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'Agressivo'

Trump endurece política de sanções contra Cuba, proíbe turismo e estimula apoio a grupos opositores

Novo memorando presidencial proíbe o turismo, reforça o bloqueio e prioriza o apoio a grupos opositores

01.jul.2025 às 14h49
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes
Trump endurece política de sanções contra Cuba, proíbe turismo e estimula apoio a grupos opositores

An elderly man sells candy on a street in Havana, on June 3, 2025. In Cuba, one of the most aged countries in Latin America, elderly people who get minimum pensions are trying to cope with the severe economic crisis, many of them resorting to street vending of coffee, cigarettes, or second-hand goods. (Photo by YAMIL LAGE / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (30) um novo Memorando Presidencial de Segurança Nacional (NSPM) que reforça a política de hostilidade de Washington em relação a Cuba. O documento restabelece as diretrizes mais rigorosas da política de “pressão máxima” aplicada durante seu primeiro mandato.

O memorando reinstaura as restrições que haviam sido retiradas durante o governo de seu sucessor, Joe Biden. Entre elas, está a proibição do turismo de cidadãos estadunidenses para a ilha e o endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro contra o país caribenho.

De acordo com o comunicado oficial emitido pela Casa Branca, “a política do presidente Trump restaura e fortalece a postura firme de seu primeiro mandato em relação a Cuba, revertendo as medidas do governo Biden que aliviaram a pressão sobre o regime cubano”.

Além disso, o documento determina a realização de auditorias regulares e “a obrigatoriedade de manter registros de todas as transações relacionadas a viagens por pelo menos cinco anos”, como parte da proibição de viagens de cidadãos estadunidenses a Cuba.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, classificou o memorando como a continuidade de uma “guerra econômica impiedosa” que limita severamente as possibilidades de desenvolvimento comercial e financeiro do país. Em sua conta na rede X, afirmou que o “novo plano agressivo contra Cuba” responde a interesses “estreitos e não representativos” da maioria dos cidadãos estadunidenses, e denunciou que o reforço do bloqueio busca “causar o maior dano e sofrimento possível ao povo”. Concluiu: “Sentiremos o impacto, mas não vamos nos render”.

Recrudescimento das sanções e apoio à oposição

O memorando afirma que o governo Trump continuará “avaliando suas políticas” para “melhorar os direitos humanos, fortalecer o Estado de Direito, promover o livre mercado e a livre iniciativa”, assim como “incentivar a democracia em Cuba”.

Um dos pontos centrais do documento é a proibição de “qualquer transação financeira, direta ou indireta” com entidades estatais cubanas, especialmente com o conglomerado GAESA (Grupo de Administração Empresarial S.A.) e suas subsidiárias, controladas pelas Forças Armadas cubanas.

No entanto, a normativa prevê exceções para operações que “contribuam para os objetivos da política dos Estados Unidos ou apoiem o povo cubano”.

Na seção dedicada à implementação, menciona-se o apoio a “programas para construir a democracia em Cuba”, em referência ao financiamento de grupos políticos, meios de comunicação e organizações não governamentais que fazem oposição ao governo cubano.

Um exemplo disso é o Escritório de Transmissões para Cuba (OCB), que administra “meios de comunicação” voltados à ilha caribenha. Segundo a própria entidade, sua missão é “promover a liberdade e a democracia, fornecendo ao povo cubano uma programação informativa e noticiosa objetiva”. De acordo com dados oficiais, o escritório conta com um orçamento anual de 12,97 milhões de dólares, provenientes de recursos públicos do governo federal estadunidense.

Diante dos anúncios feitos pela Casa Branca, a Embaixada dos Estados Unidos em Havana informou que passará a revisar as redes sociais de solicitantes de visto, incluindo estudantes, profissionais e pessoas que pretendem emigrar de forma permanente.

As restrições mais severas serão direcionadas a estudantes que desejam ingressar em instituições acadêmicas, assim como àqueles que pretendem estudar em centros não acadêmicos reconhecidos.

Pessoas que tiveram visto recentemente negado acreditam que a análise busca rejeitar pedidos — mesmo que temporários — de pessoas que expressem apoio ao socialismo, façam referências positivas ao Partido Comunista Cubano, críticas ao governo dos Estados Unidos ou de Israel, ou que manifestem apoio à causa palestina.

Rejeição global

O memorando também reafirma o apoio de Washington ao bloqueio econômico unilateral que os Estados Unidos mantêm contra Cuba. Diante das reiteradas críticas da comunidade internacional — que considera o bloqueio uma violação do direito internacional — o documento afirma: “A NSPM apoia o embargo econômico e se opõe aos apelos por sua suspensão”.

Desde 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas se posiciona anualmente contra o bloqueio dos EUA a Cuba. Em outubro de 2024, a resolução apresentada por Cuba foi apoiada por 187 países, marcando a trigésima segunda vez consecutiva em que se exige o fim do bloqueio. Apenas os Estados Unidos, Israel e algum aliado circunstancial votaram contra. Além disso, a Assembleia condenou a inclusão de Cuba na lista unilateral de “Estados patrocinadores do terrorismo” elaborada por Washington.

Segundo estimativas apresentadas à Assembleia Geral da ONU, entre 1º de março de 2023 e 29 de fevereiro de 2024, o bloqueio causou uma perda estimada de 5,5 bilhões de dólares para a ilha caribenha.

O documento da Casa Branca afirma que Trump está “cumprindo suas promessas de campanha” e cita suas próprias palavras: “Como presidente, voltarei a apoiar o povo cubano em sua longa jornada por justiça, liberdade e democracia”. Nos últimos meses, sua administração reincorporou Cuba à lista de Estados patrocinadores do terrorismo e endureceu as restrições migratórias para seus cidadãos.

Editado por: Nathallia Fonseca
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