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Poderes

Às vésperas de recesso do legislativo, governo e Congresso se reúnem para discutir aumento do IOF

Audiência no STF busca conciliação sobre alta do imposto, suspenso por decisão de Alexandre de Moraes

14.jul.2025 às 12h20
São Paulo (SP)
Rodrigo Chagas

O governo federal e o Congresso Nacional participam nesta terça-feira (15) de uma audiência de conciliação convocada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para discutir o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A reunião ocorre após o ministro Alexandre de Moraes suspender tanto o decreto do executivo que elevou as alíquotas quanto o decreto legislativo que tentou derrubar a medida.

A disputa em torno do IOF é tratada em quatro ações que tramitam na Corte e coloca em lados opostos o Palácio do Planalto e setores do Congresso, em especial a base do centrão. Moraes convocou o encontro como tentativa de mediação entre os Poderes, em um momento sensível, às vésperas do recesso legislativo.

O impasse teve início em maio, quando o governo editou um decreto para elevar as alíquotas do IOF sobre operações de crédito, câmbio e previdência privada. Segundo o Ministério da Fazenda, a medida visava corrigir distorções e promover maior eficiência nos mercados financeiro e cambial. O Congresso reagiu afirmando que o objetivo era puramente arrecadatório, o que configuraria desvio de finalidade de um decreto presidencial.

Diante disso, parlamentares aprovaram um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para suspender a medida do executivo. Em resposta, o governo acionou o STF. Moraes então suspendeu os dois decretos, por considerar que ambos apresentavam indícios de inconstitucionalidade, e apontou a necessidade de ouvir as partes envolvidas antes de uma decisão definitiva.

Ao justificar a liminar, Moraes indicou haver “séria e fundamentada dúvida” sobre o uso do decreto com finalidade apenas regulatória, como sustenta o governo. O ministro também avaliou que o Congresso pode ter ultrapassado suas prerrogativas ao derrubar uma norma do Executivo por meio de um decreto legislativo.

‘Congresso inimigo do povo‘

A disputa institucional em torno do IOF ocorre em meio à crescente mobilização popular contra o Congresso Nacional. Na última quinta-feira (10), movimentos populares ligados às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizaram atos em pelo menos 13 capitais do país com o mote “Congresso inimigo do povo”.

As manifestações cobraram a taxação dos super ricos, o fim da escala 6×1 e denunciaram o que chamaram de sabotagem de parlamentares a medidas que beneficiam os trabalhadores. Entre as pautas levantadas, estava a defesa da isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a manutenção do decreto que aumentava a alíquota do IOF sobre operações de alto valor.

Em São Paulo, a mobilização reuniu milhares de pessoas em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Também houve atos em cidades como Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro. Em Guarulhos (SP), a mobilização ocorreu no sábado (12).

A insatisfação popular também se refletiu nas redes sociais, com campanhas que associaram o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao bloqueio de medidas de justiça fiscal. Para os movimentos, a derrubada do decreto do IOF reforça a atuação do Congresso em defesa dos interesses dos setores mais ricos do país.

Entenda o caso

O decreto do Executivo foi editado em 22 de maio e previa arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. As mudanças atingiam principalmente operações com previdência privada acima de R$ 50 mil, crédito empresarial e operações de câmbio.

A medida gerou forte reação entre parlamentares do centrão, que articularam sua derrubada com o argumento de que o governo queria apenas ampliar a arrecadação. A proposta foi barrada por meio do PDL, em uma das maiores derrotas políticas do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com a judicialização do caso, Moraes decidiu suspender ambas as normas e convocar as partes para uma audiência de conciliação. Após o encontro, o STF deverá deliberar sobre a validade das medidas.

Enquanto isso, setores do governo e da base aliada no Congresso negociam um novo texto para o decreto, que preserve parte da arrecadação sem contrariar os limites legais de uso do IOF. A possibilidade de um acordo que inclua a liberação de emendas parlamentares está em discussão nos bastidores.

Editado por: Martina Medina
Tags: congressogovernoiofstf
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