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Internacionalismo

Alba Movimentos reúne delegados de 17 países na Venezuela e projeta assembleia em Cuba

Organização reafirma projeto popular para América Latina diante de ofensiva da extrema direita no continente

24.jul.2025 às 13h55
Atualizado em 25.jul.2025 às 13h27
São Paulo (SP)
Redação
Encontro em Caracas discutiu estratégias comuns frente à crise do capitalismo e à disputa ideológica na região

Encontro em Caracas discutiu estratégias comuns frente à crise do capitalismo e à disputa ideológica na região - Divulgação/Alba

Entre os dias 22 e 24 de julho, mais de 60 delegadas e delegados de movimentos populares de 17 países da América Latina e do Caribe se reuniram em Caracas, na Venezuela, para discutir os rumos das lutas populares frente à crise do capitalismo e ao avanço das direitas na região. A atividade foi organizada pela Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) Movimentos e aconteceu na Escola Robinsoniana do Frente Francisco de Miranda, um espaço de formação política ligado à tradição bolivariana.

Um dos momentos centrais da reunião foi a apresentação da proposta de realização da IV Assembleia Continental da Alba Movimentos em Cuba. A proposta foi debatida como uma oportunidade estratégica para unificar pautas e projetar uma agenda de lutas para todo o continente. “Não podemos permitir que a assembleia seja um evento mais. Tem que ser um marco político com horizonte claro de integração desde e para os povos”, defendeu María del Carmen Barroso, do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP).

As delegações ressaltaram que a assembleia deve promover a entrada de novos movimentos, aprofundar a articulação com outras alianças regionais e fortalecer ações concretas de solidariedade ativa com Cuba, Venezuela e Haiti – tratadas como trincheiras de resistência frente ao imperialismo.

Disputa ideológica e desafios à integração popular

O encontro marcou uma nova etapa de articulação continental e incluiu uma agenda intensa de debates. A abertura focou na análise da crise sistêmica do capitalismo global, com ênfase na transição econômica e nas lutas antipatriarcais, anticoloniais e anti-imperialistas.

Em seguida, os participantes realizaram um balanço político da conjuntura latino-americana. O objetivo foi construir um diagnóstico comum sobre o momento vivido pelos Estados da região, caracterizado por uma alternância entre governos progressistas e conservadores, em um contexto de fragilidade dos processos de unidade e maior ofensiva da extrema direita.

A disputa ideológica ocupou lugar central na programação e foi abordada como um embate entre projetos de poder. Delegadas e delegados alertaram para a distorção das ideologias em curso: “qualquer crítica ao capitalismo é confundida com fascismo, e qualquer proposta de justiça social é tachada de comunismo”, resumiram em uma das sínteses coletivas. O crescimento do evangelismo como expressão de um novo fundamentalismo político de base religiosa também foi tratado como elemento de preocupação.

Nesse cenário, reforçou-se a ideia de que a batalha de ideias não se limita ao plano argumentativo, mas precisa estar ancorada na construção de poder material. “É também construir fatos, resultados, poder econômico e relações sociais que reflitam nossa concepção de mundo”, afirmou Manuel Bertoldi, da coordenação política da Alba Movimentos, retomando ensinamentos de Fidel Castro sobre a centralidade das estruturas na disputa ideológica.

Delegações de 17 países participaram da reunião da coordenação política da Alba Movimentos, em Caracas (Venezuela) – Divulgação/Alba

O venezuelano Hernán Vargas, do Movimento de Pobladores (Movimento Sem Teto), resgatou o nascimento da articulação continental impulsionada pela Alba Movimentos a partir da derrota do projeto neoliberal representado pela Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em 2005. Para ele, o momento atual é marcado por uma ausência de hegemonia clara e pela dificuldade de articulação regional. Vargas também apontou que parte da esquerda tem se limitado à defesa do Estado liberal burguês, o que restringe sua capacidade transformadora.

A pauta do encontro incluiu ainda discussões sobre o racismo estrutural e a importância de reconhecer as revoluções no Caribe como parte das lutas históricas dos povos afrodescendentes. Essa perspectiva foi apresentada como chave indispensável para compreender tanto os desafios atuais quanto a trajetória da resistência popular na região.

*Com informações de Florencia Abregú.

Editado por: Martina Medina
Tags: albaamérica latina
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