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Mais uma vitória

Partido Socialista vence eleições nas capitais da Venezuela, mas oposição leva cidades mais ricas da zona metropolitana

Segundo o governo, PSUV venceu 285 prefeituras enquanto a oposição levou 50 municípios

28.jul.2025 às 07h19
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Partido Socialista vence eleições nas capitais da Venezuela, mas oposição leva cidades mais ricas da zona metropolitana

Maduro celebrou os resultados ao lado da prefeita reeleita de Caracas, Carmen Melendez - Redes sociais Carmen Melendez

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) venceu neste domingo (27) as eleições para prefeitos nas maiores cidades do país. Caracas, Maracaibo, Valencia, Maracay e Mérida terão novamente prefeitos do bloco de esquerda. Já a direita conseguiu manter o poder em seu principal reduto eleitoral, as cidades que, hoje, têm a maior concentração de renda: Chacao, Lecheria, Baruta e El Hatillo. 

O presidente Nicolás Maduro afirmou que o PSUV passou de 212 para 285 prefeituras e ampliou seu domínio territorial. Enquanto isso, a oposição ficou com 50 municípios. 

Mesmo que Maduro tenha anunciado o resultado definitivo, o presidente da Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, afirmou às 00h28 de segunda-feira (26) que 82,45% das urnas estavam apuradas e que, até aquele momento, o órgão eleitoral podia retificar a eleição de 304 das 335 prefeituras e 2.182 cargos de vereador.

Segundo o CNE, pouco mais de 6,273 milhões de eleitores participaram do pleito, o que representaria 44% do total. No entanto, considerando que o número de eleitores registrados pelo próprio órgão eleitoral era de pouco mais de 21 milhões, a participação total seria de 29%.

Nas 24 capitais, o PSUV repetiu o feito das eleições de governadores e venceu 23. 

A principal vitória se deu na capital do país. Em Caracas, Carmen Melendez recebeu 350.995 votos (86%) e será novamente a prefeita pelo PSUV. Ganhar na principal cidade da Venezuela era importante para o chavismo ter não só uma maior incidência sobre um município que move uma parcela importante do dinheiro que circula no país, mas manter o poder em uma cidade que é sede da maior parte dos ministérios.

O Partido Socialista também venceu em Maracaibo, uma cidade com importante fluxo petroleiro. A capital do estado de Zulia era governada pela oposição e agora terá Gian Carlo Di Martino do PSUV como prefeito. 

Em discurso depois da divulgação dos resultados pelo CNE, Maduro dedicou a vitória ao ex-presidente Hugo Chávez, que completaria 71 anos nesta segunda-feira (28). Ele também lembrou da sua vitória para um terceiro mandato há exatamente um ano atrás e pediu que os prefeitos da oposição respeitem as comunas e a decisão dos circuitos comunais. 

“Chávez está sempre vivo na nossa luta, na nossa memória, na nossa prática diária. Nós somos filhos e filhas do que plantou Chávez nos corações e mentes da população. Há um ano estávamos em uma eleição para derrotar o fascismo. Derrotamos. Agora dou as boas-vindas aos 50 prefeitos da oposição e peço trabalho, paz, democracia e coexistência nacional. Também peço que eles respeitem o poder comunal, os circuitos comunitários e as comunas”, disse.

Para Peña, a vitória do PSUV em três eleições seguidas – presidencial, regional e municipal – demonstra a força de organização e articulação do partido. Ele entende que um dos pontos fundamentais é a realização das consultas populares das comunas que, neste domingo, foram realizadas de maneira simultânea ao pleito municipal. 

“Isso ratifica a maquinaria do chavismo nos eventos eleitorais. Já vimos isso nas eleições de governadores e deputados. O chavismo tem um ponto a seu favor que é a organização, que permite gerar essa força para poder acumular votos. Isso está relacionado ao exercício da política nos territórios. A consulta é uma espécie de revitalização dessa política nos territórios”, afirmou ao Brasil de Fato.

Os eleitores votaram para 5.338 projetos para as comunas de todo o país, que receberão US$ 10 mil (R$ 56 mil) para serem executados nos próximos meses. A mobilização das comunas deu resultado e o PSUV garantiu mais uma vitória expressiva. 

Internamente, o chavismo encara essa vitória como uma das mais expressivas desde que o ex-presidente Hugo Chávez foi eleito em 1998. A expectativa é de que o PSUV consiga articular políticas integradas entre o Executivo nacional, estados e municípios. 

Oposição tem respiro?

Dentro da oposição, o partido que mais ganhou espaço foi a Fuerza Vecinal. O grupo fundado em 2021 conseguiu eleger prefeitos para algumas das cidades mais ricas da região metropolitana de Caracas. Para o cientista político venezuelano Eder Peña, esse voto mostra o “interesse de classe”, mas que, ao mesmo tempo, demonstra que quando a oposição apresenta programa político, consegue disputar com o chavismo.

“Uma oposição que apresenta programa político e participa das eleições tem respiro. A Fuerza Vecinal tem uma estratégia clara de tentar se enraizar nos territórios onde eles têm força. Vão com toda a força que têm nos espaços onde eles sabem que podem ganhar. É uma estratégia licita. Se parece com o que o chavismo chama de ponto e círculo, de primeiro construir força para depois expandir”, disse. 

Peña indica que dois fatores também foram determinantes: o boicote e o racha da oposição. A extrema direita liderada pela ex-deputada ultraliberal María Corina Machado usou a mesma estratégia da eleição regional e, mais uma vez, boicotou o pleito. Isso dividiu a direita, que tem setores que querem participar.

“A oposição que vai dividida não consegue medir força com o chavismo. Isso foi o que mostrou nos últimos anos, que além de ter estratégias violentas, não conseguiu chegar a consensos. Eles mantiveram força onde seus eleitores foram votar, municípios onde eles tradicionalmente mantêm o governo. Está demonstrado que não é uma tarefa difícil se organizar para ter vitórias eleitorais. Eles têm uma base eleitoral dura nesses setores da classe média e alguns setores populares que mobilizam”, afirmou. 

Outro ponto levantado pelo analista é a falta de capacidade de arrecadar recursos por parte da oposição. Diferentemente do Brasil, o financiamento de campanhas eleitorais na Venezuela não é feita de maneira pública e os partidos dependem de doações. No caso da direita venezuelana, parte desses recursos vinham da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAid). No começo do ano, Trump congelou o financiamento da agência, o que, segundo Peña, prejudicou a oposição venezuelana.

“A campanha eleitoral da oposição que foi para as eleições não tinha recursos porque a oposição se move pelos interesses das elites financeiras e empresariais que colocam dinheiro. Isso é somado ao dinheiro de ONGs que mantêm a sua injeção de dinheiro a atores políticos. Todo esse montante de coisas foi anulado porque os EUA reduziram o dinheiro da USAid, o que se tornou uma dificuldade para a oposição”, concluiu.

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: nicolas madurovenezuela
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