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Nova era

Em um dos maiores desfiles da história do país, China defende memória e exibe modernização militar

Com presença de Putin, Kim Jong-un e diversos outros líderes do Sul Global, eventou confronta visões hegemonistas

03.set.2025 às 10h49
Pequim (China)
Mauro Ramos
Em um dos maiores desfiles da história do país, China defende memória e exibe modernização militar

Presidente russo, Vladimir Putin, presidente chinês, Xi Jinping, o líder coreano, Kim Jong Un, e o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, chegando à Torre da Tiananmen para o desfile militar que marca o 80º aniversário da Vitória do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa e da Guerra Mundial Antifascista - 3 de setembro de 2025. - Alexander Kazakov / POOL / AFP)

A Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa marcou “o primeiro triunfo completo da China sobre a agressão estrangeira na história moderna”, disse Xi Jinping em discurso na Praça da Paz Celestial, antes de dar início, na manhã desta quarta-feira (3) ao desfile militar de comemoração do 80º aniversário da vitória na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e da Guerra Mundial Antifascista.

O desfile, um dos maiores já realizados pelo país, teve duas partes além do discurso inicial: uma revista militar de Xi Jinping e uma marcha das tropas na Praça.

O evento defende a perspectiva oficial da história recente e apresenta a modernização militar do país, que envolve mudanças na estrutura das forças armadas e avanços em armamento e tecnologia, com mais de 80% das armas e veículos sendo apresentados pela primeira vez nesta quarta.

“A Guerra de Resistência do Povo Chinês contra a Agressão Japonesa é uma parte importante da guerra antifascista mundial. O povo chinês fez grandes sacrifícios nacionais e contribuiu muito para salvar a civilização humana e salvaguardar a paz”, disse Xi Jinping, cercado por 26 líderes internacionais, entre os quais o presidente russo, Vladimir Putin e o presidente da República Popular da Coreia, Kim Jong-un.

“Somente tratando uns aos outros com igualdade, vivendo em harmonia e ajudando uns aos outros, todos os países e nações poderão manter a segurança comum, eliminar as causas profundas da guerra e evitar que tragédias históricas se repitam”, reforçou o líder chinês.

Modernização militar

Um dos destaques dados pela China ao desfile de hoje – e que passou relativamente despercebido na mídia estrangeira – é que ele foi o primeiro realizado sob a liderança do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

A informação é relevante, já que faz parte de um dos principais elementos do Socialismo com Características Chinesas na Nova Era, como é chamado o período iniciado a partir do 18º Congresso do Partido, em 2012. Ali, Xi Jinping foi eleito secretário-geral do Partido e presidente da Comissão Militar Central, e no ano seguinte, presidente da China.

O período deu início a um processo de reforma militar que visa superar uma dupla liderança (do Estado-Maior e o Conselho de Estado) das forças armadas, e fundamentalmente seguir o princípio de Mao Zedong: “o Partido comanda as armas, nunca devemos permitir que as armas comandem o Partido”, expressado no artigo “Problemas da Guerra e Estratégia”, de 1938.

As reformas foram vistas como necessárias também para agilizar a modernização das forças armadas para fazer com que o exército chinês passasse de uma força tradicional focada na quantidade e nas operações terrestres, para uma força modernizada, focada na qualidade e em “operações conjuntas”, capaz de enfrentar e vencer guerras de alta tecnologia. Nesse processo, a proporção de efetivos militares nas Forças Terrestres caiu para menos de 50% em dois anos, de 2015 a 2017.

Além da centralidade no comando do Partido, outras duas forças se somaram nos últimos anos para cumprir o objetivo de ter uma maior coordenação. Ao Exército, Marinha, Força Aérea e Força de Foguetes, se somaram também a Força Conjunta de Apoio Logístico, criada em 2016 e que unificou os diferentes departamentos de logística de cada uma das forças, e a Força de Apoio à Informação, para integrar e otimizar as capacidades de informação do Exército de Libertação Popular a partir de 2024.

Ainda como parte da nova estrutura, todas as tropas em revista carregaram juntas a bandeira militar e a bandeira da Força Policial Armada (FPA).

Rejuvenescimento da nação chinesa

Todo esse processo de mudança está dentro da perspectiva do “rejuvenescimento da nação chinesa”, entendido pelo Partido Comunista não apenas como a modernização do país em si, mas como uma superação das mazelas e resquícios do chamado “Século da Humilhação”, que vai desde a Primeira Guerra do Ópio até a fundação da República Popular em 1949.

Nessa fase de rejuvenescimento está a recuperação dos territórios tomados pelas potências imperialistas nesse período: Hong Kong, que retornou em 1997; Macau, em 1999 e Taiwan, que estava sob domínio japonês, mas que não se reunificou com a China após a rendição japonesa em 1945.

Atualmente, as maiores ameaças à China, por parte principalmente dos EUA, têm a ver com a meta de reunificação de Taiwan com a China continental.

Os mísseis balísticos intercontinentais DF-61 são vistos durante um desfile militar que marca o 80º aniversário da vitória sobre o Japão e o fim da Segunda Guerra Mundial, na Praça da Paz Celestial, em Pequim, em 3 de setembro de 2025. | Greg Baker / AFP

Novos equipamentos

Os novos armamentos da China exibidos no desfile incluíram mísseis de cruzeiro (mísseis teleguiados de alta precisão), mísseis hipersônicos e duas formações de mísseis nucleares.

Os novos mísseis de cruzeiro são os ChangJian-20A, YingJi-18C e ChangJian-1000.

Seguindo a linha mencionada anteriormente, foi a primeira vez que mísseis de cruzeiro das unidades da Marinha, Força Aérea e Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular foram apresentados em formação conjunta em um desfile.

Os novos mísseis hipersônicos são YingJi-21, DongFeng-17 e DongFeng-26D.

Na primeira formação de mísseis nucleares, a China revelou suas forças estratégicas terrestres, marítimas e aéreas como uma tríade nuclear.

A tríade incluía o míssil de longo alcance baseado no ar JingLei-1, o míssil intercontinental lançado por submarino JuLang-3, o míssil intercontinental terrestre DongFeng-61 e um novo tipo de míssil intercontinental terrestre DongFeng-31.

A segunda formação de mísseis nucleares apresentou o míssil nuclear estratégico intercontinental chinês de combustível líquido, o DongFeng-5C, que possui um alcance de ataque global. A China o destaca com uma ferramenta de contra-ataque.

Editado por: Nathallia Fonseca
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