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Sinal amarelo

Venezuela anuncia mobilização contra o tráfico de drogas e se mantém ‘alerta’ sobre ameaças dos EUA

Ministro da Defesa disse que há navios e drones dos EUA na região e que Venezuela está observando movimentação

08.set.2025 às 13h51
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Venezuela anuncia mobilização contra o tráfico de drogas e se mantém ‘alerta’ sobre ameaças dos EUA

Maduro convocou os alistados na Milícia Nacional Bolivariana para ativar o que foram chamadas de “milícias comunais” - Foto: Prensa Presidencial

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, anunciou neste domingo (7) uma nova mobilização de militares para a fronteira com a Colômbia e para a costa venezuelana. A ideia é reforçar o combate ao tráfico de drogas e a proteção do território venezuelano. O ministro afirmou também que o governo está “alerta” com as ameaças militares dos Estados Unidos no sul do Caribe.

López disse que há navios e drones dos EUA na região e que a Venezuela está observando toda essa movimentação. “Esse é um povo que está vigilante, está alerta, não tem medo, não está assustado, mas está alerta contra toda ameaça que pode atentar contra a nossa soberania”, afirmou. 

Em discurso transmitido em cadeia nacional, López lembrou de um discurso do ex-presidente Hugo Chávez, ainda em 2011, que ele dizia que os EUA estavam tentando colocar a Venezuela como um agente do narcotráfico. O ministro reforçou que o país é vítima do tráfico e dos “grupos armados que nasceram na Colômbia na luta pela liberdade”. 

“Os meios de comunicação querem pintar a Venezuela como um problema e afirmam que protegemos esses grupos, sempre transferindo a responsabilidade para nós. Mas não produzimos drogas e isso já provamos de maneira exaustiva”, afirmou. 

A mobilização de militares terá duas frentes de atuação. A primeira será voltada para a chamada Zona Especial de Paz, um acordo bilateral entre Venezuela e Colômbia para enfrentar o tráfico de drogas e o cometimento de crimes na fronteira. López afirma que 25 mil militares da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) na fase 1 do programa.

Do lado venezuelano, a zona inclui os estados de Táchira e Zulia. Já do lado da nação irmã, será o Norte de Santander. A ideia é também ter uma cooperação energética para melhorar a rede de eletricidade, distribuição de gás e petróleo. O ministro disse que o operativo terá apoio de recursos navais e fluviais, drones e unidades de infantaria.

Além da mobilização na zona de paz, López afirmou que há também o deslocamento de tropas no mar do Caribe em outros estados da costa como Falcón, Nova Esparta, Sucre e Delta Amacuro. De acordo com ele, essa região é alvo do tráfico de drogas que sai do norte da Colômbia. 

Lopez enfatizou que estão em andamento operações de patrulha na Serra de Perijá para “comprovar” a inexistência de cultivos ilícitos.. 

O ministro encerrou seu discurso com uma alusão ao deslocamento de navios estadunidenses no sul do Caribe. Mesmo sem citar as tropas estadunidenses, ele afirmou que “ninguém vai fazer o trabalho por nós. Ninguém vai pisar nesta terra para fazer o que devemos fazer”.

Ameaças dos EUA

O discurso do ministro faz uma relação direta com a operação dos Estados Unidos na região. Há três semanas, a Casa Branca anunciou a mobilização de tropas para o sul do Caribe para “combater o narcotráfico”. Mas as declarações do presidente Donald Trump vieram acompanhadas de ameaças contra o governo venezuelano. 

A tensão aumentou na região nas últimas semanas, depois que os Estados Unidos subiram o tom contra o governo Maduro. A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.

Depois disso, agências de notícias internacionais começaram a noticiar o envio de navios militares para a região. Ao todo, seriam três embarcações com 4 mil soldados estadunidenses que foram deslocados ao sul do Caribe para combater o tráfico de drogas. Na terça-feira (26), o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino USS Newport News teriam sido incorporados à missão, além de uma nova tropa francesa, segundo a CNN.

Em resposta, o governo venezuelano anunciou que deslocaria uma tropa para o sul do Caribe e 15 mil soldados para a fronteira com a Colômbia. O presidente Nicolás Maduro promoveu, ainda, um alistamento em massa de voluntários à Milícia Nacional Bolivariana nas últimas semanas. 

A milícia bolivariana é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em diferentes contextos — urbano e rural. O grupo passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.

Na semana passada, a Casa Branca divulgou um vídeo nas redes sociais, no qual uma lancha aparece navegando e, minutos depois, explode ao ser atacada por uma bomba estadunidense. A publicação, no entanto, não tem detalhes como localização, horário, identificação da embarcação e muito menos quem fez o disparo da bomba. Caracas disse que o vídeo foi feito por Inteligência Artificial.

No final de semana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os Estados Unidos querem fazer uma mudança violenta de regime no país. O mandatário afirmou que Donald Trump deve abandonar essa ideia, que vem sendo encabeçada pela elite estadunidense.

Editado por: Maria Teresa Cruz
Tags: casa brancadonald trumpestados unidoseuanicolas madurovenezuela

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