Parlamentares, sindicatos e movimentos populares participaram, nesta quinta-feira (1º), de ato político-cultural em celebração ao Dia do Trabalhador no Eixão do Lazer, em Brasília. A redução da jornada de trabalho sem impacto no salário, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a luta por dignidade para a classe trabalhadora foram as principais pautas que marcaram a atividade.
“Essa semana tivemos a belíssima Marcha da Classe Trabalhadora, onde entregamos a nossa pauta de reivindicações aos poderes. Essas demandas têm o objetivo de construir um país mais justo e igualitário, e as centrais sindicais assumem um importante papel ao estar juntas nessa construção. Vamos arrancar o Brasil que nós tanto desejamos”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Distrito Federal (CUT-DF), Rodrigo Rodrigues.
O ato, convocado pela CUT e outras centrais sindicais, contou com shows musicais, brinquedos infláveis, comidas, feirinhas e outras atrações.
O deputado distrital Gabriel Magno (PT-DF) relembrou os desafios enfrentados pela classe trabalhadora no DF, diante do governo atual: “Um governo que sequestrou a cidade, impedindo o acesso aos serviços públicos”. “Nas próximas eleições, vamos mostrar que Brasília não é uma cidade de direita, é uma cidade de direitos. E quem constrói os direitos é a classe trabalhadora”, defendeu.
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-DF, Thaísa Magalhães, destacou a necessidade de mobilização e de organização diante do Congresso conservador.
“Seja nos sindicatos, nas comunidades ou em outras organizações, é muito importante que as mulheres estejam organizadas, pois precisamos de mudanças não só na legislação, mas na lógica social. Isso também passa por uma necessidade das pessoas entenderem que precisam votar em homens e mulheres que não reproduzam a misoginia”, afirmou.
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) lembrou a história do dia 1° de maio e a luta dos trabalhadores de Chicago pelo domínio de seu próprio tempo. Erika relacionou a grande mobilização de 1886 com a reivindicação atual da classe trabalhadora pelo fim da jornada 6×1.
Para Kokay, o trabalho não pode estar relacionado ao assédio e ao sofrimento, mas deve ser um local onde é possível “libertar o ser humano dentro de nós”.
*Com informações da CUT-DF