Nesta quinta e sexta-feira (dias 12 e 13), um clássico do suspense policial será encenado no Recife. O Assassinato no Expresso do Oriente, adaptado para o teatro pelo grupo pernambucano Cobogó das Artes, será encenado no palco do Teatro Apolo, ambas as sessões às 19 horas. Os ingressos estão à venda na plataforma Sympla (clique aqui) por R$ 35 (meia), R$ 60 (inteira social, levando 1 kg de alimento não perecível) e R$ 70 (inteira comum). A “casadinha” (dois ingressos) custam R$ 65 (meia), R$ 115 (social) e R$ 135 (inteira).
O Teatro Apolo fica na rua do Apolo, nº 121, no bairro do Recife (Recife Antigo). Em cada noite será sorteado um box com três livros de Agatha Christie.
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A história da peça se baseia no romance policial homônimo da autora britânica Agatha Christie, publicado originalmente em 1934. A adaptação busca colocar o público ao lado do detetive belga Hercule Poirot, tentando desvendar o mistério do assassinato dentro do trem Simplon Orient Express. A rota ferroviária existiu de fato, inaugurada em 1883 e funcionando até 1962, com trechos partindo desde Londres (Inglaterra), mas tendo como rota principal saindo de Paris (França), passando por Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria, Sérvia, Romênia e Bulgária, tendo como ponto final Istambul (na Turquia).
A peça busca explorar as possibilidades cênicas contemporâneas, usando a inventividade para criar o ambiente de mistério e segredos. “Eu amo desafios e esse talvez seja um dos mais importantes em termos estéticos. Quase todo mundo ama Agatha ou um bom mistério. Estamos acostumados a contar bons causos de suspense no cinema, agora vamos mostrar no teatro”, pontua a diretora Luna Menescal. A montagem tem produção executiva de Adriano Portela (do Recife Assombrado) e é encenada por Caio Gabriel, Enxo Falcão, Lúcia Selene e Nando Araújo, que também assume as funções de assistente de direção.
O espetáculo conta ainda com a direção de produção de Rafaella Gomes, figurinos de Camylla Herculano e Hanna Herrera, artes visuais de Delarte e fotos de Lilianne Guerra, todos integrantes da equipe criativa da Cobogó, centro de formação e experimentação artística que tem se destacado na cena recifense. O Cobogó das Artes reúne artistas, professores e realizadores em projetos autorais que dialogam com a cultura local e com as linguagens contemporâneas.
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