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Ibaneis prioriza remoções e corta pela metade verba para habitação em 2025

'Série histórica do orçamento evidencia um projeto consistente de fortalecimento do aparato repressivo'

25.dez.2024 às 00h00
Atualizado em 26.dez.2024 às 00h00
Brasília (DF)
Gabriel Elias

"Déficit habitacional do DF, que atinge mais de 100 mil famílias, segundo dados do próprio Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)". - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A Lei Orçamentária Anual do GDF para 2025 escancara as verdadeiras prioridades do governo Ibaneis Rocha: enquanto fortalece o aparato de repressão destinado a derrubadas e remoções forçadas, o governador promove um brutal desmonte das políticas habitacionais no Distrito Federal.

Os números, que constam de estudo da Consultoria Legislativa da CLDF, a pedido da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, são reveladores dessa opção política perversa: o orçamento do DF Legal, órgão responsável pelas operações de derrubada, saltará para R$ 309,3 milhões, enquanto os recursos para habitação popular despencarão para míseros R$ 68,7 milhões – um corte draconiano de 50% em relação a 2024.

A série histórica do orçamento evidencia um projeto consistente de fortalecimento do aparato repressivo. Entre 2022 e 2025, os recursos do DF Legal cresceram sistematicamente, saindo de R$ 231 milhões para R$ 309,3 milhões. É a materialização orçamentária de uma política que privilegia a violência estatal como resposta à crise habitacional.

O mais grave é que 69% desse orçamento inflado será destinado a pessoal e encargos sociais, indicando um claro projeto de expansão da capacidade operacional do órgão para realizar remoções e derrubadas. Em outras palavras: mais agentes, mais violência institucional contra famílias vulneráveis.

O desmonte deliberado da política habitacional

Em contrapartida brutal a esse fortalecimento do aparato repressivo, as políticas habitacionais sofrem um golpe que beira o desmonte completo. A queda de 50% nos recursos – de R$ 136,8 milhões em 2024 para R$ 68,7 milhões em 2025 – é ainda mais escandalosa quando confrontada com o déficit habitacional do DF, que atinge mais de 100 mil famílias, segundo dados do próprio Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

O mais perverso é o ataque aos investimentos em habitação popular. Se em 2023 O GDF destinava 65% do orçamento habitacional para investimentos, em 2025 esse percentual despenca para irrisórios 19,7%. É a condenação de milhares de famílias à precariedade habitacional permanente.

A máscara cai: o discurso versus a realidade cruel

Essa reorientação orçamentária desmascara a retórica vazia do governo sobre moradia digna. Enquanto o pomposo PPA 2024-2027 fala em "promover o ordenamento territorial sustentável" e o Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (Plandhis) propõe soluções como locação social, o orçamento revela a verdadeira face da política habitacional de Ibaneis: tratores e violência policial no lugar de moradia digna.

O déficit habitacional que afeta 11,66% dos domicílios do DF não é uma estatística fria – representa milhares de famílias vivendo em condições precárias. Mas a resposta do governo é clara: em vez de construir casas, prefere fortalecer o aparato de derrubada.

A análise do orçamento 2025 não deixa margem para dúvidas: estamos diante de um projeto político deliberado que escolhe a repressão como resposta à crise habitacional. Ao fortalecer o aparato de remoções enquanto desmonta a política habitacional, o governo Ibaneis opta conscientemente por criminalizar a pobreza e a luta por moradia.

O desequilíbrio grotesco entre os recursos destinados à repressão e à habitação expõe uma gestão que abandonou qualquer pretensão de enfrentar seriamente o déficit habitacional do DF. Com mais de 100 mil famílias necessitando de moradia digna, a opção por privilegiar derrubadas em detrimento da construção de casas populares revela um projeto de exclusão social que precisa ser duramente combatido pela sociedade civil organizada.

*Gabriel Santos Elias é cientista político e Secretário da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Legislação Participativa da CLDF.

**Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato DF.

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Editado por: Flavia Quirino
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