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PRESERVAÇÃO

Toca dos Bichos atende 5 mil animais domésticos, exóticos e silvestres por ano

A maioria é atendida gratuitamente por voluntários e, depois, é devolvida à natureza

25.ago.2025 às 16h05
Porto Alegre (RS)
Eugênio Bortolon
Toca dos Bichos atende 5 mil animais domésticos, exóticos e silvestres por ano

Em 2016 foi criado o Núcleo Educacional da Toca dos Bichos e em 2017 institucionalizou-se um dos seus projetos mais antigos e tradicionais, o Voluntários da Fauna, uma ideia que se expandiu para todo o estado - Foto: Divulgação / Toca dos Bichos

A Toca dos Bichos é um exemplo de bom atendimento, voluntariado e serviços de qualidade na preservação da vida animal, desde abril de 1987, para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e posteriormente para outros órgãos oficiais, como prefeituras de várias cidades do Estado e do próprio governo do RS. Fica na rua Marechal José Inácio da Silva, 404, na Vila Iapi, um dos bairros da cidade que ainda se importa com ecologia, mesmo enfrentando desastres climáticos. Mas, mesmo assim, tem ruas arborizadas e algumas belas praças.

A médica veterinária Gleide Marsicamo é responsável pela área – que também tem uma clínica e uma loja de suvenires. Ela explica que o local fez sempre trabalho voluntário, atende cinco mil bichos por ano, desde pássaros pequenos, garças, gaviões, tartarugas, jabutis, corujas e tantos outros e até cobras não peçonhentas. Com grupo de dirigentes e voluntários, principalmente acadêmicos de Veterinária, Zootecnia e Biologia, a Toca dos Bichos é pioneira no RS em atender animais domésticos, exóticos e silvestres. No ano início dos anos 2000 se transformou em pet shop Toca dos Bichos para angariar condições e recursos para manter o trabalho voluntário.

“A variedade de bichos que chega aqui é grande. Atropelados, agredidos, intoxicados, traumas diversos, perda de habitat ou em situação de doença e outros males. São recuperados e devolvidos para a natureza para seguir as suas vidas ou mantidos em cativeiro”, diz Gleide. Em 2016 foi criado o Núcleo Educacional da Toca dos Bichos e em 2017 institucionalizou-se um dos seus projetos mais antigos e tradicionais, o Voluntários da Fauna, uma ideia que se expandiu para todo o estado, de onde vem animais para tratamento.

“Há mais de 30 anos atendendo o Ibama, logo passamos a dar auxílio a animais resgatados pela antiga Smam (hoje Smamus), Batalhão Ambiental da Brigada Militar, diversas ONGs (organização não governamentais) e instituições particulares que trabalham em estradas e pessoas da comunidade que recolhem animais debilitados e que nos trazem para recuperá-los. Tudo sempre em benefício da vida selvagem, pois isto faz parte do nosso ideal de vida”, reforça Gleide. Ela diz que alguns conseguem ser reinseridos no meio ambiente e outros são direcionados para diversas instituições como zoológicos, mini zoológicos e mantenedores de fauna.

Gleide diz que as doações sempre são bem vindas. Estas doações podem ocorrer na forma de depósitos ou através da entrega de alimentos e material de limpeza. Alguns itens de uso corrente no trabalho voluntário são os seguintes: Alimentos – Leite integral, leite sem lactose, leite de cabra, leite Nan Confort 1, farinha láctea com ou sem lactose, frutas e verduras variadas, grãos variados, frutas secas, carne moída ou em pedaços, carne de frango (miúdos, pescoço), minhocas, tenébrios, ovos, milho verde, tubérculos, papa para passeriformes, papa para psitacídeos, água de coco, Gatorade e Danoninho; Material de Limpeza – produtos a base de cloro ou amônia, sabão em pó, esponjas, vassouras, panos de limpeza, baldes, cobertores, caixas de papelão ou de madeira e jornais antigos.

Balanço

A ONG Voluntários da Fauna atendeu 4.676 animais em 2024 das mais diversas espécies: 2.899 aves, entre elas rapinantes, psitacídeos, pequenos pássaros, aves aquáticas, entre outras; 1.641 mamíferos, com gambás, bugios, ouriços, tatus, capivaras, gatos do mato, lontra e muitos outros; 133 répteis com tigres d’água, cágados, teiús, jacarés e cobras e três atendimentos de anfíbios, como sapos e rãs.

Para Gleide, cada vida importa. “Os números provam o compromisso da Voluntários da Fauna em proporcionar um futuro melhor para os animais que dependem de nós. Nossa atuação só é possível graças ao apoio de voluntários, parceiros e doadores.”

Quem é

A médica Gleide Marsicano é Mestre em Ciências Veterinárias pela Ufrgs, com curso de especialização em Toxicologia Aplicada pela PUCRS. Desde a época acadêmica já se dedicava em reduzir o sofrimento de animais domésticos e silvestres. Trabalhou no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre (SMAM) e no Parque Zoológico da Fundação ZooBotânica do Rio Grande do Sul (PZFZB/RS). Logo após inaugurar a Clínica Veterinária Toca dos Bichos, iniciou prestação de trabalho voluntário no Ibama e diversos outros órgãos.

A médica veterinária Gleide Marsicano – Foto: Reprodução Instagram

Porto Alegre

As árvores estão sendo cortadas. Estão sumindo lentamente. Estão deixando as aves sem casa, são obrigadas a migrar para outros lugares. As motosserras estão funcionando a mil. No bairro Auxiliadora, em Porto Alegre, por exemplo, vários prédios estão sendo erguidos, as empresas cortaram árvores e, dentro do processo, as aves se mandaram. Não resistiram. O nascer do dia e o final da tarde já não têm mais o canto dos pássaros. Não encantam mais com o seu alarido.

Este é o fato. Mas existe o outro lado. Enquanto alguns sufocam e expulsam as aves, outros procuram salvar. Na Capital, existem diversas formas de contribuir com o trabalho de resgate e reabilitação de aves silvestres em Porto Alegre, tanto através de doações quanto de trabalho voluntário.

Há ONGs (organização não governamentais) que estão cuidando disso. Não são muitas, mas fazem alguma coisa. Quem estiver interessado, pode entrar em contato com ONGs como Voluntários da Fauna ou o Santuário Silvestre Mariri, que recebem doações e buscam voluntários para auxiliar em suas atividades. A Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbano e Sustentabilidade (Smamus), diz possuir um acordo de cooperação com a ONG Voluntários da Fauna (já falada acima), que também pode ser uma opção para se envolver.

Mesmo com tanta destruição e desmatamento, Porto Alegre abriga uma diversidade de aves urbanas, incluindo espécies comuns como pombos, pardais, e quero-queros, além de aves como biguás, cardeais, caturritas, corujas, urutau, gavião-caboclo, marrecas, garças, íbis, saracuras, beija-flores, pica-paus, papagaios, periquitos, chupins, pássaros-pretos, entre outros, e até mesmo corujas mocho-diabo em áreas como o Jardim Botânico. O Parque Moinhos de Vento, a Redenção, o Parque Germânia e o Parque Mascarenhas de Morais (perto da Arena do Grêmio) são locais onde também é possível observar diversas espécies de aves.

• Voluntários da Fauna:
Entre em contato com a ONG através do Instagram (@voluntariosdafauna) ou Facebook (facebook.com/voluntariosdafauna).
• Santuário Silvestre Mariri:
Visite o site do santuário (santuariosilvestremariri.com.br) para informações sobre voluntariado.
• Prefeitura de Porto Alegre:
Verifique o site da Prefeitura (prefeitura.poa.br) ou entre em contato através do serviço 156 para informações sobre atendimento a animais silvestres e possíveis parcerias com ONGs.

Editado por: Vivian Virissimo
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