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UNIDADE PELA SAÚDE

Fim das guerras e cooperação contra pandemias marcaram abertura da Assembleia Mundial da Saúde em Genebra

Diretor geral da OMS afirma que órgãos da Organização das Nações Unidas estão prontas para agir rapidamente em Gaza

19.maio.2025 às 19h43
Genebra (Suíça)
Mônica Cabanas
Fim das guerras e cooperação contra pandemias marcaram abertura da Assembleia Mundial da Saúde em Genebra

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, discursa na 78ª Assembleia Mundial da Saúde em Genebra, Suíça - Foto: Pierre Albouy/OMS

A 78ª reunião da Assembleia Mundial da Saúde (MAS) da Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou nesta segunda-feira (19) e segue até o dia 27, em Genebra, na Suíça. O tema da Assembleia deste ano, “Um mundo unido pela saúde”, ressalta o compromisso contínuo da OMS com a solidariedade e a equidade, enfatizando que, mesmo em tempos sem precedentes, todos, em todos os lugares, devem ter a mesma oportunidade de viver uma vida saudável.

“Estamos aqui não para atender aos nossos próprios interesses, mas para atender aos 8 bilhões de pessoas do nosso mundo. Para deixar um legado para aqueles que virão depois de nós, para nossos filhos e nossos netos. E para trabalharmos juntos por um mundo mais saudável, mais pacífico e mais equitativo. Isso é possível”, conclamou o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em seu discurso de abertura.

O Brasil participa ativamente da reunião da Assembleia Mundial da Saúde (MAS). A delegação conta com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do presidente da Fiocruz, Mario Moreira, da presidenta do Conselho Nacional de Saúde, Fernanda Magano, entre outros integrantes do ministério e organizações brasileiras.

Padilha, em sua fala no evento paralelo “Avanço das discussões sobre saúde e clima rumo à COP30: um diálogo com a Coalizão de Continuidade de Baku”, salientou que este ano o Brasil sediará a COP30, em Belém, a primeira conferência climática a ser realizada em uma cidade da Amazônia. “Cabe a nós trabalharmos, ao longo de 2025, para juntos construirmos sistemas de saúde resilientes, sustentáveis e equitativos.”

O ministro reiterou o convite do presidente Luís Inácio Lula da Silva para somar forças em um grande mutirão global contra a mudança do clima. “Essa mobilização conjunta, expressa nessa linda palavra – mutirão – que herdamos dos povos indígenas do Brasil, mostrará que o multilateralismo está mais vivo do que nunca e que países, organizações internacionais, empresas, sociedade civil, cidadãos e cidadãs entregarão, cada qual, sua parcela de contribuição para enfrentar o maior desafio do nosso século.”

125 anos da Fiocruz

Em paralelo à 78ª Assembleia Mundial da Saúde, nesta terça-feira (20), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promoverá um evento de comemoração aos seus 125 anos. O evento visa celebrar o legado científico da Fiocruz e a sua liderança na avaliação de risco de novas epidemias e pandemias. Também irá salientar o papel da organização na construção de sistemas de saúde pública, como centro de pesquisa e desenvolvimento, capacitação regional e abordagens colaborativas para enfrentar desafios significativos na área da saúde.

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Uma publicação compartilhada por Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) (@oficialfiocruz)

“O melhor remédio é a paz”

A situação de países em guerra ou em conflitos tais como Palestina, Sudan, Ucrania, entre outros, onde a assistência médica às populações encontra-se extremamente afetada foi outro tema abordado por Tedros em sua fala de hoje. “Em qualquer país, o melhor remédio é a paz e uma solução política. Espero que prevaleça uma paz que possa transcender gerações. A guerra não é a solução. A paz é”, afirmou ele.

No caso específico de Gaza, a OMS, juntamente com outros órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU), está pronta para agir rapidamente e distribuir as 116.000 toneladas de alimentos que se encontram bloqueadas na fronteira.

“As pessoas estão morrendo de doenças evitáveis enquanto os medicamentos aguardam na fronteira, enquanto os ataques a hospitais negam atendimento médico às pessoas e as desencorajam a procurá-lo. Mais de 10.000 pacientes ainda precisam de evacuação médica de Gaza. Pedimos aos Estados-membros que aceitem mais pacientes e pedimos a Israel que permita essas evacuações e a entrada de alimentos e medicamentos urgentemente necessários em Gaza”, clamou o diretor geral da OMS.

Financiamento e Acordo de Pandemias

As discussões sobre o financiamento da OMS para o biênio 2026-2027 são consideradas de vital importância para a continuidade do trabalho da organização – Foto: Mônica Cabanas

Na atual geopolítica mundial dois temas se destacam no evento: o financiamento da OMS e o Acordo de Pandemias. O Acordo Pandêmico é uma proposta histórica desenvolvida ao longo de mais de três anos de intensas negociações pelo Órgão de Negociação Intergovernamental composto por todos os Estados-membros da OMS. Essa proposta será a segunda na história a ser submetida à aprovação nos termos do Artigo 19 da Constituição da OMS, que dá aos Estados membros a autoridade para chegar a acordos sobre saúde global.

As discussões sobre o financiamento da OMS para o biênio 2026-2027 são consideradas de vital importância para a continuidade do trabalho da organização. O orçamento que será analisado durante a MAS é um orçamento de programa reduzido de US$ 4,2 bilhões, o que representa uma redução de 21% em relação ao orçamento original proposto de US$ 5,3 bilhões.

O diretor geral argumentou que “não somos ingênuos em relação a esse desafio, mas para uma organização que trabalha em 150 países, com a vasta missão e o mandato que nos foi dado pelos Estados-membros, US$ 4,2 bilhões em dois anos (ou US$ 2,1 bilhões por ano) não é ambicioso, mas extremamente modesto. Espero que concorde comigo, e vou lhe dizer por quê: US$ 2,1 bilhões equivalem a gastos militares globais a cada oito horas; US$ 2,1 bilhões é o preço de um bombardeiro stealth… para matar pessoas; 2,1 bilhões de dólares representam um quarto do que a indústria do tabaco gasta em publicidade e promoção a cada ano. E, novamente, um produto que mata. Alguém parece ter alterado os preços do que é realmente valioso em nosso mundo”.

Editado por: Katia Marko
Tags: direito à saúdepalestinasaúde pública
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