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GENOCÍDIO

‘O sistema de saúde em Gaza está à beira do colapso’, declara Organização Mundial da Saúde

A OMS pediu um cessar-fogo imediato e duradouro e a entrada de ajuda humanitária em grande escala em Gaza

23.maio.2025 às 09h16
Genebra (Suíça)
Mônica Cabanas
‘O sistema de saúde em Gaza está à beira do colapso’, declara Organização Mundial da Saúde

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo emocionado a Israel para que encerre o bloqueio de 80 dias de alimentos, medicamentos e outras ajudas humanitárias a Gaza - Foto: Fototeca WHO

A Organização Mundial da Saúde (OMS), em declaração publicada nessa quinta-feira (22), alertou que o sistema de saúde em Gaza está à beira do colapso. No comunicado, a OMS ressalta que as intensas operações militares de Israel continuam a ameaçar um sistema de saúde já enfraquecido, em meio a um agravamento do deslocamento em massa da população e a uma grave escassez de alimentos, água, suprimentos médicos, combustível e abrigo.

A organização pediu um cessar-fogo imediato e duradouro e instou à proteção ativa dos cuidados de saúde, que seja permitida a entrada de ajuda humanitária em grande escala em Gaza por todos os meios possíveis e que o acesso humanitário sem obstáculos chegue às pessoas onde quer que elas se encontrem.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo emocionado a Israel para que encerre o bloqueio de 80 dias de alimentos, medicamentos e outras ajudas humanitárias a Gaza. “Peço que tenham misericórdia. É bom para vocês, é bom para os palestinos e é bom para a humanidade. As pessoas estão morrendo de fome. 81% dos habitantes de Gaza estão sob ordens de deslocamento constante e os hospitais estão de joelhos. Posso sentir como as pessoas em Gaza se sentem. Posso visualizar isso. Posso ouvir os sons… É realmente errado usar alimentos e suprimentos médicos como armas.”  

Na sessão da Assembleia Mundial da Saúde (AMS) sobre “Condições de Saúde no Território Palestino Ocupado”, incluindo Jerusalém Oriental e Colinas de Golã e Síria, o embaixador Tovar da Silva Nunes, da Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas em Genebra, afirmou que “o Brasil continua profundamente preocupado com as hostilidades em curso no território palestino ocupado desde outubro de 2023, que exacerbaram ainda mais a situação já grave, prejudicando significativamente o acesso do povo palestino a cuidados de saúde essenciais”.

O embaixador brasileiro Tovar da Silva Nunes afirmou ser alarmante os níveis de deslocamento, insegurança alimentar e surtos de doenças no território palestino – Foto: Missão Permanente do Brasil

Segundo Nunes, são alarmantes os níveis de deslocamento, insegurança alimentar e surtos de doenças no território palestino. “Os contínuos obstáculos à entrega de suprimentos de saúde, juntamente com os repetidos ataques à infraestrutura médica, são profundamente preocupantes e inaceitáveis.”

O embaixador também afirmou que o Brasil elogia os esforços da OMS e de seus parceiros do Cluster de Saúde para restaurar o acesso aos cuidados básicos de saúde na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, apesar das graves restrições logísticas, ameaças à segurança e lacunas de financiamento. “Estamos animados em ver que a OMS e seus parceiros também priorizaram trabalhos vitais em áreas como vacinação, apoio nutricional e iniciativas contra a violência de gênero.”

Conforme a OMS, quatro importantes hospitais de Gaza (o Hospital Kamal Adwan, o Hospital da Indonésia, o Hospital Hamad de Reabilitação e Próteses e o Hospital Europeu de Gaza) tiveram que suspender seus serviços médicos na semana passada devido à sua proximidade com zonas de hostilidades ou de evacuação, bem como a ataques. A OMS registrou 28 ataques à assistência médica em Gaza nos últimos dias e 697 ataques desde outubro de 2023.

Apenas 19 dos 36 hospitais da Faixa de Gaza continuam em funcionamento, incluindo um que presta atendimento básico aos pacientes que ainda permanecem hospitalizados. Esses hospitais enfrentam uma grave escassez de suprimentos, falta de pessoal de saúde, insegurança persistente e um aumento repentino de vítimas, tudo isso trabalhando em condições precárias. Dos 19 hospitais, 12 oferecem diversos serviços de saúde, enquanto os demais só podem prestar atendimento básico de emergência. Pelo menos 94% dos hospitais da Faixa de Gaza estão danificados ou destruídos, alerta a organização.

Atualmente, em toda a Faixa de Gaza, restam apenas 2 mil leitos hospitalares disponíveis para uma população de mais de 2 milhões de pessoas, o que é totalmente insuficiente para atender às necessidades atuais. Destes, pelo menos 40 leitos correm o risco de ser perdidos, pois estão em hospitais dentro de zonas de evacuação recém-declaradas, enquanto outros 850 podem ser perdidos se as condições se deteriorarem nas instalações próximas a essas zonas, informa a OMS.

Estados-membros expressaram publicamente profunda preocupação com a deterioração do sistema de saúde em Gaza – Foto: Fototeca da WHO

Na Sessão da Assembleia da OMS, onde o tema era o Relatório do Diretor Geral sobre as Condições de Saúde no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental e Colinas de Golã e Síria, houve manifestações dos Estados-membros, como Iêmen, Mauritânia em representação aos 47 países da região africana, Bahrein em representação ao grupo árabe, Paquistão em representação a Confederação Islâmica, Malásia, Arábia Saudita, Maldivas, Catar, Bangladesch, Espanha, Cuba, Jordania, Brasil, Rússia, Brunei, Vanuatu, Palestina, Líbano, Namíbia, Egito, China, Colômbia, Turquia, Kuwait, Korea, Venezuela, Noruega, África do Sul, Ira, Zimbabue, Tunes, Bolívia, Argélia, Honduras, Nicaragua, Indonésia e Omã.

Na oportunidade, os países expressaram publicamente profunda preocupação com a deterioração do sistema de saúde em Gaza, incluindo deslocamentos forçados, superlotação e deterioração do saneamento, e ataques à saúde, ressaltando a necessidade de uma ação concertada para atender às graves necessidades de saúde da região. Os países também pediram o imediato e permanente cessar-fogo, fim dos bloqueios para entrada de ajuda humanitária e a saída de pacientes, bem como a libertação dos reféns.

Editado por: Katia Marko
Tags: direito à saúdegenocídioisraelomspalestina
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