Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Brasil

Despedida

Silvio Tendler pautou utopia no cinema e documentou história do Brasil

Cineasta se destacou por retratar trajetórias de Jango, JK e Josué de Castro

05.set.2025 às 14h12
Recife (PE)
Afonso Bezerra
Silvio Tendler

Obra de Silvio Tendler preservou a memória de importantes pensadores da realidade brasileira - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Morreu nesta sexta-feira (5), aos 75 anos, o cineasta Silvio Tendler. Ele estava internado em um hospital em Copacabana, no Rio de Janeiro, e faleceu por causa de uma infecção generalizada.

Com cinco décadas de carreira, Tendler era conhecido como o “cineasta dos sonhos interrompidos”. Foi responsável por documentar, no cinema, a trajetória de presidentes, como João Goulart, o Jango, Juscelino Kubitsckek e intelectuais, como Josué de Castro, Oswaldo Cruz e Milton Santos. O filme sobre Jango está entre as maiores bilheterias da história do cinema nacional, considerado o sexto documentário mais assistido do país.

Temas cruciais para a soberania nacional também estiveram no repertório do cineasta. Em 2011, ele lançou O Veneno está na mesa, o primeiro filme da Trilogia da Terra. A obra trata sobre o uso de agrotóxicos pelo agronegócio brasileiro e como esses produtos contaminam a alimentação, além de apontar a importância da agricultura familiar camponesa para o país.

Em nota, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra(MST) lamentou o morte do cineasta e relembrou da contribuição dele para a luta pela reforma agrária.

“Silvio foi um dos maiores cineastas brasileiros, militante sempre aliado às lutas da classe trabalhadora. Registrou em tela a história de grandes lutadores do povo brasileiro. Como amigo do MST, uns de seus maiores legados são os dois filmes O Veneno Está na Mesa (2011 e 2014). Nestas obras, Silvio realiza uma das mais importantes denúncias do uso de agrotóxicos em nossa alimentação. As duas produções cumpriram um papel fundamental na denúncia do uso de agrotóxicos”, pontuou o movimento.

O trabalho de Silvio Tendler preservou a memória de importantes pensadores da realidade brasileira, como Josué de Castro, Carlos Marighela e Milton Santos. Ele também filmou temas como o golpe militar de 1964 e o papel das estatais no desenvolvimento nacional. Registrou episódios da luta do povo negro no Brasil e fatos sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

Um cineasta apaixonado pela história

Silvio Tendler nasceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de março de 1950. O início da relação com o cinema foi por meio dos cineclubes. Em 1968, ele tomou posso como presidente da Federação dos Cineclubes do Rio de Janeiro.

Na década 1960, realizou o seu primeiro filme, a respeito da Revolta da Chibata, movimento realizado, em 1910, por marinheiros contra os castigos aplicados pela Marinha do Brasil.

Com o golpe militar de 1964, o cineasta se exila no Chile e, de lá, segue para Paris, na França. No exterior, se dedicou aos estudos cinematográficos. Na década de 1970, se forma em história pela Université de Paris VII e participa da primeira turma do curso de Cinema e História organizada por Marc Ferro.

Nos anos 1980, Silvio Tendler fundou a Caliban, produtora de cinema que daria continuidade à estética e à abordagem iniciadas por ele nos anos 1960, com foco em biografias de lutadores povo, intelectuais e lideranças políticas.

Admiração

Artistas, intelectuais e lideranças políticas prestaram homenagens a Silvio Tendler. Na rede social X, a ex-deputada federal Manuela d’Ávila lamentou a perda de Silvio e disse que ele foi “um documentarista extraordinário”

A atriz Julia Lemmertz publicou, no Instagram, uma mensagem emocionada e destacou a contribuição de Tendler para a memória nacional. “Silvio Tendler se foi, deixando pra nós um legado imenso de documentários sobre a nossa história, um incansável olhar sobre o Brasil e suas batalhas, um homem de um valor imenso não só pro audiovisual, mas pro que nos resta de lucidez pra falar desse país.”

A jornalista Tereza Cruvinel recordou a parceria com o cineasta na TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). “Afora a admiração por sua obra, guardo a lembrança de boas parcerias que tivemos quando eu presidia a EBC/TV Brasil, que resultaram em obras como as séries Era das Utopias e Advogados contra a ditadura. Silvio era um incansável buscador da verdade.”

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) enalteceu a contribuição do cineasta para a memória brasileira. “Suas mais de 80 obras são um dos mais refinados exercícios de Memória que o Brasil possui – e lembrar, aprender e refletir sobre o passado é peça-chave para a construção do futuro que Tendler sonhava para o nosso país e nosso povo.”

O enterro de Silvio Tendler será no domingo (7), às 11h, no Cemitério Comunal Israelita do Caju, na zona portuária carioca.

Editado por: Monyse Ravena
[sibwp_form id=1]

Veja mais

Despedida

Silvio Tendler pautou utopia no cinema e documentou história do Brasil

Organização popular

Maduro ativa plano de segurança das ‘milícias comunais’; EUA chamam sobrevoo de caças venezuelanos de ‘provocação’

Neste momento

Putin: ‘Impossível chegar a acordos com Ucrânia sobre questões-chave’

REVITALIZAÇÃO

Em BH, 2º Festival da Onça chega ao fim de semana com shows, cortejos e feira gastronômica

5 de setembro

Oralidade e literatura: ‘É unir duas palhas para trançar o mesmo cesto’, diz escritora indígena

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • Cuba
    • EUA
    • China
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.