Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início BdF

TOPO DA PIRÂMIDE

Recuo do governo em aumento de IOF mostra poder do lobby financeiro, diz economista

Para Paulo Kliass, tentativa de aumento e revogação dentro de algumas horas foram "tiros no pé" do governo

23.maio.2025 às 19h09
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
Presidente Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Presidente Lula com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O recuo do governo federal em relação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para aplicações no exterior evidenciou o peso do lobby do sistema financeiro na formulação da política econômica do país. A avaliação é do economista Paulo Kliass, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, após a decisão de revogar parte da medida, publicada e retirada do Diário Oficial em poucas horas.

“Os dois foram tiros no pé”, afirmou Kliass, ao ser questionado sobre o impacto da tentativa de aumentar a arrecadação e o posterior recuo do governo. “Caiu muito mal porque o governo foi obrigado a recuar depois dessa entrevista coletiva. Você imagina nos bastidores o que aconteceu, a ponto de pegar uma edição extraordinária do Diário Oficial para retirar uma parcela do IOF que já estava publicada”, comentou.

Segundo ele, o movimento contrário à taxação veio de setores da elite financeira. “A Faria Lima entrou em ‘modo pânico’, fazendo seu lobby. […] Quer dizer, vemos desse ponto de vista o lobby que o sistema financeiro exerce sobre o governo.”

Kliass também criticou a tentativa de agradar o mercado por parte da equipe econômica. “A força desse pessoal é tão grande, e o medo do governo, por um lado, e a tentativa do ministro Haddad de agradar o sistema financeiro, por outro, são tão fortes que eles recuaram publicamente em questão de horas.”

A proposta previa a elevação do IOF sobre aplicações financeiras no exterior, medida que, segundo Kliass, afetaria diretamente o topo da pirâmide social e econômica. “Quem paga imposto no Brasil é a base, é a grande maioria da população que tem renda do trabalho e renda muito baixa. O topo da pirâmide, o 1% ou 0,1%, como quiser, não paga imposto nenhum”, afirmou.

Para o economista, o episódio escancara as dificuldades enfrentadas pelo governo para avançar em propostas de justiça fiscal. “A quem o interesse está sendo atendido do ponto de vista da implementação da política econômica?”, questionou.

A revogação foi feita apenas sobre as aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. Horas antes, havia sido anunciado um aumento para 3,5% para este tipo de investimento. O aumento continua nos demais casos: compras com cartões internacionais, remessas ao exterior e empréstimos externos de curto prazo.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Thalita Pires
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

OPINIÃO

O agro não é ‘pop’, é catastrófico

LEGADO POLÍTICO

Sebastião Salgado: fotógrafo da terra e do povo, aliado histórico do MST

PODCAST DE FATO

Deputado e líder comunitário alertam para ausência de soluções coletivas às emergências climáticas no RS

ADOÇÃO

ONGs alertam para devoluções e baixa procura por adoção de animais resgatados nas enchentes

Povos Originários

4ª Mobilização GT Guarita Pela Vida enfatiza necessidade de proteção dentro dos territórios indígenas

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.