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Retórica genocida

Israel assume que cinco em cada seis mortos não eram da resistência palestina

Apuração do The Guardian e veículos israelenses aponta que soldados fazem uso da 'retórica genocida' para matar civis

21.ago.2025 às 17h23
Rocio Paik
|Opera Mundi
Israel assume que cinco em cada seis mortos não eram da resistência palestina

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no Corredor Netzer, em Gaza - Fotos Públicas/Maayan Toaf

Cinco em cada seis palestinos assassinados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023 eram civis, revelou uma reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada nesta quinta-feira (21/08). A apuração foi feita em parceria com os sites israelenses +972 Magazine e Local Call. Ou seja, 83% das pessoas mortas no enclave não estavam envolvidas. 

De acordo com o veículo, que afirmou ter tido acesso a um banco de dados secreto da inteligência militar israelense, em maio deste ano, as IDF listavam 8,9 mil combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina como mortos ou “provavelmente mortos” desde o início do genocídio televisionado. Ao mesmo tempo, naquele mês, o Ministério da Saúde de Gaza contabilizava um total de 53 mil palestinos mortos em ataques coordenados pelo regime sionista.

“Essa proporção aparente de civis para combatentes entre os mortos é extremamente alta para a guerra moderna, mesmo em comparação com conflitos notórios por assassinatos indiscriminados, incluindo as guerras civis síria e sudanesa”, escreveu o The Guardian.

Segundo o Local Call, fontes familiarizadas com o banco de dados informaram que os militares israelenses o viam como a contagem oficial de vítimas de militantes, além de reconhecerem a credibilidade dos números fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza. 

Vale lembrar que as autoridades sanitárias do enclave apenas registram em seus boletins diários pessoas cujos corpos foram recuperados, sem levar em consideração os milhares que seguem enterrados sob os escombros. 

“A inteligência militar israelense não está ciente de todas as mortes de militantes ou de novos recrutas. Mas os bancos de dados são usados pelos oficiais israelenses para o planejamento da guerra”, disse o jornal britânico.

“Os totais citados pelas autoridades israelenses podem incluir civis com ligações com o Hamas, como administradores do governo e policiais, embora a lei internacional proíbe alvejar pessoas não envolvidas em combate”.

A matéria publicada também afirma que Israel tem, desde o início do massacre em Gaza, usado a “retórica genocida”, embora em declarações públicas trate de dizer que a continuidade das ofensivas fazem parte do “direito de autodefesa”.

Em gravações transmitidas pela TV israelense neste mês, o ex-líder da inteligência militar israelense, Aharon Haliva, que deixou o cargo em abril de 2024, disse que os palestinos devem morrer “não importa se eles são crianças”. O The Guardian indicou que os próprios soldados israelenses testemunharam que “todos os palestinos são tratados como alvos em Gaza”. 

Mortos por fome

O número de civis mortos em ataques israelenses segue aumentando, agora, em um genocídio impulsionado pela crise humanitária em Gaza. De acordo com um relatório do Escritório de Coordenação Humanitária das Nações Unidas (OCHA), citado nesta quinta-feira pelo colunista do UOL, Jamil Chade, o enclave registra uma morte por fome a cada seis horas.

“O alerta lançado pela ONU revela que, desde julho, 204 pessoas não sobreviveram à falta de alimentos. Dessas, 51 eram crianças. Isso representa quatro pessoas por dia, neste período”, afirma a reportagem, acrescentando que o relatório evidencia que a crise se intensificou nos últimos 50 dias.

O Ministério da Saúde de Gaza aponta que entre outubro de 2023 e 20 de agosto de 2025, 269 mortes de palestinos foram relacionadas à desnutrição, incluindo 112 crianças.

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
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