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Início Economia

IMPOSTO

Alta do IOF vira nova batalha entre governo, Congresso e empresários

Aumento de tributo sobre crédito e câmbio enfrenta resistência; sem ele, novos cortes no orçamento podem entrar no radar

28.maio.2025 às 18h01
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem sido criticado por tentar aumentar impostos sobre empresas - Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A decisão do governo de aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e cumprir as metas fiscais do ano desencadeou uma nova batalha entre o Executivo e uma frente formada por setores do Congresso e empresários. Contrários ao aumento de tributos, parlamentares e representantes de grandes setores econômicos ameaçam derrubar o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o IOF, assim como fizeram com o veto presidencial à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de determinadas empresas.

O aumento do IOF foi anunciado na quinta-feira (22) logo após a primeira revisão da execução do Orçamento de 2025. Naquele dia, o governo já havia anunciado um congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas visando igualar as despesas e a arrecadação previstas para este ano. Informou também que a medida era necessária já que a compensação da desoneração da folha de pagamento não estava sendo realizada.

A desoneração da folha de pagamento foi proposta pelo governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) para estimular a geração de emprego. Ela foi aprovada pelo Congresso e começou a valer em 2012.

Ela deveria ter sido extinta em 2023. Naquele ano, o Congresso aprovou uma lei prorrogando a desoneração até 2027. O governo Lula, porém, vetou a prorrogação. O veto, contudo, foi derrubado e a lei entrou em vigor.

O governo, então, enviou ao Congresso uma Medida Provisória (MP) para adaptar a desoneração às necessidades de arrecadação do governo. O Congresso rejeitou o texto.

Por conta das ações do Congresso, o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 25,8 bilhões em 2025. O Executivo chegou a propor alternativas para compensar essa perda. Alegou que elas não foram completamente implementadas e, também por conta disso, ele decidiu aumentar o IOF.

As mudanças

As alterações do IOF foram focadas em três tipos de operações sobre as quais incide o tributo: de câmbio, de crédito para empresas e de seguros.

No campo dos seguros, o governo passou a tributar aportes de recursos em fundos de previdência complementar de mais de R$ 50 mil por mês. A medida afetou um grupo muito pequeno de ricos que fazem investimentos deste montante.

No campo do crédito e do câmbio, o governo aumentou a tributação para empréstimos tomados por empresas e também para compras com cartão de crédito no exterior, entre outras coisas. Chegou a tentar taxar o envio de recursos para investimento em outros países, mas acabou desistindo. Mesmo assim, foi criticado.

As críticas

Economistas ouvidos pelo Brasil de Fato apontaram que a taxação do crédito para empresas, na prática, torna financiamentos mais caros. Bancos e empresários resolveram protestar contra a medida.

Nesta quarta-feira (28), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se reuniu com representantes dos maiores bancos do país na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. Lá, ouviu queixas sobre o IOF.

Isaac Sidney, presidente da federação de bancos, chegou a dizer que a taxação teria “impactos severos” sobre o custo do crédito no Brasil, o que atrapalha a atividade econômica como um todo. Disse que gostaria que o governo “revisitasse” a medida.

Dois dias antes, na segunda-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez críticas ainda mais duras ao aumento do IOF em postagem em redes sociais.

“O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar. O Brasil não precisa de mais imposto”, escreveu ele.

Bom dia e boa semana! Lembrando o que disse logo que assumi: o Estado não gera riqueza – consome. E quem paga essa conta é a sociedade. A Câmara tem sido parceira do Brasil ajudando a aprovar os bons projetos que chegam do Executivo e assim continuaremos. Mas quem gasta mais do…

— Hugo Motta (@HugoMottaPB) May 26, 2025

Até terça-feira (27), 18 pedidos de deputados já haviam sido protocolados na Câmara para tentar anular o decreto presidencial sobre a alta do tributo.

As ponderações

Durigan disse, após a reunião na Febraban, que a eventual anulação do aumento do IOF teria impactos sobre o Orçamento como um todo.

“Qualquer ajuste desse equilíbrio, se a medida do IOF for alterada, traz um ajuste em termos de como você executa o Orçamento. Isso pode trazer, automaticamente, impactos para o contingenciamento e para o bloqueio”, disse ele, lembrando dos cortes que foram anunciados no mesmo dia do aumento do imposto.

Esses cortes também atingem, de forma proporcional, a execução de emendas parlamentares. Assim, a oposição de deputados e senadores à taxação proposta pelo governo pode prejudicar seus interesses mais diretos.

Durigan disse que o governo avalia alternativas ao IOF. “As alternativas estão colocadas na mesa, tanto pela Febraban quanto pela minha própria equipe no Ministério, para que a gente faça uma avaliação cuidadosa, séria, mas faça uma avaliação do que é melhor para o país neste momento”, afirmou o secretário.

Editado por: Nicolau Soares
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