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Ataques de Noboa

Equatorianos marcham contra reforma de Noboa que acaba com Ministérios da Mulher e do Meio Ambiente

Sindicatos e movimentos populares equatorianos anunciaram uma agenda de mobilizações para as próximas semanas

01.ago.2025 às 15h19
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Equatorianos marcham contra reforma de Noboa que acaba com Ministérios da Mulher e do Meio Ambiente

Manifestantes questionaram aproximação de Noboa com os EUA e com o FMI - Galo PAGUAY / AFP)

Equatorianos tomaram as ruas de Quito na noite desta quinta-feira (31) para protestar contra a reforma ministerial promovida pelo presidente Daniel Noboa. Os manifestantes saíram do Ministério da Mulher, um dos principais afetados pela decisão do Executivo, e caminharam até o Ministério do Governo para tentar impedir as mudanças na estrutura ministerial. 

A proposta de Noboa envolve a redução de 20 para 14 ministérios no que os manifestantes chamam de uma ofensiva do Estado para reprimir organizações sociais e aprofundar uma agenda neoliberal. A medida do presidente foi tomada por meio do decreto executivo 60, que também determina a redução de nove para apenas três secretarias. A ideia é fundir uma série de ministérios, acabando assim com as pastas de Ciência e Tecnologia, Educação Superior, Cultura, Esporte e Mulher. 

O ato também passou pelo Ministério do Meio Ambiente, que agora integrará a pasta de Minas e Energia, que hoje tem um dos maiores orçamentos do governo equatoriano, produzindo cerca de 470 mil barris de petróleo diários. Os manifestantes denunciaram o retrocesso na questão ambiental e a ameaça aos territórios que hoje são protegidos. A gestão Noboa pretende ampliar a mineração no país. 

A justificativa do presidente para enxugar o número de ministérios era reduzir o deficit fiscal e cumprir as metas estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no empréstimo de US$ 5 bilhões assinado no ano passado. A reforma ministerial deve cortar, ao todo, cerca de 5 mil empregos públicos. 

O governo também negou que o decreto 60 tenha como objetivo atender os interesses do Fundo, mas não apresentou nenhum estudo técnico para respaldar sua decisão de reduzir o número de ministérios. 

Com cartazes e gritos de “fora Noboa”, os manifestantes se posicionaram contra políticas econômicas neoliberais, o alinhamento de Noboa com o FMI e a política exterior do mandatário de apoio a Israel nos ataques contra a Faixa de Gaza. A manifestação foi à embaixada israelense em Quito, pedindo o rompimento das relações com Tel Aviv. 

Sindicatos e movimentos populares equatorianos anunciaram uma agenda de mobilizações para as próximas semanas. A ideia é ampliar o debate e pressionar para que o governo respeite os direitos sociais, trabalhistas, ambientais e culturais. O lema da manifestação será o fim de um governo que as organizações consideram “regressivo”. 

Acordo com os EUA

Durante as manifestações, Noboa assinou um acordo com a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, para compartilhamento de informações de segurança. Na reunião, os dois discutiram formas de ampliar a troca de registros biométricos de “criminosos, terroristas e membros de gangues”.

Noem afirmou que a intenção é que esses esforços ajudem os EUA a extraditarem equatorianos que estejam no país e daqueles que estejam no Equador atuando em rede. A decisão está dentro do marco da política de deportações da Casa Branca, intensificada desde que Donald Trump assumiu a presidência em janeiro. 

Os dois anunciaram também um acordo para permitir que a polícia equatoriana aprenda sobre as operações da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

A aproximação cada vez mais forte de Noboa com os EUA não começou agora. Em outubro de 2024, o presidente equatoriano já havia enviado à Assembleia Nacional um projeto de reforma na Constituição para permitir a instalação de bases militares de outros países em território equatoriano. O objetivo, segundo ele, é reforçar o combate ao crime organizado. 

A proposta passaria pela eliminação do artigo 5º, que não permite o “estabelecimento de bases militares estrangeiras nem de instalações estrangeiras com propósitos militares. É proibido ceder bases militares nacionais a forças armadas ou de segurança estrangeiras”. A reforma manteria somente a parte do artigo que diz que “o Equador é um território de paz”.

A medida foi aprovada em junho de 2025 pela Assembleia Nacional do país. 

Editado por: Nathallia Fonseca
Tags: daniel noboaequador
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