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Aliança regional

Petro defende Venezuela depois de ameaças dos EUA: ‘agressão contra a América Latina e Caribe’

Declaração do colombiano vem na esteira do aumento da recompensa pela prisão de Maduro anunciado pela Casa Branca

11.ago.2025 às 13h23
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Gustavo Petro e Nicolás Maduro retomaram as relações entre Colômbia e Venezuela em 2022 - Federico PARRA / AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defendeu a Venezuela depois das ameaças dos Estados Unidos e do aumento da recompensa pela prisão chefe do Executivo venezuelano, Nicolás Maduro. O colombiano disse que uma operação militar contra a Venezuela sem a aprovação de “países irmãos” seria uma agressão à América Latina e ao Caribe.

“Transmito publicamente minha ordem como comandante das Forças Armadas colombianas. Colômbia e Venezuela são o mesmo povo, a mesma bandeira, a mesma história. Qualquer operação militar que não tenha a aprovação de nossos países irmãos é uma agressão à América Latina e ao Caribe”, publicou Petro em suas redes sociais. 

A declaração de Petro vem em resposta à decisão dos Estados Unidos de aumentar para 50 milhões de dólares (aproximadamente R$ 271 milhões) a recompensa em dinheiro que possa levar à prisão de Maduro. O anúncio havia sido feito pela procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, que acusou o presidente venezuelano de uma suposta ligação com grupos vinculados ao narcotráfico.

Petro também reforçou o apoio de Maduro para “derrotar o narcotráfico na fronteira” e disse que o país contou com ajuda fundamental do Ministro da Defesa da Venezuela, General Vladimir Padrino López. Petro questionou se a solução para um problema político é “fornecer dinheiro para matar ou capturar líderes políticos”. 

Ainda segundo Petro, não é aceitável “o derramamento de sangue latino-americano por imposição”, fazendo referência às ameaças do presidente dos EUA Donald Trump contra os países latino-americanos. 

O governo da Venezuela já havia respondido à decisão de Washington. Em nota, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, chamou a medida de “ridícula” e afirmou que essa é uma “cortina de fumaça e um circo midiático” para agradar a extrema direita venezuelana.

“Isso não nos surpreende, vindo de quem vem. A mesma que prometeu uma ‘lista secreta’ inexistente de Epstein e que se afunda em escândalos por favores políticos. Seu programa é uma piada, uma distração desesperada de sua própria miséria. A dignidade de nossa pátria não está à venda. Repudiamos essa grosseira operação de propaganda política”, afirmou  o chanceler em publicação.

A própria Assembleia Nacional venezuelana também emitiu um comunicado se opondo à decisão. O presidente do Legislativo, Jorge Rodríguez, assinou um documento aprovado pelo Congresso chamando a medida de “absurda e desesperada” e uma tentativa de “agressão delirante” contra o presidente e o povo venezuelano.

A recompensa pela prisão de Maduro não é uma novidade nos planos do governo estadunidense contra a Venezuela. O primeiro governo Trump já havia oferecido 15 milhões de dólares por “informações que pudessem levar à prisão” do presidente venezuelano. A medida havia sido anunciada durante a chamada política de “pressão máxima” adotada pela Casa Branca para tentar derrubar Maduro da presidência.

O governo democrata de Joe Biden não só manteve a recompensa como a aumentou para 25 milhões de dólares, frustrando as expectativas de Caracas e de setores democráticos e empresariais dos EUA por uma reaproximação entre os países.

O atual mandato de Trump, embora já tenha declarado que não pretender forçar uma saída de Maduro do poder, segue adotando medidas de pressão contra o governo chavista, principalmente no setor petroleiro, principal fonte de recursos do país sul-americano.

Aumenta a pressão

Na semana passada, uma reportagem publicada pelo New York Times afirmava que Trump assinou uma ordem executiva secreta orientando que o Pentágono começasse a usar “força militar” contra alguns cartéis de drogas latino-americanos considerados terroristas. A ordem autoriza que sejam realizadas operações militares diretas no mar e em outros países. 

A reportagem vem na esteira de uma decisão da Casa Branca tomada no final de semana das últimas eleições municipais venezuelanas, realizadas em 27 de julho. Na ocasião, o Departamento de Estado dos EUA classificou o Cartel dos Sóis como uma organização terrorista internacional e disse, sem apresentar provas, que essa suposta organização venezuelana seria liderada por Maduro.

Na sequência, o perfil da embaixada dos EUA na Venezuela publicou nas redes sociais uma mensagem “ao povo venezuelano” afirmando que “Maduro e seu regime criminoso não durarão para sempre e a terra de Bolívar voltará a ser democrática e livre”. No mesmo dia, o vice-presidente de Defesa e Soberania da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que as Forças Armadas venezuelanas identificaram o voo de uma aeronave de inteligência RC-135 da Força Aérea dos EUA “orbitando aproximadamente 80 milhas ao norte da Venezuela”.

Editado por: Martina Medina
Tags: casa brancacolombiadonald trumpestados unidoseuagustavo petronicolas madurovenezuela
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