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eleições regionais

Venezuelanos vão às urnas neste domingo (25) em disputa entre projeto chavista e avanço da direita

Centros de votação amanheceram com participação menor se comprado a 2024; voto na Venezuela não é obrigatório

25.maio.2025 às 16h52
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Venezuelanos vão às urnas neste domingo (25) em disputa entre projeto chavista e avanço da direita

Ao todo, 21.485.669 eleitores venezuelanos estão aptos a votar - Lorenzo Santiago, Brasil de Fato

O Colégio Nossa Senhora de Guadalupe amanheceu com pouca movimentação neste domingo (25). Mesmo sendo um espaço de votação importante do centro de Caracas, o voto na Venezuela não é obrigatório e as eleições regionais no país costumam gerar menos interesse. Ainda assim, os venezuelanos que foram votar reafirmaram a importância de participar do pleito que elege deputados e governadores para definir projetos e políticas públicas.  

Esse é o exemplo de Maria Tiamosas. Ela é funcionária pública e vive em San Bernardino, na capital venezuelana. Tiamosas acorda cedo e caminha 5 quilômetros para chegar ao seu centro de votação na Universidade Nacional Aberta. Mesmo após se mudar várias vezes em Caracas, ela manteve o seu centro de votação porque gosta de manter a tradição de votar na mesma sala. 

Com 46 anos, Tiamosas se diz chavista desde a eleição do ex-presidente Hugo Chávez em 1998. Para essas eleições, ela vai votar para deputado em Nicolás Maduro Guerra, o filho do presidente Nicolás Maduro. Em sua avaliação, os projetos apresentados pelo atual congressista foram positivos nos últimos 5 anos e a convenceram a votar nele para a reeleição. 

O pleito deste domingo será a 32ª votação desde que Chávez assumiu. Para Maria Tiamosas, a mobilização mostra a democracia participativa na Venezuela que se expressa também nas eleições regionais. Ela criticou a conduta da oposição de extrema direita quando perde alguma eleição.

“É importante porque temos democracia. Participamos no que queremos. Temos um bom governo que, apesar dos bloqueios, consegue manter a paz e a estabilidade dentro do possível. Independentemente de um lado ou do outro, é preciso manter a democracia. Se tivéssemos uma oposição centrada, que sabe o que quer e é organizada, eles não chamariam os venezuelanos para as ruas para matarmos uns aos outros. Enquanto a oposição mantiver essa posição, eles vão perder”, afirmou ao Brasil de Fato.

Tiamosas faz referência aos atos violentos organizados depois da eleição presidencial de 2024, que deram a vitória a Nicolás Maduro. O grupo liderado pela ex-deputada ultraliberal María Corina Machado foi às ruas em 29 de julho do ano passado e promoveu depredações de prédios públicos e incêndios em diversas cidades do país. Esse mesmo setor da oposição agora pediu abstenção no pleito deste ano.

Muitos opositores, no entanto, não concordam com a postura de abstenção. Noami Vargas é aposentada e saiu bem cedo neste domingo para votar pela direita. Ela afirma que há uma insatisfação com a reeleição de Maduro porque o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não publicou até hoje os resultados desagregados das mesas de votação. 

“Precisamos cumprir com nosso dever. Para você opinar, tem que votar, para expressar suas ideias. Eu acho que, pela pouca participação, é difícil ter alguma mudança na Assembleia Nacional. Eu sou opositora e teve uma insatisfação com a forma que se deu a última eleição. Mas eu sou venezuelana e acho que todos os venezuelanos deveriam expressar sua posição política, porque isso é a democracia”, disse.

Ao todo, serão 285 deputados e 24 governadores eleitos em 25 estados. A novidade fica por conta do Essequibo, região disputada entre Guiana e Venezuela e que, pela primeira vez, terá representação de governador e deputados venezuelanos. O único que não tem eleição de governadores é o Distrito Capital, onde está Caracas. Ainda há a votação para prefeituras e conselhos municipais, que são como as câmaras de vereadores. Serão eleitos 335 prefeitos e 2.471 conselheiros em todo o país.

Uma participação tímida dos eleitores, no entanto, é tradição nas eleições regionais. Em 2012, por exemplo, pouco mais da metade dos eleitores votaram (53.94%). Cinco anos depois, a participação foi maior: 61.05%. Em 2021, esse número voltou a cair para 42.26%. Para Vielma, a tendência é que esse movimento se mantenha, com uma participação entre 43% e 48%.

Eva Martinez é estudante de jornalismo e ainda que reconheça que há uma insatisfação com o último pleito, a postura da oposição gerou um clima de tensão “desnecessário” para a eleição deste domingo. Segundo ela, há um desinteresse natural por ser uma eleição mais regionalizada, mas há também um clima que é ruim para o país. 

“Eu voto pela direita, mas é importante dizer que essa conduta de não votar não é a melhor. É importante votar porque é o seu modo de dizer que aprova uma situação. Se não me expressar dessa maneira, como vamos fazer? É possível fazer marchas, mas a melhor maneira é expressar o seu voto”, afirmou.

Para os chavistas, a votação em deputados e governadores representa também a manutenção de um projeto político que tem um foco social, é sólido e tem uma trajetória de 25 anos. O governo de Maduro tem um programa de governo chamado 7 Transformações, com propostas para o desenvolvimento em sete áreas: economia, social, política, meio ambiente e relações internacionais, além de dois tópicos mais conceituais: expandir a doutrina bolivariana e aperfeiçoar a convivência cidadã.

Para desenvolver esse projeto, ter a maioria na Assembleia Nacional é fundamental. Hoje, 256 deputados são do Grande Polo Patriótico, a coalizão do governo. A expectativa dos dirigentes partidários do bloco de esquerda é manter uma maioria significativa no Legislativo para conseguir aprovar projetos. 

A manutenção do projeto também é fundamental para os chavistas que foram votar. Daniela Vegas é economista e votou no Colégio Libertador. Neste centro, as 6 mesas de votação apresentavam filas pequenas e o colégio estava mais movimentado do que os outros pontos de Caracas. Para ela, votar pelo governo representa votar pela continuidade de programas sociais cruciais para os venezuelanos.

“Votei para que se mantenha e siga surgindo projetos do governo. É preciso dar um seguimento, uma continuidade, principalmente os projetos sociais. Com um governo que tem um planejamento e consegue executar esse planejamento com o tempo é possível ter melhorias na saúde, economia, meio ambiente e todos os demais setores. Sempre vai ter uma oposição, claro, mas é preciso ter um seguimento nos projetos”, afirmou. 

Voto dos políticos

O presidente Nicolás Maduro votou no início da tarde no bairro Forte Tiuna, uma zona militar de Caracas. Em entrevista coletiva depois de votar, o mandatário elogiou a velocidade e a modernidade do sistema eleitoral venezuelano. De acordo com ele, o objetivo é melhorar ainda mais o processo de votação. O voto na Venezuela é feito em urnas eletrônicas que também imprimem o voto. Esse voto impresso é depositado em uma outra urna para uma checagem ao final da votação.

Ele destacou que são 170 observadores internacionais acompanhando o pleito. Em seu discurso, Maduro também lembrou dos últimos processos eleitorais e disse que “foram 6 eleições para a Assembleia Nacional desde Chávez. A oposição já pediu abstenção e nos presenteou com a maioria na Assembleia Nacional. E quando o adversário faz isso, sai do campo, ele não avança. Então a gente ocupa e exerce esse direito. Em 2015 a gente perdeu a Assembleia e surgiram figuras que sabotaram o país. Somos o país com mais eleições democráticas dos últimos 100 anos. Para essa foram inscritos 54 partidos e não houve nenhum incidente”, disse. 

Ele também falou dos planos de ataques que foram desmobilizados nos últimos meses e também às vésperas da eleição, e reafirmou o projeto de reforma constitucional que será apresentado e votado pela população ainda este ano.

O candidato a deputado pela Aliança Lápis e ex-candidato à presidência, Antonio Ecarri, votou em Caracas. Ele também se posicionou contra a abstenção e fez um apelo para que a população fosse votar: “Protestem votando. Não votar não é um ato de rebelião. É um tiro no próprio pé, é suicídio”, afirmou.

O ministro da Justiça e do Interior, Diosdado Cabello, também votou e disse que a participação nas eleições é uma forma de resistência da própria Venezuela. 

“Quando você vota, você luta contra aqueles que querem nos dominar, contra aqueles que querem entregar a Venezuela a potências estrangeiras, contra o terrorismo, contra o fascismo. Vote pela paz, pela soberania, pela tranquilidade neste país”, afirmou.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: venezuela
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