Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Artigo

Isenção do IR: Como aliviar os trabalhadores e impulsionar a economia

O caminho para reduzir desigualdades exige um sistema tributário justo

29.mar.2025 às 16h20
São Paulo (SP)
Carolina Gonçalves e Clair Maria Hickmann

A medida anunciada pelo governo visa não só aliviar o orçamento das famílias em meio à alta de preços, mas também estimular o consumo, a produção e a geração de empregos - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A proposta de elevar a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais promete beneficiar 10 milhões de brasileiros, injetando R$ 26 bilhões na economia até 2026. A medida anunciada pelo governo visa não só aliviar o orçamento das famílias em meio à alta de preços, mas também estimular o consumo, a produção e a geração de empregos.  

Quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil também terá redução tributária. O dinheiro economizado pelas famílias deve circular mais, criando um ciclo virtuoso: mais consumo impulsiona negócios, que contratam mais e reinvestem, fortalecendo a economia. A estratégia lembra políticas adotadas na crise de 2008, quando desonerações do IPI (política do governo federal que reduziu os percentuais de alíquotas de determinados produtos) para incentivar o consumo foram essenciais para a recuperação econômica.  

Para compensar a perda de arrecadação, a proposta inclui taxar rendas acima de R$ 600 mil/ano, com alíquota mínima de 10%.  Com essa medida apenas 0,06% da população (141 mil pessoas) seriam afetados, corrigindo algumas das distorções do nosso sistema tributário: hoje, os super-ricos pagam em média, efetivamente, apenas 2,54% de IR, enquanto trabalhadores como professores, enfermeiras, dentistas, e outros desembolsam mais de 11%.  

O texto também critica benefícios fiscais a lucros e dividendos, que isentam cerca de R$ 830 bilhões/ano, privilegiando os mais ricos. Enquanto o Brasil arrecada apenas 2,5% do PIB em IR, países da OCDE como Alemanha, França e Suíça alcançam 8,5%. A proposta sugere taxar dividendos enviados ao exterior (hoje isentos), mesmo que a alíquota de 10% seja inferior ao padrão internacional (17%).  

Apesar de ser um avanço, defendemos mais mudanças, como corrigir todas as faixas do IR e revogar isenções históricas a grandes fortunas. O caminho para reduzir desigualdades exige um sistema tributário justo, onde quem ganha mais pague mais, e os recursos sejam reinvestidos em saúde, educação e infraestrutura. A sociedade deve pressionar por essas reformas, garantindo que o crescimento econômico beneficie a todos.  

*Carolina Gonçalves é Coordenadora de Justiça Social e Econômica da Oxfam Brasil. Professora, doutora Direitos Humanos (UFG) e doutoranda em Ciência Política (UnB). Clair Hickmann é Presidente do Instituto Justiça Fiscal e especialista em Direito Tributário Internacional e Administração Tributária.

**Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato.

Editado por: Nathallia Fonseca
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.