O encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia na sexta-feira (15) para discutir a resolução do conflito da Ucrânia será realizado na base militar de Elmendorf-Richardson, em Anchorage, no Alasca (EUA), às 16h30 (horário de Brasília). A informação foi divulgada pelo assessor presidencial russo, Yuri Ushakov.
Segundo ele, a cúpula entre Putin e Trump começará com um encontro presencial e, em seguida, a reunião será estendida para a participação das delegações de ambos os países no formato “5 por 5”.
A delegação russa será composta pelo próprio Yuri Ushakov, pelos ministros das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, da Defesa, Andrei Belousov, e das Finanças, Anton Siluanov, além do representante especial da Presidência da Rússia, Kirill Dmitriev.
Ainda de acordo com Ushakov, a composição da delegação dos EUA já foi definida, mas os nomes ainda não foram divulgados. Após as negociações, Trump e Putin realizarão uma coletiva de imprensa conjunta.
O assessor de Vladimir Putin reforçou que o tema central do cúpula Rússia-EUA será a resolução da crise ucraniana, mas outros tópicos também serão discutidos.
Anteriormente, na manhã desta quinta-feira (14), o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu com membros do governo para falar sobre os preparativos da cúpula no Alasca.
Ele destacou que a administração da Casa Branca “está empreendendo esforços bastante enérgicos e sinceros para interromper os combates, pôr fim à crise e alcançar acordos que sejam de interesse de todas as partes envolvidas neste conflito, a fim de criar condições de paz de longo prazo entre nossos países”.
A porta-voz da Casa Branca, Caroline Levitt, por sua vez, afirmou que o presidente dos EUA quer usar todos os meios à sua disposição para resolver o conflito ucraniano.
“Mas Trump sempre disse que confia principalmente na diplomacia e nas negociações para encerrar esta guerra”, declarou a porta-voz.
Ao mesmo tempo, ela acrescentou que as sanções são uma das opções disponíveis para o presidente estadunidense. “É claro que existem sanções e outras medidas que o presidente pode usar”, completou.