inadequada. É o caso, por exemplo, dos trabalhadores que trabalham menos horas do que gostariam ou que estão em funções que não utilizam todo o seu potencial ou qualificação. 

O IBGE mostrou que cerca de 300 mil pessoas (16,2% da população geral) vivem nessas circunstâncias de trabalho no DF. O índice também é o maior registrado no Centro-Oeste.

A taxa de subutilização também é maior entre mulheres (20,7%) do que entre homens (12%). A subutilização afeta 17,5% da população negra do DF e 13,9% da população branca. 

De acordo com o presidente do SINDSASC, que políticas públicas e mobilização social, a exemplo da que atualmente acontece contra a escala 6×1, são  essenciais para resolver o problema do desemprego e de condições de trabalho insatisfatórias. 

Jovens nem-nem

Os dados divulgados pelo IBGE também apontaram que 16,9%, cerca de 288 mil, dos jovens de 15 a 29 anos não estudam nem trabalham no DF – é a chamada juventude nem-nem. O índice apresentou uma leve redução em relação a 2022, quando foi de 17,6%. 

Segundo Clayton Avelar, apesar da diminuição, o percentual ainda é bastante elevado. Uma das soluções apontadas pelo presidente do SINDSASC para reduzir o desemprego entre o segmento mais jovem da população é o fim da escala 6×1. 

“O fim da escala 6×1, sem dúvida nenhuma vai gerar emprego. Isso está comprovado. Há um lema antigo do século 19: ‘é necessário que todos trabalhem menos, para que haja trabalho para todos’”, destaca, enfatizando que os jovens são maioria em postos de trabalho que operam nessa escala, comum no comércio.

Avelar frisa que políticas públicas destinadas à capacitação para o trabalho também são importantes para diminuir o índice de juventude nem-nem. “Precisamos de formação para o trabalho, mas não é para o trabalho precário, é para o trabalho com direitos, para o trabalho decente”, afirma. 

“Há uma relação direta entre a diminuição do desemprego e o investimento em políticas públicas e também na redução das desigualdades, e isso é necessário que o trabalho seja mais valorizado e não o capital. Infelizmente, no Brasil, o capital paga pouco imposto e o imposto fica mais concentrado sobre o trabalho e o trabalhador. Isso acarreta uma diminuição do seu poder de compra, o que produz estagnação na economia”, conclui o sindicalista. 

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Editado por: Flavia Quirino
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