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Reação

Petro convoca reunião de ministros latino-americanos para enfrentar ‘ingerência’ dos EUA

Articulação vem na esteira de ameaças feitas pelo governo Trump sobre a Venezuela

13.ago.2025 às 14h37
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Petro convoca reunião de ministros latino-americanos para enfrentar ‘ingerência’ dos EUA

Petro também destacou que os governos colombiano e venezuelano estão articulando seus exércitos e forças de segurança para enfrentar o tráfico de drogas - Prensa Presidencial

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convocou uma reunião de chanceleres e ministros latino-americanos para articular um enfrentamento às ameaças dos Estados Unidos. Segundo o colombiano, é preciso formar uma frente de defesa dos povos do continente para defender as nações que são mais atacadas por Washington.

“Os ministros e chanceleres da América Latina devem se reunir o mais rápido possível, porque eles nos ameaçaram, porque querem atacar, como em Gaza, a pátria de Bolívar. Não trairemos a bandeira; ela é uma bandeira de soberania e liberdade, aconteça o que acontecer”, disse Petro durante a Cerimônia de Promoção Geral na Escola de Cadetes da Polícia General Santander nesta terça-feira (12).

A fala do mandatário vem na esteira da decisão dos Estados Unidos de aumentar para 50 milhões de dólares (aproximadamente R$ 271 milhões) a recompensa em dinheiro que possa levar à prisão de Maduro. O anúncio foi feito na última quinta-feira (7) pela procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, que acusou o presidente venezuelano de uma suposta ligação com grupos vinculados ao narcotráfico.

Na semana passada, uma reportagem publicada pelo New York Times afirmou que Trump assinou uma ordem executiva secreta orientando que o Pentágono começasse a usar “força militar” contra alguns cartéis de drogas latino-americanos considerados terroristas. A ordem autoriza que sejam realizadas operações militares diretas no mar e em outros países. 

A publicação veio semanas depois de os EUA classificarem o Cartel dos Sóis como uma organização terrorista internacional. A Casa Branca disse, sem apresentar provas, que essa suposta organização venezuelana seria liderada por Maduro.

Petro já havia defendido a Venezuela em relação a essas ameaças. Em discurso, o presidente colombiano afirmou que uma operação militar contra a Venezuela sem a aprovação de “países irmãos” seria uma agressão à América Latina e ao Caribe.

A intenção dos EUA de atacar as organizações criminosas no continente também foi criticada por Petro. Para o mandatário, o fato de muitas dessas organizações atuarem na região daria o pretexto para que a Casa Branca reproduza na América do Sul as violências que vem cometendo na Faixa de Gaza.

“A pior coisa que se pode fazer é entregar o poder ao narcotráfico, e na América Latina ele está cada vez mais poderoso. E isso não se elimina com bombardeios; são os jovens que, por falta de dinheiro, seguem o caminho errado, que precisam de oportunidades, não de bombas na cabeça”, disse o chefe de Estado.

A reunião é o segundo movimento organizado por Petro para se posicionar em relação a ameaças e violências de potências estrangeiras. Em julho, o presidente colombiano articulou um encontro com 30 países para propor uma resolução contra os ataques israelenses em Gaza.

Articulação entre vizinhos

Nesta quarta-feira (13), Petro também destacou que os governos colombiano e venezuelano estão articulando seus exércitos e forças de segurança para enfrentar o tráfico de drogas na fronteira entre os dois países. Para ele, isso é benéfico para as duas nações e tem demonstrado um resultado significativo. Ele ainda garantiu que a guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) foi atingida militarmente nos dois lados da fronteira.

“Isso é benéfico para ambas as nações e produziu resultados significativos. O ELN foi atingido militarmente em ambos os lados da fronteira. Meu mandato é coordenar esforços de inteligência para combater o narcotráfico com os Estados Unidos, Europa, América Latina e Caribe, China, o mundo árabe e o mundo inteiro. E dei instruções para que, acima de diferenças políticas, os exércitos da América Latina tenham uma coordenação prioritária”, disse Petro.

Em julho, Caracas e Bogotá assinaram um acordo para criar uma Zona Econômica Especial de Paz na fronteira entre os dois países. O objetivo é desenvolver os estados da fronteira, tanto do lado colombiano quanto venezuelano, com foco no fortalecimento dos setores produtivos e na garantia da segurança na região. A ideia é combater grupos criminosos que atuam na área em atividades como tráfico de drogas, pessoas e armas, e que fazem uma disputa territorial, especialmente do lado colombiano.

Durante a semana, Maduro já havia dito que o trabalho desenvolvido na zona especial conseguiu reduzir a insegurança do lado venezuelano. De acordo com o mandatário, o contato permanente entre as forças armadas dos dois países tem o potencial de acabar com a violência de grupos armados. 

“Unimos o trabalho de cooperação entre autoridades e queremos unir os dois governos nacionais, as forças militares para a garantia de um território livre de violência e grupos armados. A Venezuela é hoje um país livre de cultivo de folhas de coca, livre de laboratórios de cocaína. Se unirmos o poder econômico, institucional, político e militar de Colômbia e Venezuela, podemos demonstrar que, como zona piloto, libertamos essa região de violência”, afirmou Maduro em seu programa semanal Con Maduro+. 

Do lado da nação caribenha, essa zona inclui os estados de Táchira e Zulia. Já do lado colombiano está o Norte de Santander. Ainda de acordo com Maduro, em 2024 a Venezuela registrou recorde de apreensões de cocaína.

Editado por: Thalita Pires
Tags: colombiagustavo petronicolas madurovenezuela
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