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Início Socioambiental Crise Climática

AQUECIMENTO GLOBAL

‘Mudança climática já governa os extremos no RS’, alerta pesquisador da Ufrgs

Francisco Aquino aponta que estiagens, enchentes e ondas de calor tendem a se intensificar nas próximas décadas

24.jul.2025 às 11h53
Porto Alegre (RS)
Marcelo Ferreira
‘Mudança climática já governa os extremos no RS’, alerta pesquisador da Ufrgs

O professor Aquino participou da Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira da Antártica, que estuda o comportamento das geleiras frente às mudanças climáticas - Foto: Rafa Dotti

Nos últimos três anos, o Rio Grande do Sul enfrentou uma sequência de eventos climáticos extremos. Foram quatro enchentes entre 2023 e 2025 — incluindo a tragédia de maio de 2024, considerada a mais intensa já registrada no estado. Além das inundações, o aumento das ondas de calor, estiagens severas e tempestades fora de época reforçam o alerta dos cientistas: o clima já mudou, e seus efeitos estão sendo vividos agora.

O professor e climatologista Francisco Eliseu Aquino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), destaca que, com as características climáticas do estado, “todos os eventos meteorológicos tendem a se tornar mais frequentes e mais intensos nas próximas décadas”. Ele integra o grupo de pesquisadores que participou da Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira da Antártica, voltada ao monitoramento do comportamento das geleiras diante do aquecimento global. Com base em estudos de campo e dados recentes, Aquino explica como o Rio Grande do Sul — localizado entre a Amazônia e a Antártica — está particularmente exposto aos impactos da crise climática.

Segundo o pesquisador, fatores como o aquecimento dos oceanos, o desmatamento da Amazônia e a emissão de gases de efeito estufa criam as condições ideais para a intensificação de fenômenos meteorológicos severos no Sul do Brasil. “São os mesmos fenômenos de antes, mas agora mais frequentes, mais longos e mais intensos”, afirma. Ele destaca que o volume de chuvas observado nos últimos anos ultrapassa em poucos dias o que era previsto para meses inteiros.

Nesta entrevista exclusiva ao Brasil de Fato RS, o professor Aquino aborda também temas como o papel do El Niño no agravamento dos extremos, os desafios da mobilidade urbana frente à nova realidade climática, e a urgência de políticas públicas que combinem ciência, preservação ambiental e transição energética.

Confira:

Brasil de Fato RS – Nos últimos anos, ficou claro o aumento da recorrência de eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul. Em 2023 tivemos duas enchentes que afetaram principalmente o Vale do Taquari. Em 2024, houve a grande catástrofe que afetou quase todo o estado. Em 2025, novamente tivemos episódios de enchentes em algumas regiões. Como você avalia a situação do estado com relação às mudanças climáticas?

Francisco Eliseu Aquino – Resumidamente, a gente pode afirmar que o Rio Grande do Sul é um estado vulnerável às mudanças do clima. É um estado que está diretamente conectado às mudanças ambientais globais e, pelas suas características climáticas, todos os eventos meteorológicos ficarão mais presentes e mais intensos no estado do Grande do Sul nas próximas décadas.

Como vocês chegaram a esta conclusão? O que o grupo de pesquisadores da Ufrgs identificou durante os estudos realizados na Expedição Internacional de Circum-Navegação Costeira da Antártica?

Tanto aqui no Rio Grande Sul, quanto na circum-navegação ao redor da Antártica, nós monitoramos os oceanos, o gelo e a atmosfera. Os experimentos atmosféricos permitiram identificar os rios voadores, o transporte de umidade que abastece as tempestades mais severas dos trópicos em direção à Antártica, de modo geral. E claro, todo o planeta está quente, os oceanos estão quentes. Então essas tempestades foram monitoradas e presenciadas por nós ao darmos a volta na Antártica, no Hemisfério Sul, no Oceano Atlântico, no Índico e no Pacífico. Em todos esses oceanos, em todas essas regiões, nós claramente identificamos o potencial e o significativo aumento dessas tempestades.

Ressalto, 2024 foi o ano mais quente para os oceanos, e para a atmosfera do planeta Terra. Então, o que nós vivemos entre 2023 e 2024, e agora em 2025, por exemplo, no Rio Grande do Sul, segue condicionando o ambiente atmosférico da região da Bacia do Prata, em detalhes sobre o Rio Grande do Sul, mostrando que estiagens, inundações, tempestades severas, vendaval, granizo e ondas de calor serão cada vez mais frequentes, cada vez mais intensas. Isso é observado em todas as regiões semelhantes no nosso hemisfério, por exemplo.

À medida em que a gente degrada o Cerrado Brasileiro, Pantanal e Amazônia, se cria condições de estiagens, ondas de calor, amplifica e antecipa essas ondas de calor com impacto severo na sociedade brasileira

A geografia, a localização do Rio Grande do Sul, entre a Amazônia e a Antártica, favorece esses eventos?

A posição geográfica do Rio Grande do Sul é praticamente um meio-termo entre a Amazônia e a Antártica e permite aquelas condições que nós aprendemos e entendemos, de regularidade sazonal, as características do clima, distribuição de chuva e assim por diante. O detalhe é que um planeta mais quente, por conta de emissão de combustíveis fósseis, desmatamento, queimada, degradação ambiental, ele intensifica estiagens ou temperatura, ondas de calor ou queimadas na região amazônica. E o contraste ─ sistemas frontais, com este calor, umidade tropical e as frentes frias no Rio Grande do Sul ─ é intensificar as tempestades severas subtropicais como a gente monitora.

As características geográficas do Rio Grande do Sul, as características geográficas da América do Sul entre a Amazônia e a Patagônia estão sendo fortemente impactadas pela mudança de uso e cobertura do solo mais a mudança do clima. Resulta, então, na intensificação dos fenômenos meteorológicos que nós já conhecíamos. São os mesmos fenômenos, a diferença é que eles são mais duradouros e mais intensos. Uma onda de calor, quando durava no século passado de três a cinco dias, agora ela dura 25 dias. Hoje ela atinge mais de 43, 44 graus Celsius, enquanto no passado não chegava a tanto. As ondas de calor, por exemplo, são mais intensas inclusive nas madrugadas, então a gente não descansa, o sistema natural não arrefece.

Aquino: “Do ponto de vista da climatologia, o Rio Grande do Sul é um laboratório vivo em que a gente pode planejar o que a sociedade vai executar no futuro, qual vai ser a política pública, qual vai ser a política de ciência e tecnologia para a Amazônia e para a Antártica” | Foto: Rafa Dotti

Para as inundações, o que a gente está estudando e investigando, e já com hipóteses, é que, à medida em que a gente degrada o Cerrado Brasileiro, Pantanal e Amazônia, se cria condições de estiagens, ondas de calor, amplifica e antecipa essas ondas de calor com impacto severo na sociedade brasileira. Isso canaliza com maior vigor e mais rapidamente a umidade da região tropical e amazônica, mais intensa para a região do Prata e especialmente o Rio Grande do Sul, que é justamente onde as massas de ar vindas da Antártica, mais frias, com a formação dos ciclones, potencializa os eventos meteorológicos.

Então sim, eles estão crescendo em dimensão. O volume de chuva é impressionante, se a gente olhar só de 2023 para cá, nos quatro ou cinco eventos de precipitação de 400 milímetros em menos de uma semana, isso é de quatro a cinco vezes a chuva média de qualquer mês no Rio Grande do Sul. No evento de maio de 2024, passa de 900 milímetros a chuva acumulada em menos de 10 dias. Como você consegue ter esse volume de chuva em tão curto espaço de tempo, ter a inundação de tal magnitude, com tanto impacto, dezenas de cidades destruídas, infraestrutura, inundar uma região Metropolitana, resultando no maior evento socioclimático no território brasileiro? Só mudança climática.

Quando temos o El Niño, também amplia-se a possibilidade de eventos extremos no estado?

Nossos estudos apontam que o El Niño amplifica o pico febril do planeta Terra, quer dizer, fica um pouquinho mais quente e estas condições ganham intensidade. Mas quando você olha 2023, que ainda não é o auge do El Niño, e olha 2025, que é um ano de neutralidade, você só consegue destacar o planeta quente. Então fica mais fácil de entender que a mudança climática já está governando os extremos no Rio Grande do Sul.

Esses eventos não vão ocorrer numa escala de recorrência de 500 anos, como seriam esperados e que os números apontariam. Eles vão ter que ocorrer em uma escala maior, inferior a 40, 30 anos

Do ponto de vista da climatologia, o Rio Grande do Sul é um laboratório vivo em que a gente pode planejar o que a sociedade vai executar no futuro, qual vai ser a política pública, qual vai ser a política de ciência e tecnologia para a Amazônia e para a Antártica. Vejam como nós, geógrafos, estamos interpretando essas condições na nossa região Sul do Brasil.

Então sim, o El Niño vai intensificar esses eventos meteorológicos e climáticos que já estão alterados com a mudança do clima. Por isso, a gente volta a repetir que esses eventos não vão ocorrer numa escala de recorrência de 500 anos, como seriam esperados e que os números apontariam. Eles vão ocorrer em uma escala maior, inferior a 40, 30 anos. Se a gente colocar um El Niño repetindo de quatro em quatro anos, com o planeta quente, a gente tem uma chance de repetir uma inundação como setembro de 2023, como novembro de 2023, agora como junho de 2025, ou maio de 2024, que foi a mais intensa.

De novo, a gente vai destacar que essas três, quatro inundações, elas rivalizam com todas as outras anteriores do último século, se a gente botar como janela de estudo, em que elas foram muito mais intensas e próximas uma da outra, como jamais visto no Rio Grande do Sul. Esse é o fenômeno, mudança climática sendo vivido num laboratório ao vivo, que é o estado do Rio Grande do Sul.

Você nos fala em planeta mais quente. Pode nos explicar com dados esse aquecimento das temperaturas?

É importante dizer que o mês de junho de 2024 foi o junho mais quente da história da medição moderna dos últimos dois mil anos, ou do último milênio. Antes, 2023 era o ano segundo recordista. Em 2025, o ano aparece como o segundo ou terceiro mais quente da história da humanidade. Provavelmente, até dezembro desse ano, a gente vai conseguir confirmar que 2025 será o segundo ano mais quente do século e, provavelmente, por diferenças muito pequenas ele não empatou com o ano de 2024, que é o mais quente do século.

Por isso devemos ter muita atenção! No próximo El Niño a gente recupera essas diferenças e volta a ter o ambiente atmosférico totalmente favorável para todos os eventos extremos. Nesse caso, o destaque é inundação.

Se a gente combinar proteção ambiental, ciência, educação, tecnologia, a sociedade, todos os setores são diretamente beneficiados

Dentro desse contexto, você acredita que existam ações que possam interromper essa tendência de favorecimento de eventos extremos?

Bom, nós temos uma oportunidade grande com a COP30 no Brasil. Então, no momento em que os acordos internacionais favorecerem a proteção ambiental, em que a gente associar ciência, tecnologia e ambiente nas estratégias diferentes de governos, países ou estados, no caso brasileiro, a gente ganhará resiliência. Quer dizer, a gente não vai conseguir eliminar a mudança do clima, mas a gente conseguiria suavizar os impactos de uma onda de calor, de uma estiagem, de uma inundação. Então, se a gente combinar proteção ambiental, ciência, educação, tecnologia, a sociedade, todos os setores são diretamente beneficiados. Primeiro, vida, qualidade. Segundo, seria a economia, os nossos sistemas e assim por diante.

No caso do Rio Grande do Sul, eu daria o destaque à nossa cultura, o nosso turismo. O nosso modo de ver e como o mundo nos vê está associado a estas condições agradáveis, digamos assim: quatro estações no ano definidas, você teria recurso hídrico o ano inteiro e etc.

Outro ponto importante, que é extremamente necessário, é que a sociedade precisa diminuir o uso de combustíveis fósseis. A gente vai precisar acelerar nossa transição energética e, mais do que isso, a gente vai precisar diminuir muito a dependência de combustíveis fósseis, em pelo menos 30% nos próximos 50 anos. De modo geral, se a gente vencesse isso, lá em 2080, em 2100, nós seguiríamos com os eventos extremos, porém, provavelmente, não tão frequentes e nem tão intensos, mas passando melhor associados a um ambiente melhor planejado, preservado. Cidades verdes, bem planejadas, com mobilidade, hibridismo de transporte e todas as suas conexões são essenciais para a gente pensar o futuro próximo.

O que a gente percebeu e vivenciou no Brasil, de modo geral, foi uma ampla flexibilização de legislação ambiental. E ela não traz benefício, pelo contrário, ela está se somando à mudança do clima

Não precisamos também melhorar nossa proteção ambiental, com relação a matas ciliares ou recomposição de matas nativas e florestas?

Evidentemente. O que a gente percebeu e vivenciou no Brasil, de modo geral, foi uma ampla flexibilização de legislação ambiental. E ela não traz benefício, pelo contrário, ela está se somando à mudança do clima. A gente está intensificando os eventos extremos. Então, a proteção de margens de rios, matas ciliares, nascentes, proteção de áreas verdes, manutenção, por exemplo, no nosso caso da Mata Atlântica e do bioma Pampa, são essenciais para o arrefecimento da temperatura, nem que seja regionalmente falando, mas tem uma combinação global. E isso tudo nos traria benefícios e suavizaria todos os impactos dos eventos extremos. Com os desastres sócio-climáticos que nós vivemos no Brasil, no Rio Grande do Sul, que é campeão, lamentavelmente, nesses desastres, uma legislação ambiental mais bem elaborada, vigorosa, presente no nosso planejamento estratégico, ela é necessária e urgente.

Existe essa urgência em reduzir a emissão de combustíveis fósseis, em escala global. Me chamou a atenção que você falou sobre ações de impacto regional. Algumas medidas no estado já poderiam, de alguma forma, contribuir para tornar esse cenário um pouco melhor?

Sem dúvida alguma, e chamo a atenção para a questão da necessidade da melhorar a mobilidade na região Metropolitana, com a dificuldade que as pessoas têm de se movimentar com o transporte público. A gente tem que melhorar a conexão, por exemplo, do ônibus com o trem, ou expandir o trem metropolitano. Só que o trem é extremamente vulnerável às inundações. O que não faz sentido. Então a gente está pecando em algo, porque ciência e tecnologia não faltam. A humanidade há mais de século anda sob trilhos ou em metrôs subterrâneos.

Aquino: “Cidades verdes, bem planejadas, com mobilidade, hibridismo de transporte e todas as suas conexões são essenciais para a gente pensar o futuro próximo”

Se a gente conseguir ter, para a região Metropolitana de Porto Alegre, um hibridismo, você suaviza a pegada individual de uso de carro com combustível fóssil, facilita a mobilidade da população e visualiza melhor a questão da preservação ambiental. Você consegue aumentar o número de praças, você consegue arborizar mais vias, porque você está fazendo o trabalho. Então, lamentavelmente, nós não avançamos de modo marcado no nosso estado, se você não colocar transporte que seja bicicleta, patinete, pessoas caminhando, área central, etc, com ônibus, com metrô e assim por diante.

Então, pensando localmente, a região Metropolitana de Porto Alegre, pelo seu impacto na enchente de maio de 2024, e pelos efeitos de maio de 2024 na mobilidade das pessoas na região, está aí um tema, uma necessidade urgente de encararmos soluções técnicas sobre esses novos cenários.

Editado por: Katia Marko
Tags: aquecimento globalcrise climáticaenchentemeio ambiente
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