O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) do Distrito Federal realizou um ato para reivindicar o direito ao Parque Ecológico dos Pequizeiros, localizado em Planaltina. Segundo o movimento, uma empresa de ônibus está ocupando o local de forma irregular para a construção de uma garagem.
O MTST-DF também destaca que o parque é o único espaço do território capaz de garantir um meio ambiente equilibrado, inclusivo, com esporte e lazer. O Parque Ecológico dos Pequizeiros é uma área que fica abaixo da 105 do trecho 2 do Sol Nascente.
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Eduardo Borges, da coordenação nacional do MTST, afirma que, segundo informações obtidas pelo movimento, os documentos da empresa são suspeitos, além de que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) teria suspendido a autorização que a empresa possuía para concessão de uso, o que impede o fechamento da área. “Hoje, o empresário fechou toda a área com um muro e colocou alguns ônibus onde deveria ser uma área destinada a equipamentos públicos”, afirma o coordenador.
Procurada pelo Brasil de Fato DF, a Codhab-DF não respondeu até o fechamento desta reportagem.
Ato contra ocupação irregular no Parque Ecológico dos Pequizeiros / Foto: Divulgação/MTST
O ato foi realizado no último domingo (22). Segundo informações do MTST, mais de 700 pessoas estiveram presentes. Durante a reivindicação, os manifestantes se concentraram na porta da Administração Regional de Sol Nascente e seguiram até a entrada do Parque dos Pequizeiros, local que está sendo ocupado de forma irregular, segundo Borges.
Ele também ressalta que é extremamente importante que toda a comunidade do Sol Nascente se levante em defesa do Parque dos Pequizeiros. “Eles estão invadindo uma área de preservação ambiental destinada a esporte e lazer”, afirma.
“Não vamos aceitar que uma cidade como o Sol Nascente, que está crescendo, se desenvolva sem seus equipamentos públicos e sem trazer dignidade para quem mora nela”, diz. “Por isso, nós vamos ou derrubar o muro, ou derrubar quem está segurando o muro e impedindo que ele caia, porque já houve ordem de despejo”, conclui Borges durante o ato.
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