Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Brasil

Bilionários do agro

Família Maggi é investigada pelo Ministério Público por ter aeroporto do agro supostamente em terras públicas

Inquérito apura se aeródromo Bom Futuro está sobre áreas públicas e de conservação transferidas ilegalmente ao grupo

12.jun.2025 às 13h19
Atualizado em 13.jun.2025 às 00h50
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau
Família Maggi é investigada pelo Ministério Público por ter aeroporto do agro supostamente em terras públicas

O Aeródromo voltado ao agronegócio fica a 15 minutos de carro de Cuiabá (MT) - Divulgação Grupo Bom Futuro

O Ministério Público do Mato Grosso (MP-MT) instaurou um inquérito para apurar se o aeroporto privado da família Maggi Scheffer, dona do Grupo Bom Futuro, uma gigante do setor agropecuário, está ilegalmente sobreposto a terras públicas e áreas de conservação ambiental. O dono do conglomerado, Eraí Maggi Scheffer, é primo do ex-ministro da Agricultura do governo Temer, ex-governador do Mato Grosso e bilionário Blairo Maggi (PP).

O Aeródromo Bom Futuro fica na área rural de Cuiabá, é destinado à aviação executiva do agronegócio e opera em média 45 voos diários, transportando 20 mil passageiros ao ano. Construído em 2011, o campo de avião segue expandindo: um novo e luxuoso terminal foi inaugurado no final de maio. 

A 17ª Promotoria de Justiça de Cuiabá investiga uma suposta transferência irregular da área ao grupo Bom Futuro. O inquérito civil aponta que o Loteamento Parque Bandeira, onde o aeródromo está, se constituiu em 1978 e teve a destinação, com registro em cartório, de 11 hectares para vias públicas e quatro hectares para reserva florestal. 

O empreendimento, portanto, não poderia se sobrepor e nem impedir o acesso público a essas áreas e ruas. De acordo com documento da promotora de Justiça Maria Fernanda Correa da Costa, houve a “ocupação e privação de bens públicos por particulares”. 

A informação foi revelada por uma matéria do UOL. Segundo a reportagem, apesar da posse de uma parte do Loteamento Parque Bandeira ter sido comprado pelos Maggi Scheffer, a família tenta regularizar a propriedade por meio de ações de usucapião. 

Instrumento jurídico para regularizar a propriedade de terras depois de estarem ocupadas por mais de 15 anos e quando não há contestação do dono, o usucapião não vale quando o bem é público. Em portaria publicada em abril, a promotora afirma que os Maggi Scheffer estão apresentando “informações inverídicas”, omitindo a natureza pública do terreno, para “induzir o sistema de Justiça” a conceder o usucapião. 

Enquanto isso o aposentado Aniz Bechara, de 89 anos, move uma batalha jurídica contra os Maggi e os Scheffer, que estão entre as famílias mais ricas do mundo segundo a revista Forbes. 

O idoso reivindica a área de 300 hectares dentro da qual está o aeródromo, alegando que os lotes eram originalmente de seu pai, Feres Bechara, e que foram invadidos. Já os gigantes do agro alegam que a terra estava sendo ocupada por terceiros, de quem compraram. Foi no âmbito deste litígio que, a pedido da defesa dos Bechara, o MP-MT abriu o inquérito. 

Posição do Grupo Bom Futuro

Procurado pelo Brasil de Fato, o Grupo Bom Futuro afirma a investigação tem origem em “representação formulada por terceiros que não se conformam com decisões judiciais regularmente proferidas em ações de usucapião ajuizadas por legítimos possuidores de imóveis no Loteamento Parque Bandeira, muitas já confirmadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso e pelo Superior Tribunal de Justiça.

“É lamentável que, após décadas de abandono das áreas, determinados interessados venham, com aparente má-fé, tentando reverter, por vias indiretas, decisões judiciais legítimas que reconheceram a aquisição e a regularização fundiária dos imóveis”, opina a nota do conglomerado do agronegócio.

De acordo com o Bom Futuro, “as posses foram adquiridas onerosamente de antigos ocupantes, muitos com mais de trinta anos de ocupação pacífica, contínua e de boa-fé. A regularização ocorre por meio de ações judiciais com contraditório pleno, ampla produção de provas e intimação das Fazendas Públicas, incluindo o Município de Cuiabá, que se manifestou expressamente nos autos, afirmando não ter interesse nas áreas, por se tratar de bens particulares”. Por fim, o grupo empresarial considera que “a alegação de usurpação de bem público não se sustenta”. 

Editado por: Nathallia Fonseca
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

Destruição

Fogo no Pantanal começou em fazendas de fornecedores de gigantes do agronegócio

Rio das Mortes

Povo Xavante denuncia licenciamento de hidrelétricas da família Maggi no MT e exige ser consultado

Agronegócio

Ministro Blairo Maggi fatura também com a venda de agrotóxicos

Veja mais

FALTA MUITO

Somente 15% dos frigoríficos do Cerrado participam de pacto de combate ao desmatamento

ATAQUE

Israel bombardeia Irã em escalada do conflito no Oriente Médio

PREVENÇÃO DE DANOS

MPF quer suspender leilão de 47 blocos de petróleo na foz do Amazonas

ARTIGO 19

Falta de controle das redes se deve à inação do poder público e não ao Marco Civil, diz especialista sobre julgamento no STF

SRAG

Número de casos de síndrome respiratória é o maior dos últimos 2 anos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.