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Início Internacional

Mais restrições

Rússia desafia eficácia das sanções da UE que agora atingem empresas da China

Bloco europeu aprovou novo pacote de restrições contra o setor energético russo

25.jul.2025 às 14h11
Moscou (Rússia)
Serguei Monin
Rússia desafia eficácia das sanções da UE que agora atingem empresas da China

Sessão do Parlamento Europeu, em 9 de julho de 2025 - Jean-Christophe Verhaegen / AFP

 A União Europeia anunciou um novo pacote de sanções contra a Rússia, afirmando que é um dos mais severos dos últimos anos. As restrições incluem empresas chinesas, acusadas de serem usadas para contornar as sanções ao petróleo russo. As medidas, no entanto, levantam ceticismo quanto à sua eficácia.

Entre as principais novidades está a adoção de um teto dinâmico para o preço do petróleo russo, estabelecido em 15% abaixo do valor médio de mercado, fixando o limite em 47,60 dólares por barril, com revisão automática a cada seis meses e possibilidade de ajustes emergenciais. O pacote também proíbe a importação de produtos refinados a partir de petróleo bruto russo em países terceiros.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, em visita a Kiev classificou as medidas como “o pacote mais severo dos últimos três anos”, afirmando que a estratégia pode forçar o presidente Vladimir Putin a “recalcular sua política energética e militar”.

“O pacote de sanções que a UE adotou na última quinta-feira é de longe o mais severo dos últimos três anos. Com um teto para o preço do petróleo e embargos a produtos refinados de países terceiros que transformam o petróleo bruto russo, ele afetará as receitas do petróleo e os serviços financeiros russos e forçará Putin a mudar seus cálculos”, afirmou.

A Rússia reagiu ampliando a lista de cidadãos europeus impedidos de entrar no país. Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores russo classificou as sanções como “unilaterais” e “ilegítimas do ponto de vista do direito internacional”, acusando a UE de minar o papel do Conselho de Segurança da ONU.

A porta-voz do ministério, Maria Zakharova, disse na última quinta-feira (25) que as restrições têm um efeito reverso para os países europeus. “São os países que as aplicam, e sobretudo suas populações, que acabam sofrendo primeiro com essas medidas”, disse.

“Ao mesmo tempo, quem sente os efeitos destas restrições, em primeiro lugar, é quem as aplica. É claro que não são as pessoas que as aplicam, mas acontece que as populações destes países, cujos regimes inventaram isso tudo, são os primeiros a sofrer com isso. No geral, a União Europeia, segundo o Eurostat, pagou a mais pelo gás em quase 200 bilhões de euros desde a introdução das sanções contra a Rússia. Há uma tendência constante de empresas com capital superior a US$ 326 bilhões se transferirem da UE para a jurisdição americana, por exemplo”, afirmou.

De acordo com ela, o aumento dos preços da energia causou um aumento da carga sobre os orçamentos públicos, o que agravou ainda mais o problema da dívida. “Em países como Grécia, Itália, França, Espanha, Bélgica e Portugal, a dívida pública ultrapassa 100% do PIB há vários anos”, completou.

As novas medidas europeias também proíbem o acesso de 105 navios aos portos e serviços da UE. Trata-se de embarcações da chamada ‘frota fantasma’, ou seja, navios petroleiros que operam sob registros e bandeiras diferentes para contornar as sanções e escoar o petróleo vendido. Assim, mais de 400 navios estão na lista de proibições. A União Europeia também proibiu a importação de produtos petrolíferos produzidos pelo refino do petróleo russo e vendidos em todo o bloco sob uma marca diferente.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o analista-chefe do Fundo Nacional de Segurança Energética da Rússia, Igor Ushkov, o teto do preço do petróleo não deve surtir um efeito de larga escala justamente por conta da existência da “frota fantasma”.

“Na verdade, o teto de preços não funciona nem com 60 dólares o barril. nem com 47 dólares o barril, porque existe a assim chamada ‘frota fantasma’, ou seja, um complexo de navios petroleiros que ignoram tais restrições e transferem o petróleo russo sob qualquer teto de preço, então eles ignoram se o teto estabelecido é de 60 ou 47 dólares o barril. Essa frota é suficiente para escoar todo o volume de petróleo russo”, argumenta.

Além disso, o analista aponta que a diminuição do teto de preço não acontece de forma sincronizada entre todos os países do Ocidente, mas em separado, pois a União Europeia baixou o teto do preço, sendo depois seguida pela Grã-Bretanha, mas os EUA não falaram nada sobre a diminuição do seu teto de preços.

“E é claro que as empresas internacionais olham, acima de tudo, para as sanções americanas que têm um caráter extraterritorial, ou seja, todos têm que cumpri-las, enquanto as sanções europeias só devem ser cumpridas pelas empresas europeias. Assim, a União Europeia impede as suas próprias empresas de lucrar quando o teto de preço do petróleo cai abaixo de 60 dólares o barril”, destacou.

As restrições também irão afetar ainda 11 empresas fora da Rússia, incluindo quatro na China e três em Hong Kong, que são acusadas de conseguirem contornar as sanções.

A China também se posicionou de maneira contundente em relação ao mais recente pacote de sanções europeias contra Moscou e afirmou que “atuará com firmeza” em resposta às medidas, que incluem entidades chinesas.

De acordo com Igor Ushkov, a inclusão de empresas chinesas também não trará benefícios aos países europeus. Segundo ele, “as sanções sem dúvida atrapalham o comércio da Rússia, mas o atual pacote não pode ser chamado de forma nenhuma de ‘o mais severo’.

“A inclusão de empresas de países terceiros na lista de sanções, como da China, é uma forma de minar as relações sino-europeias, que mostra mais uma vez que a UE segue o rastro da política norte-americana e pretende continuar pressionando a China para agradar Washington, mesmo que isso piore as relações entre China e União Europeia, o que não é muito vantajoso para os países europeus”, completa.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: chinaeuaguerraputinrússiaucrâniaunião europeia
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