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Início Socioambiental Amazônia

Justiça federal

Madeireira Transbon é condenada a pagar R$ 22,8 milhões por desmatar terra indígena no Pará

Investigação aponta que empresa fraudou documentos nos sistemas oficiais de controle ambiental

06.ago.2025 às 12h30
São Paulo (SP)
Redação

Terra Indígena Alto Rio Guamá tem 280 mil hectares e somente em 2024 garantiu desintrusão de colonos - Reprodução/Governo Federal

A empresa Transporte e Comércio de Madeiras Bonfim (Transbon) foi condenada pela Justiça Federal a pagar uma indenização de R$ 22,8 milhões por danos ambientais na Terra Indígena (TI) Alto Rio Guamá (PA), onde vivem os povos Tembé, Timbira, Urubu-Kaapor e Guajajara. 

A decisão, no último dia 3 de agosto, acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF), segundo a qual a empresa seria responsável por um esquema de extração ilegal de madeira, fraude de documentos e desmatamento de 1,7 mil árvores nativas.

Feita pelo MPF e pela Polícia Federal (PF) com apoio técnico da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a investigação aponta que o esquema da Transbon começava com a derrubada das árvores na região onde vivem os Tembé. 

Para simular a legalidade da madeira extraída, a empresa inseriu dados falsos nos sistemas oficiais de controle florestal. A prática se repetiu centenas de vezes entre 2008 e 2013, de acordo com o inquérito. 

A denúncia acatada pela Justiça Federal é baseada em uma lista de laudos periciais que mostram a incompatibilidade entre a realidade e as operações que a empresa declarou. Entre elas, a de que motos ou carros de passeio teriam sido suficientes para transportar grandes quantidades de toras ou a de que 204 km teriam sido percorridos em 12 minutos. 

Segundo o MPF, “a investigação encontrou vasta evidência material, incluindo fotografias de toras com a logomarca da empresa no pátio de extração, cadernos de contabilidade manuscritos pelos funcionários e depoimentos de auditores que participaram das fiscalizações”.

Além da indenização milionária, a Justiça decretou que a Transbon pague outros R$ 20 mil para entidades de defesa do meio ambiente. A empresa terá que prestar serviços à comunidade por meio do financiamento de projetos ambientais, obras de recuperação de áreas degradadas e manutenção de espaços públicos.  

A madeireira ainda pode recorrer da decisão. O Brasil de Fato pediu um posicionamento para a Transbon, mas não houve resposta até o fechamento desta matéria. Caso haja retorno, o texto será atualizado.

Editado por: Martina Medina
Tags: crimes ambientaisdesmatamentoindígenasjustiçapará
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