Ao menos 120 palestinos foram mortos e 474 ficaram feridos após ataques israelenses realizados em Gaza nas últimas 24 horas, informa a emissora catari Al Jazeera. De acordo com o Ministério da Saúde do enclave, outros três corpos de pessoas mortas em operações israelenses realizadas em dias anteriores também foram recuperados dos escombros.
Somente na manhã de quarta-feira (11/06), pelo menos 57 pessoas que buscavam ajuda foram mortas e mais de 363 foram feridas pelas ações dos soldados de Israel, elevando o número total de pessoas mortas em centros de distribuição de ajuda para 224, com outras 1.858 feridas, acrescentou o Ministério.
O Exército israelense admitiu que suas tropas dispararam “tiros de advertência” na área do Corredor Netzarim, onde a maioria dos solicitantes de ajuda foram mortos durante a noite, acrescentando que os soldados estão “cientes dos relatos sobre feridos, os detalhes estão sob revisão”.
O massacre cometido por Israel em Gaza já matou pelo menos 55.104 palestinos e feriu 127.394, de acordo com o Ministério da Saúde local. Estima-se que 1.139 pessoas foram mortas em Israel durante os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, e mais de 200 foram feitas reféns.
Violência Israelense
Em “resposta às repetidas incitações à violência” contra o povo palestino, os ataques na Faixa de Gaza e os projetos de expansão de colônias judaicas na Cisjordânia ocupada, os governos do Reino Unido, ao lado da Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Noruega anunciaram sanções, na última terça-feira (10/06) contra os ministros da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e das Finanças, Bezalel Smotrich, da administração do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
As sanções para os representantes da extrema-direita de Israel incluem a proibição de entrada de Ben-Gvir e Smotrich e o congelamento de eventuais ativos nos cinco países.
O anúncio das sanções vêm após o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, declarar na última quarta-feira (04/06) que avalia impor medidas contra Israel em decorrência do genocídio em curso na Faixa de Gaza.
(*) Com Al Jazeera e informações de Ansa