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Início Internacional

Internacionalismo

Movimentos populares do Brasil prestam solidariedade à Venezuela contra ameaças dos EUA

Grupos pediram medidas efetivas da comunidade internacional e um posicionamento do governo brasileiro contra Washington

09.set.2025 às 13h41
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Alba Movimentos pede articulação internacional contra ‘operação midiática’ dos EUA na Venezuela

EUA anunciaram deslocamento de navios para o sul do Caribe há 21 dias - Martin BERNETTI / AFP

Com o lema “Em solidariedade à Venezuela e defesa da paz na América Latina e Caribe”, 18 organizações e 38 militantes assinaram uma declaração contra as ameaças dos Estados Unidos na região. O grupo exige o fim da presença de militares estadunidenses no sul do Caribe e pede uma manifestação incisiva do governo brasileiro contra a operação dos EUA.

“O Brasil também sofre uma dura ingerência, com a taxação de 50% em produtos exportados para os EUA, que pressiona o Judiciário para que não puna os fascistas que praticaram a intentona golpista contra a legalidade e o processo eleitoral brasileiro, numa clara ação contra a soberania nacional. Atuando em conluio com Washington para sancionar o país. Exigimos que os governos e parlamento brasileiros manifestem clara e firmemente contra essa escalada militar dos EUA”, afirma o texto.

A declaração foi assinada, entre outros grupos, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM).

O texto reforça a denúncia do governo venezuelano de que os EUA romperam o Tratado de Tlatelolco. O documento foi assinado no México em 1967 e ratificado pelos próprios Estados Unidos e definia que a América Latina e o Caribe seriam uma zona livre de armas nucleares.

A Venezuela, no entanto, denunciou na Organização das Nações Unidas (ONU) a presença de um submarino dos EUA com propulsão nuclear no sul do Caribe em meio ao que a Casa Branca tem chamado de operação contra o narcotráfico. 

O documento das organizações brasileiras também afirma que o deslocamento dos navios estadunidenses na região viola a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, adotada em 2014, pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), e representa uma afronta aos princípios fundamentais do Direito Internacional.

O texto também reforça que o Relatório sobre Drogas de 2025 da Organização das Nações Unidas (ONU) contradiz a narrativa de que o Caribe seja uma região de intenso fluxo de drogas. Segundo o documento, cerca de 87% da droga produzida na América do Sul sai pelo Oceano Pacífico e apenas 5% pelo Caribe.

Por isso, o documento pede que a comunidade internacional interrompa esta “perigosa ofensiva” que pode abrir um “novo ciclo de violência na região”. 

“Paz na Venezuela é paz na América Latina e no Caribe. A soberania de nossos povos não é negociável. Cada assinatura que apoia esta declaração é um ato de dignidade diante da interferência e um compromisso coletivo com a vida, a justiça social e a liberdade”, conclui o texto.

Ameaças dos EUA

Há três semanas, a Casa Branca anunciou a mobilização de tropas para o sul do Caribe para “combater o narcotráfico”. Mas as declarações do presidente Donald Trump vieram acompanhadas de ameaças contra o governo venezuelano. 

A tensão aumentou na região nas últimas semanas, depois que os Estados Unidos subiram o tom contra o governo Maduro. A porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos usariam “toda a força” contra a Venezuela. Antes, o Departamento de Estado havia aumentado a recompensa pela prisão de Nicolás Maduro para US$ 50 milhões e, sem apresentar provas, reiterou que o mandatário venezuelano seria chefe do Cartel dos Sóis, uma suposta organização criminosa, sobre a qual não há informações oficiais.

Depois disso, agências de notícias internacionais começaram a noticiar o envio de navios militares para a região. Ao todo, seriam três embarcações com 4 mil soldados estadunidenses que foram deslocados ao sul do Caribe para combater o tráfico de drogas. Na terça-feira (26), o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino USS Newport News teriam sido incorporados à missão, além de uma nova tropa francesa, segundo a CNN.

Em resposta, o governo venezuelano anunciou que deslocaria uma tropa para o sul do Caribe e 15 mil soldados para a fronteira com a Colômbia. O presidente Nicolás Maduro promoveu, ainda, um alistamento em massa de voluntários à Milícia Nacional Bolivariana nas últimas semanas. 

A milícia bolivariana é uma organização formada em 2009 composta por civis e militares aposentados em seus quadros. Eles recebem treinamento para defesa pessoal e fiscalização do território em diferentes contextos — urbano e rural. O grupo passou a compor uma das cinco Forças Armadas da Venezuela, que tem uma estrutura diferente do Brasil.

Na semana passada, a Casa Branca divulgou um vídeo nas redes sociais, no qual uma lancha aparece navegando e, minutos depois, explode ao ser atacada por uma bomba estadunidense. A publicação, no entanto, não tem detalhes como localização, horário, identificação da embarcação e muito menos quem fez o disparo da bomba. Caracas disse que o vídeo foi feito por Inteligência Artificial.

No final de semana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que os Estados Unidos querem fazer uma mudança violenta de regime no país. O mandatário afirmou que Donald Trump deve abandonar essa ideia, que vem sendo encabeçada pela elite estadunidense.

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: casa brancadonald trumpestados unidoseuanicolas madurovenezuela

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